- debaixo da condição de anonimato, é linear: “Sai o ministro, continuam as políticas, mas com um rosto mais humanista”, diz um gestor hospitalar.
- “As prioridades e as reformas estavam todas certas, o ministro é que deixou de ter condições para continuar a implementá-las”, complementa outro profissional de saúde.
- “Há o perigo de esta mudança poder dar um sinal de que as contas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) podem ser menos controladas”, sublinha um analista do sector.
- o presidente do Hospital de Santa Maria, Adalberto Campos Fernandes, sublinha a necessidade de “dar continuidade ao programa de Governo”, sob pena de arruinar o progresso que foi feito na reforma do funcionamento do SNS.
- Manuel Delgado considera que, “apesar de as políticas estarem certas, as críticas sistemáticas ao ministro da Saúde deixaram pouca margem política para a sua continuação”.
Para nós, só houve mudança de Ministro, porque a política estava errada, pelo menos na opinião do Primeiro Ministro, que é o Chefe do Governo.
Ou agora, substituem-se pessoas, quando elas desempenham uma função de gestão adequada? Se assim for, é uma decisão disparatada e até mesmo criminosa, para o país!
Isto é, substituem-se pessoas competentes? Algum Chefe ou Patrão faz isso? Evidentemente que não. Não estamos a ver o Engenheiro Belmiro de Azevedo ou o Dr. Ricardo Salgado, a despedirem gestores competentes e com resultados dados.
Evidentemente, que José Sócrates pode estar a cometer um erro crasso, se substitui Correia de Campos, porque este era impopular, mas vai continuar a implementar a mesma política com uma Senhora! Este erro custará muito caro, sobretudo aos portugueses.
Post Scriptum: Para nós, a política estava errada, pelas seguintes razões: 1) não atacou realmente as verdadeiras fontes de desperdício do Ministério da Saúde; 2) as contas do Ministério não estão controladas, como já referiu o Tribunal de Contas; 3) o SNS deixou de ser tendencialmente gratuito, para ser tendencialmente a pagar.