Sunday, November 29, 2009

Exercício canino faz bem

The average dog owner gets more exercise walking their pet than someone with a gym membership, a pet health care expert has claimed.

Researchers found animal lovers exercise their pet twice a day for 24 minutes each time – a total of five hours and 38 minutes a week. On top of that, the average dog owner also takes their pet out on three long walks each week adding another two hours and 33 minutes to the total. But in comparison, those without a dog spend an average of just one hour and 20 minutes per week exercising by going to the gym or heading out for a stroll or jog.

And almost half (47 per cent) of non-pet owners admit they do absolutely no exercise whatsoever.

Friday, November 27, 2009

A explosão da diabetes

A diabetes é uma doença difícil. A diabetes implica uma perda de qualidade de vida significativa. A diabetes tem tendência a aumentar, atendendo à má alimentação que as pessoas têm nos dias de hoje.

  • The number of Americans with diabetes may almost double in 25 years, and the annual cost of treating them may triple to $336 billion, according to a study published today in the journal Diabetes Care.
  • Without new programs to assure that people get health care to manage their condition, 44.1 million people in the U.S. will have diabetes by 2034, from 23.7 million today.
  • The number of diabetics on Medicare, the government plan for the elderly, will reach 14.1 million from 6.5 million today.
  • Diabetes drugs were the fourth-best selling medications in 2008, with $27.3 billion in global sales, according to IMS Health.
  • “To do nothing is going to be extremely expensive,” O’Grady said in a Nov. 24 telephone interview. “It’s going to mean millions of Americans continuing to get this disease and a lot of heartache.”.
  • The analysis by O’Grady and his colleagues included the impact of aging and obesity rates as well as the natural progression of the disease over time to come up with estimates on numbers and costs. They found diabetes treatment estimates of $113 billion this year would increase to $336 billion by 2033.

Este estudo é importante. Este estudo deveria ser feito em Portugal.

Apenas e só um aspecto lateral, mas de relevo: Copenhagen-based Novo Nordisk A/S, the world’s biggest maker of insulin, funded the study. The company sold $6.1 billion of insulin products in 2008.

Thursday, November 26, 2009

Os incentivos e os médicos

Os recursos humanos devem ser incentivados. Os recursos humanos devem ser motivados. Mas, os recursos humanos devem ter desempenhos adequados.

Vai-se dizendo por aí, que há poucos médicos em Portugal. Mais, importam-se médicos de Espanha, da Ucrânia, dos PALOP's, e até do Ministério da Saúde de Cuba.

Para nós, esta é mais uma falsidade. Os rácios não mentem. O rácio de número de médicos por 1.000 habitantes em Portugal está acima de vários países da União Europeia. Portanto, estamos perante mais uma falácia do Estado e da élite médica. Porquê? Porque há médicos a mais nos hospitais de Lisboa, Porto e Coimbra, e há médicos a menos em Alpiarça, Penedono ou Alijó! A média não mente. Faltam médicos nuns sítios, porque há médicos a mais nos outros.

Então porque não se incentivam ou motivam a ir para onde são necessários os médicos? Pois, cosmopolitismos!

Vejamos este paliativo da Dra. Ana Jorge: Os médicos que decidam trocar os centros urbanos pelo interior do país vão receber uma bolsa mensal de 750 euros, durante os anos de formação da especialidade que se seguem ao terminar do curso (internato).

Cadê os outros? Os que enchem o Hospital de Santa Maria ou o Hospital Egas Moniz, e que até têm pouco que fazer? Não há incentivos para irem para Ponte de Sôr? Porquê, Dra. Ana Jorge? Não chama a isto, o actual Governo, "mobilidade da função pública"?

Wednesday, November 25, 2009

O maior ataque ao doente da saúde

Isto é o primeiro passo para o ataque à liberdade de escolha do prestador de serviço de saúde: O Governo está a estudar a possibilidade de limitar as despesas de saúde que podem ser deduzidas em sede de IRS pelos contribuintes.

Porque não deixa o Governo, que os cidadãos escolham livremente o serviço de saúde que querem? Os que escolhem uma alternativa privada, pagando até mais dinheiro, libertam até o serviço público. Qual a razão de tentar impedir a escolha de serviço de saúde?

Se o Governo continuar por este caminho, então deveremos exigir o "opting-out", ou seja, aqueles que querem pagar exclusivamente do seu bolso os serviços de saúde, devem deixar de contribuir para o SNS. É uma questão de justiça.

SIDA: a negação da realidade

Primeiro lemos esta notícia: Portugal é apontado no relatório anual das Nações Unidas como o país da Europa Ocidental com a mais alta taxa de novas infecções com o vírus VIH. Que tem esta fonte: A informação do relatório da ONUSida e da Organização Mundial de Saúde (OMS) coloca Portugal no topo dos países com mais infecções na Europa Ocidental em 2008.

Depois, aparece a Coordenação de Portugal: a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida desmente estes dados.

Pior, a tal Coordenação Nacional para o VIH/Sida mete-se por caminhos enviesados: A coordenação nacional garante que "não há qualquer razão para afirmar que a incidência da infecção está a aumentar em Portugal" e acusa a ONU e a OMS de terem "confundido" notificações com diagnósticos. Segundo a coordenação nacional, o documento em que a ONUSida se baseia apresenta dados sobre as infecções notificadas em 2007, "o que implica a acumulação de infecções diagnosticadas em anos anteriores" e que corresponde a um "esforço" para conhecer os casos diagnosticados anteriormente e que "são tardiamente reportados às autoridades".

Para agravar, chuta-se com a barriga: De acordo com esta tabela, entre 2004 e 2007, o número de novos casos de sida desceu consecutivamente em Portugal, passando de 1764 para 894 em 2007. No entanto, a verdade é que o último relatório do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge revela um aumento de casos em 2008: os dados do Núcleo de Vigilância Laboratorial de Doenças Infecciosas mostram que foram diagnosticados 1201 novos casos de infecção por VIH, o que corresponde a um aumento de 307 novos casos relativamente a 2007.

Nós sabemos que o poder político e administrativo é hábil na leitura de estatísticas, sobretudo quando sabem que há em Portugal um contraditório muito fraco, por parte dos media, que na maioria dos casos nem sabe do que escreve.

Custa a esta gentinha da Coordenação aceitar que Portugal tem graves problemas com o VIH/Sida, e que nem por isso o problema tem estado a ser resolvido. Custa sempre a aceitar que aquilo que aquilo que se faz, não tem resultados nenhuns que justifiquem os lugares pomposamente ostentados!

Tuesday, November 24, 2009

Simplex nos óbitos

Com o conhecimento da causa de morte de cada pessoa, podemos e devemos investigar mais e melhor, de forma a prevenir as doenças que causam muitas mortes. A relação entre câncro e tabaco, ou a relação entre o consumo de gorduras e os acidentes vasculares, entre outras, só foi possível detectar através de investigação nesta área.

Por cá, vamos tendo conhecimento que o preenchimento dos certificados de óbito é, muitas vezes, pouco profissional. Cai-se muitas vezes na situação de que "morreu por causas cardíacas", sem a necessária explicitação. Pior, em doentes que morrem por causas múltiplas, escolhe-se casualmente uma das doenças.

Naturalmente, que esta falta de profissionalismo causa estragos à sociedade, porque não se chega a ter o necessário conhecimento sobre as causas de morte de uma parte significativa da população.

Agora, vai o Ministério da Saúde iniciar o processo do "Simplex do Óbito", tendo como objectivo reduzir as "imprecisões" no preenchimento na causa dos óbitos: Certificados de óbito electrónicos, que deverão estar em vigor em meados de 2010, permitirão descobrir as causas de morte indeterminadas e mal definidas, superiores a 13 por cento.

Nós temos dúvidas que a plataforma electrónica vá diminuir o mau preenchimento da documentação. O médico que preenche mal o certificado de óbito a caneta e papel, também o fará numa qualquer plataforma electrónica.

Apesar de não pensarmos que o "Simplex do Óbito" vá resolver a irresponsabilidade no preenchimento do certificado, saudamos que o programa simplex tenha chegado aos óbitos!

Estaremos atentos ao tempo que demorará a pôr isto em prática: Para tal, foi criada "uma aplicação informática segura que o médico preencherá e enviará para as bases de dados centrais do Ministério da Saúde (Registo Nacional de Utente e Direcção Geral da Saúde) e do Ministério da Justiça (Instituto dos Registos e Notariado)".

Sunday, November 22, 2009

O gato escondido de José Sócrates

Há muito tempo, nos idos de 1979, quando o SNS foi criado, era gratuito. Depois, nos meados da década de 80, arranjou-se uma frase lapidar: "o SNS é tendencialmente gratuito" (referência ao artº 64º da Constituição da República).

Os políticos portugueses habituaram-se a falar por meias palavras e através de meias-verdades. Ou se quiserem, os políticos vivem dizendo inverdades!

Vejamos a última etapa de um SNS para os que podem, e um SNS para os outros: “Deve haver igualdade e todos devem pagar em função das possibilidades.” Sócrates recusou explicar se vai alterar o financiamento do SNS ou o pagamento das taxas moderadoras.

Que o SNS era insustentável, já nós o sabemos há muito. Mas, a classe política (relembremos que José Sócrates esteve em funções governativas durante mais de 10 anos, nos últimos 15 anos) entretém os portugueses a dizer que não. O SNS está aí para durar, dizem eles, em versão de canto gregoriano.

Não estaremos longe de um SNS pago em função do rendimento de cada um. O problema é que quem paga muito, passa a escolher serviços melhores. E aí, só irá ao SNS aqueles que não têm escolha! Pois.

Friday, November 20, 2009

New cervical cancer screening guidelines

The advice is intended to cut down on unneccesary testing and reduce the risk of harmful invasive procedures to remove non-cancerous lesions that may show up on tests but often disappear if left alone, the group said.

The new recommendations overturn previous guidance, which suggested women should be tested yearly starting within three years of their first sexual intercourse.

In addition to waiting longer for a first test, the group said women over 30 with three consecutive normal test results can wait for three years before their next Pap.

Thursday, November 19, 2009

Os hospitais portugueses são perigosos

Não é novidade que nos hospitais se ganham doenças. Dito de outra forma, há vários tipos de focos infecciosos que atacam as pessoas que estão nos hospitais (profissionais, doentes e visitantes).

O que já é novidade é isto: Quase dez em cada cem doentes (9,8 por cento) contraem infecções nos hospitais em Portugal, indicam os resultados preliminares do último inquérito de prevalência ontem divulgados no Porto por Cristina Costa, da Direcção-Geral da Saúde.

E fazendo uma comparação internacional, aquele resultado é mau: Mesmo com estes números, Portugal está dentro das médias a nível internacional, que oscilam entre os quatro e os 12 por cento. É que não sabemos quem fará parte da média internacional. Farão parte apenas os países desenvolvidos (UE-27, Japão, Canadá, EUA, Austrália e afins)? Ou também os sub-desenvolvidos (Angola, Burkinafasso, Nigéria, Butão e afins)? Se nos tivermos a comparar com todos os países do mundo, estamos próximos da média pior.

Mas, como temos sempre Coordenadores para justificar tudo, não nos surpreende que se diga isto: no inquérito realizado em Março deste ano as definições de infecção hospitalar foram actualizadas e tornaram-se mais abrangentes, o que pode justificar uma parte do incremento.

Pior, as instituições de saúde continuam a ligar muito pouco à investigação: Também o número de hospitais que respondeu quase duplicou em relação a 2003 (114, públicos e privados).

Como a investigação em saúde em Portugal tem um nível de colaboração por parte das instituições baixo, dá nisto: Em Portugal, não há dados sobre a mortalidade provocada por este grave problema de saúde pública. Mas na Europa todos os anos cerca de quatro milhões de doentes contraem infecções nos serviços de saúde e 37 mil acabam por morrer.

Parece que sempre é melhor não se saber das coisas negras!

Wednesday, November 18, 2009

Efeitos da Gripe A

Lê-se: A venda online de medicamentos falsificados contra a gripe A por parte de um gangue virtual gerou milhões de dólares de lucro, denunciou ontem a Sophos, uma empresa britânica de software de segurança.

Anda meio mundo a enganar a outra metade. Pois anda: A empresa terá interceptado centenas de milhões de sites e de anúncios farmacêuticos falsos, muitos deles a tentar vender contrafacção de medicamentos antivirais como o conhecido Tamiflu.

No entanto, há o medicamento "oficial" para retardar a doença: Este antiviral é comercializado pela Roche Holding da Suíça, sendo reconhecido como a droga de primeira linha recomendada pela Organização Mundial de Saúde para tratar e retardar a progressão dos sintomas da gripe.

Tuesday, November 17, 2009

Quando fazer uma mamografia?

For many women, getting a mammogram is already one of life's more stressful experiences. Now, women in their 40s have the added anxiety of trying to figure out if they should even be getting one at all.

A government task force said Monday that most women don't need mammograms in their 40s and should get one every two years starting at 50 - a stunning reversal and a break with the American Cancer Society's long-standing position. What's more, the panel said breast self-exams do no good, and women shouldn't be taught to do them.

For most of the past two decades, the American Cancer Society has been recommending annual mammograms beginning at 40, and it reiterated that position on Monday. "This is one screening test I recommend unequivocally, and would recommend to any woman 40 and over," the society's chief medical officer, Dr. Otis Brawley, said in a statement.

Sunday, November 15, 2009

Dengue: uma ameaça terrível II

Esta ameaça imensa está à nossa porta: A guerra que as autoridades cabo-verdianas estão a travar para erradicar a dengue pode estar perdida. Segundo o médico e parasitólogo colombiano Edwin Pile, citado ontem pelo jornal local ‘A Semana’, "Cabo Verde corre o risco de ter a dengue como doença endémica", um perigo para a saúde pública.

Há cerca de 100 mil Cabo-Verdeanos a viverem em Portugal, a que se juntam outros tantos de gerações jovens já nascidas em Portugal, mas que mantém contacto permanente com Cabo-Verde.

Não podemos pensar, num mundo global, que o problema do dengue de Cabo-Verde, é dos Cabo-Verdeanos. Vejamos de onde veio o "dengue Cabo-Verdeano": Edwin Pile explica que "o vírus veio do Brasil", país onde a doença matou até Julho 166 pessoas. Trata-se de um tipo de mosquito que sempre esteve associado a epidemias por causa da sua constante e rápida taxa de evolução. "É o que está a acontecer em Cabo Verde, onde a epidemia vai passar para endemia, ou seja, nas próximas temporadas vão surgir casos porque não se vai conseguir, de maneira nenhuma, erradicar a doença", refere o especialista.

Por cá, fala-se da Gripe A.

Post Scriptum: não queremos deixar qualquer mensagem, ainda que subliminar, contra a presença de Cabo-Verdeanos em Portugal. Antes pelo contrário, a sua presença em Portugal tem uma história, e já faz parte de Portugal.

Friday, November 13, 2009

Cuidado com os hipocondríacos!

A doença dos porcos, também conhecida por Swine flu ou por Gripe A, ou ainda por, H1N1, faz parte da agenda mediática, sabe-se lá porquê!

Vejamos este caso de um patrão dos EUA que aproveita a onda do H1N1, para tirar partido da situação: Last week, my son's school was closed down because of an H1N1 outbreak there. A colleague's daughter also attends that school. Neither child has any flu symptoms, luckily. My colleague and I are also symptom-free. I'm assuming that if we were going to get sick, we already would have, since the incubation period is past.

Mas, o referido patrão dos EUA, segue os conselhos da OMS, do Dr. George e da Dra. Jorge, e não cede perante o "monstro da gripe suína": Nevertheless, my crazy boss sent my colleague and me home on "indefinite leave." When we asked why, he said he was doing it "as a precaution." Both my banished coworker and I are out of sick days now, so we're losing pay for no good reason. Is this legal?

Pois é, às vezes dá jeito a alguém, criarem-se bolhas mediáticas!

Thursday, November 12, 2009

As novidades da Farmácia

Chegou o novo Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Carlos Maurício Barbosa.

Cada um que chega de novo, quer logo marcar agenda: 1) criação de um seguro de responsabilidade civil que faça a cobertura dos riscos inerentes à actividade daqueles profissionais nas diversas áreas; 2) Outra proposta garantida do bastonário para a ministra da Saúde visa pôr fim à expansão das farmácias nos hospitais; 3) o bastonário vê "com toda a naturalidade" que alguns medicamentos de dispensa restrita dentro dos hospitais passem a estar à venda nas farmácias. É o caso de produtos para doenças oncológicas ou a sida.

Senhor Bastonário, welcome to the real world.

Tuesday, November 10, 2009

Dengue: uma ameaça terrível

A Gripe A pode ser perigosa. A Gripe A pode ser ameaçadora. Mas, o Dengue é terrivelmente ameaçador. Está a atacar os Cabo-Verdeanos: Sobe para 12 001 os casos suspeitos de dengue em Cabo Verde, doença que já matou seis pessoas. Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde há também 76 doentes com febre hemorrágica. Segunda-feira registaram-se 656 casos suspeitos de dengue e 11 de febre hemorrágica.

Não ganhamos nada com a criação de pânico. Mas, também ganhamos pouco, com atitudes que revelam perigos relevantes, quando eles afinal não são assim tão assustadores, como o fazem diversas autoridades de saúde pública em Portugal e noutros países desenvolvidos, no que se refere à Gripe A.

Isto sim, assusta: Pela primeira vez, a República de Cabo Verde depara-se com um surto de dengue que representa uma séria ameaça à saúde da população cabo-verdiana.

Sunday, November 08, 2009

Taxas "moderadoras" à beira da extinção

Apesar dos "ziguezagues" evidentes dos actuais detentores políticos: Depois de ter chumbado a revogação das polémicas taxas moderadoras no internamento e na cirurgia de ambulatório no início deste ano, o Executivo prepara-se agora para suprimir estes pagamentos.

É positivo acabar com algo que fazia pouco sentido. E pelas seguintes razões: 1) à partida estavam isentos do pagamento das taxas moderadoras de internamento e de urgência, quase metade dos portugueses (pensões mínimas, desempregados, rendimentos mínimos, etc.); 2) da restante metade de portugueses, uma parte significativa não pagava as referidas taxas, por incapacidade administrativa dos hospitais e por desrespeito pela obrigação imposta pela Lei.

Claro que o SNS é insustentável, sob ponto de vista económico e financeiro, mas não é com medidas paliativas de pagamento de serviços simbólicos que se vai controlar o "monstro"! Depois, a taxa moderadora deve ser para "moderar" consumos! Mas, moderar as idas às urgências dos hospitais? A não ser que se pense que ir ao hospital pode ser um "passatempo"!

Claro que a actuação do actual Governo não tem motivação na racionalidade dos argumentos, mas antes é apenas uma táctica política: o PS deixou então a promessa de rever estes pagamentos na legislatura seguinte (a actual). Uma intenção que não foi transposta para o programa eleitoral. Já a oposição deu mostras de que o assunto não ficaria na gaveta: o Bloco de Esquerda já anunciou a apresentação, na AR, de um projecto de lei para revogar as duas taxas moderadoras.

Saturday, November 07, 2009

O sonho de George e Jorge

An employee of the Saudi Arabian Health Ministry, right, is administered a swine flu vaccine during the launch of a swine flu vaccine campaign in Riyadh, Saudi Arabia, Saturday, Nov. 7, 2009.

Saudi Arabia's health minister said Saturday the kingdom will not ban anyone considered high risk for swine flu from performing the hajj pilgrimage this year.

Thursday, November 05, 2009

A dependência da droga

Tal como o alcool, o tabaco ou o jogo, a droga causa vício. Por variadas razões, o consumo de droga é crescente e intemporal. Associado à droga está também muito crime económico, nomeadamente relacionado com braqueamento de capitais.

Há quem advogue a liberalização do consumo de drogas, tendo como objectivo eliminar os incentivos económicos associados ao tráfico ilegal de droga. Qualquer coisa que assenta no exemplo da Lei Seca, nos idos de 1920 e 1930, nos EUA.

Vai-se lendo em alguma imprensa internacional, que Portugal é um bom caso, no que toca ao tratamento da questão da redução dos impactos do consumo de droga, porque há alguns anos saiu uma legislação que liberalizou parcialmente o consumo de algumas drogas chamadas "leves"!

Há sempre a leitura do "copo vazio" e do "copo cheio", relativamente às estatísticas que resultam de alguma análise de dados. Vejamos o que se tem passado em Portugal, segundo o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência:

1. Portugal continua entre os países da União Europeia que lideram a tabela quanto a consumidores de droga infectados com HIV, embora se tenha verifica um ligeiro decréscimo dos casos.
2. Em 2007, Portugal registou 670 casos novos de HIV sida entre os consumidores de droga injectada. Apesar deste número ter diminuído ligeiramente em relação a 2006, não foi o suficiente para Portugal deixar de ser um dos piores países da União Europeia.
3. Portugal está, juntamente com Espanha, Itália e França, entre os países com maior taxa de mortalidade entre os consumidores que se injectam.
4. Portugal é ainda apontado como uma das portas de entrada da cocaína da Europa, embora a Espanha continue a ser o país que mais intercepta esta droga.
5. "Os padrões de policonsumo de drogas são a norma e o consumo combinado de diversas substâncias é responsável pela maioria dos problemas ou complica-as", conclui o OEDT no relatório.
6. Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência considera que o modelo legal português de descriminalização do consumo de drogas não contribuiu para o aumento do consumo.
7. "Este programa está a funcionar há oito anos e os receios iniciais de que essa abordagem suscitasse um aumento do turismo da droga ou aumentasse os níveis de consumo não parecem ser confirmados pelos dados disponíveis", afirma o Observatório.

Apesar de gostarmos de uma forma liberal de vida, não somos daqueles que advogam que se deve encontrar um "pacotinho" no supermercado mais próximo! A ser assim, o Estado até cobrava mais IVA.

Nem nos revemos nos que afirmam que sociedade ancestrais, como a dos Incas, eram inteligentes e organizadas, e faziam do consumo da folha da coca um hábito.

Wednesday, November 04, 2009

Há médicos a mais em Portugal

A versão das Corporações é de que há médicos a menos em Portugal. Basta ver o rácio do número de médicos por 1.000 habitantes, e fácilmente se verifica que Portugal não tem um rácio mais baixo do que, por exemplo, a Finlândia! Relembre-se que a Finlândia não é própriamente um país com má qualidade de serviços de saúde.

No entanto, há doentes que têm que ir para Cuba fazer cirurgias oculares. Há médicos a actuar em Portugal, provenientes de Cuba, de Espanha, da Ucrânia, dos PALOP's, etc.

Depois, há mais estes, que pagam do seu bolso, o curso no estrangeiro, mas querem o "lugarzinho" garantido: Os estudantes de Medicina no estrangeiro lamentam que a ministra da Saúde nada tenha feito, dez meses depois, quanto à promessa de que estes alunos podiam acabar o curso em Portugal.

Portugal é uma festa! Para além do cozido à portuguesa, há pastéis de nata, bom vinho e muito Sol. Já agora, os Hospitais de Lisboa, Porto e Coimbra, estão cheios de médicos, que por acaso poderiam ser úteis em Sátão, Monsaraz ou em Alcoutim!

Tuesday, November 03, 2009

Almost 50% Of 11-16 Year-Old Girls Dieting

The researchers found a watershed after the age of 10 when it came to appearance. Among seven to 11-year-olds, 2% were unhappy with their appearance but this rose to 11% of 11 to 16-year-olds.

Cheryl Cole is by far the most popular female role model among 11 to 16-year-olds. Half as many girls in this group chose model Katie Price, aka Jordan, and fewer than one in 10 favoured America's First Lady Michelle Obama or Olympic athletes Kelly Holmes and Rebecca Adlington.

Sunday, November 01, 2009

A partidocracia do Ministério da Saúde


No início de 2005, o Professor Correia de Campos era Ministro da Saúde, tendo como principal activo, o facto de pertencer à Escola Nacional de Saúde Pública. Da sua equipa, faziam parte dois técnicos relacionados com a saúde: o Dr. Francisco Ramos, também oriundo da Escola Nacional de Saúde Pública, e a Dra. Carmen Pignatelli, oriunda do Programa Saúde XXI.


Com a saída do Professor Correia de Campos, veio o Dr. Manuel Pizarro com a Dra. Ana Jorge. O que tinham ambos em comum? O facto de serem médicos! Longe vão os tempos em que o facto de apenas se ser médico era razão suficiente para se ser Ministro da Saúde. Contudo, para quem gosta de olhar para a escassez dos recursos que existem na saúde, ficou a satisfação com a manutenção do Dr. Francisco Ramos. Pelo menos, ficou um pequeno "aval" de que as Corporações ávidas da saúde, teriam alguém que os tentaria colocar na linha!

Agora, o Dr. Francisco Ramos regressa à Escola Nacional de Saúde Pública. E quem o substitui? Este Senhor: o estreante Óscar Gaspar, vindo directamente do gabinete do primeiro-ministro.

Em resumo: em 2005, o Ministério da Saúde era constituído por 3 responsáveis com passado profissional na área da saúde; em 2009, o Ministério da Saúde é constituído por 2 médicos e por um ex-assessor do Primeiro Ministro.

Não se avistam melhorias para os contribuintes no Ministério da Saúde. Avista-se um descontrolo económico-financeiro no Ministério da Saúde, o que será sempre uma excelente notícia para as tais Corporações!