Sunday, September 29, 2013

Crónicas de uma nação em sufoco

É habitual, ouvir várias classes a queixarem-se. São os funcionários públicos. São os militares. São os polícias. São os sindicalistas. São os empresários. São os médicos. São os enfermeiros. São os pensionistas. Todos reclamam. Todos não querem perder direitos, mordomias, ou regalias.

Os credores da nação, já reafirmaram por várias vezes, que não aceitam o perdão da dívida. Se houver perdão da dívida, a nação ficará no rol das nações incumpridoras, com as inerentes cargas internacionais.

Só os contribuintes portugueses, que têm das maiores cargas fiscais do mundo, não se queixam. Ou pelo menos, não fazem greve ao pagamento de impostos, nem se manifestam publicamente contra o ataque aos contribuintes sérios, uma espécie sofredora.

Até estes cidadãos querem ser um fardo ainda maior para o contribuinte português suaveo Ministério da Saúde não perdoa uma dívida de 59 milhões de euros ao Serviço Regional de Saúde pelo tratamento de doentes açorianos em hospitais do continente.

O que querem os açorianos, numa época de estrangulamento de uma nação sem forças e sem capacidade de inverter uma falência causada por incompetências e por desvios vários?

Friday, September 20, 2013

Contra factos não há argumentos

Num país medianamente remediado, os recursos têm que ser racionalizados e até racionados, por muito que isso custe a muita gente. Portugal não tem ouro, ou petróleo. Portugal não tem marcas globais. Portugal tem um tecido empresarial pouco competitivo. Só resta ao país, gerir bem os recursos que tem. A não ser assim, o passado pobre estará à espreita.

Estes são bons exemplosNo final da semana passada foi noticiado que os Portugueses gastaram menos 50 milhões de euros em medicamentos desde o início do ano até ao mês de Maio, em comparação com o ano de 2012. O Serviço Nacional de Saúde terá também, no mesmo período, poupado 62,5 milhões de euros em comparticipações.

Naturalmente que falta ver, se nesse período, a saúde dos portugueses ter-se-á mantido ou não.

Friday, September 13, 2013

Esperança média de vida: a face do desespero


Enquanto Angola gosta de alardear o seu potencial económico, sobretudo assente no facto de ser o segundo maior produtor de petróleo de África, existe um lado sinistro ocultado pelo boom petrolífero: Angola ocupa a segunda posição mundial na tabela da taxa de mortalidade de menores de cinco anos, com 164 mortes infantis em mil crianças nascidas vivas, indica a UNICEF num relatório hoje divulgado.

Outros países lusófonos não estão muito melhor: De entre os países lusófonos, segue-se a Guiné-Bissau, na 6.ª posição ex-aequo com a República Centro-Africana, com uma taxa de mortalidade de menores de cinco anos (TMM5) -- que representa, nos termos da definição dos indicadores da UNICEF, "a probabilidade de morrer entre o nascimento e exatamente cinco anos de idade, por mil nascidos vivos" -- de 129 crianças em 2012, contra 158 crianças em 2011 e 243 em 1990. Moçambique classifica-se no 22.º lugar da lista, utilizada como "principal indicador dos progressos em direção ao bem-estar da criança", com 90 crianças entre cada mil nascidas vivas a terem elevada probabilidade de morrer nos primeiros cinco anos de vida, em 2012, em contraste com as 103 que se encontravam nessa situação em 2011 e as 226 em 1990, indica o documento.

Wednesday, September 11, 2013

Evolução fundamental na saúde em Portugal

Há muitos rácios importantes para avaliar um sistema nacional de saúde. Contudo, há dois rácios que ilustram bem se a saúde de uma nação vai bem ou mal, e que são, a esperança média de vida e a mortalidade infantil.

Quanto à mortalidade infantil, Portugal ainda vai bem: O relatório sobre as desigualdades na saúde na União Europeia indica que a média entre os 27 no que diz respeito à mortalidade infantil caiu de 5,7 mortes por cada 1000 nados-vivos para 3,9 em dez anos, o que coloca Portugal na sexta posição dos países com menos mortes infantis, lugar partilhado com Espanha e Chipre.

Quanto à esperança média de vida, as coisas estão a piorarQuanto à esperança de vida saudável, Portugal estava na 22ª posição em 2011, com os homens a poder ter 60,7 anos de vida saudável e as mulheres 58,7 anos, ambos valores abaixo da média dos 27: 61,8 e 62,2 anos, respectivamente.

Thursday, September 05, 2013

Exclusividade, naturalmente!

Na generalidade das profissões, as pessoas que trabalham por conta de outrem, têm apenas um patrão. No sector da saúde, não é assim, porque os lobbies são poderosos. E aí, vemos os hospitais vazios, logo após as 12h30m, pois, à tarde, tem que se ir para a Clínica privada.

Agora, retoma-se esta velha temáticaEm entrevista à TVI 24, o líder socialista, António José Seguro, assumiu que, se vier a governar, os trabalhadores na área da saúde terão de escolher entre o sector privado e o sector público.


É evidente que qualquer entidade patronal está livre de definir a sua forma de contratação. Assim como, os trabalhadores estão livres de escolherem caminhos. Ou seja, os que querem servir no SNS, deverão estar apenas por lá. Quem quer ter o seu negócio privado, poderá dedicar-se integralmente ao mesmo.

Monday, September 02, 2013

Smokers Who “Survive to 70″ Lose Many Years of Life


According to a recent press release at the European Society of Cardiology (ESC), individuals who smoke are at considerable risk of mortality, regardless of their age. Until recently, thorough epidemiological studies had not been conducted to determine the relationship between smoking in older generations and mortality risks. However, researchers claim that individuals who survive to 70 years of age are still at risk, and will lose many years of life.

Two research scientists, Dr. Jonathan Emberson and Dr. Robert Clark seized the opportunity to track the health and lifestyles of elderly males, between the age of 66 and 97; 7,000 of these individuals were taken from a population of subjects that took part in a Whitehall study of civil servants from London.
The study calculated what it classified as hazard ratios for each member of the studied population, and factored into the equation the degree to which smoking impacted a subject’s mortality. These results were adjusted to reflect a variety of factors, including an individual’s age, employment status and clinical history of cancer and vascular disease.
Overall, more than 70% of the participants died during the study, which lasted a duration of 15 years, representing a figure of 5,000 men. The two researchers found a hazard ratio of 1.5 for smokers, which denotes a 50% higher death rate in smokers, relative to their non-smoking counterparts.