Sunday, May 26, 2013

O que é uma beterraba?



Réalisée dans les écoles au cours du premier trimestre 2013, une enquête indique que les enfants ne boivent pas assez d'eau, consomment trop d'assaisonnement, ignorent de nombreux fruits et légumes et la composition des aliments transformés comme les frites ou les nuggets.

A table près d'un enfant sur quatre boit du sirop, du jus de fruit ou du soda et seulement 20 % disent ne jamais rajouter de sel ou du sucre dans leur plat. Quant aux sauces mayonnaise et ketchup, ils sont 10 % à déclarer en rajouter systématiquement.

Parmi les fruits et légumes, si les jeunes reconnaissent facilement les poires, les pastèques et les carottes, en revanche ils sont 87 % à ne pas savoir ce qu'est une betterave. Un écolier sur trois ne sait pas non plus identifier un poireau, une courgette, une figue ou un artichaut.

Enfin, un quart d'entre eux ignorent que les frites sont faites à partir des pommes de terre. Quant aux chips, jambon et nuggets, ils sont environ 40 % à ne pas savoir d'où ils viennent et près de la moitié d'entre eux ne sait pas l'origine du steak haché ou du jambon de leur assiette. Quant aux pâtes, ils sont seulement un tiers à savoir comment elles sont faites.

Blood donation is valuable, so why not pay donors?


For nearly 40 years, efforts to compensate people for donating blood have been discouraged by the World Health Organization. In the United States, the American Red Cross says “all blood collected for transfusion in the United States must be from volunteer donors.”

But the authors of an essay published in Friday’s edition of Science challenge the rationale for such policies, which presume that the highest-quality blood comes from altruistic donors. The types of people who would donate blood only if offered compensation (i.e. intravenous drug users) are more likely to be people with bloodborne infectious diseases (i.e. HIV or hepatitis) — or so the thinking goes.

Such concerns are unfounded, write Nicola Lacetera, Mario Macis and Robert Slonim. Among the reasons:

* Donated blood can be screened to make sure it’s safe to use for transfusions.
* By offering incentives to those who show up for a blood drive rather than those who actually donate, there’s little incentive for would-be donors to lie about their health history.
* A field trial in Argentina that offered supermarket vouchers worth roughly $11.50 or $19.20 (in U.S. dollars) boosted blood supply without having any effect on safety.
As the Argentina trial showed, financial incentives work. The economists reviewed 19 cases of “incentive items” being offered to encourage people to donate blood, including coupons, T-shirts, lottery tickets and an extra vacation day. In 18 of those 19 cases, the enticements worked — and the more the reward was worth, the more blood donation increased. The only “incentive” that was a dud was a free cholesterol test.

Tuesday, May 21, 2013

Eutanásia geracional

A hecatombe persiste. Era esperada. Restam-nos os detalhes. Agora, o conceito de "eutanásia geracional"A ARS do Norte divulgou um «indicador» que sugere um máximo de cinco fármacos para doentes acima dos 75 anos, explicando hoje ser esse o número limite «definido internacionalmente» para evitar o agravamento do risco de interações medicamentosas.

O Senhor Presidente da República está próximo da idade determinada pela ARS-Norte: nascido a 15 de Julho de 1939, perfazendo próximamente 74 anos. Na fase terminal do seu mandato, terá o Prof. Cavaco Silva direito a mais do que cinco fármacos por dia?

Sunday, May 12, 2013

Retalhos da vida de uma médica


A coisa está dura. Não vai ficar melhor. Mas, há gente que ainda brincaUma médica de serviço no hospital de Santarém foi surpreendida a jogar computador por uma utente que estava há mais de uma hora à espera para ser atendida no serviço de urgências, sem nenhum outro doente à sua frente.

Apesar do estado comatoso da nação, há quem insista em lutar: A queixosa, Mara Cardoso, que ainda conseguiu tirar uma fotografia com o seu telemóvel à caricata situação, vai apresentar queixa na Ordem dos Médicos e desconfia da validade da exposição que preencheu no Livro de Reclamações que lhe entregaram.

Tudo isto se passa num hospital público: Foram também pedidos esclarecimentos ao Conselho de Administração do Hospital de Santarém, que ficou de devolver o contato, mas não o fez até ao momento.

Pior, foi o tratamento prestado pela prestadora de serviço:"Ainda se exaltou, discutiu comigo e disse-me que eu podia bem esperar duas horas, uma vez que tinha pulseira verde", conta a utente.


O que não tem remédio, remediado está!

Wednesday, May 08, 2013

Médicos: finalmente, um caminho

É verdade. A vida está má. Portugal faliu. Por muito tempo. Não vale a pena, chorar. Não vale a pena, parar. É preciso avançarO ministro da Saúde brasileiro anunciou planos para recrutar milhares de médicos estrangeiros para trabalhar em regiões remotas e onde há maior carência de clínicos no país. A maioria, cerca de seis mil, serão cubanos, mas Alexandre Padilha abriu também a porta ao recrutamento de profissionais de Portugal e Espanha.

Aliás, os próximos patrões dos jovens médicos portugueses, até os elogiam: "Como ministro da Saúde, não vou ficar vendo a situação de Espanha e Portugal – que têm médicos de muita qualidade, que falam português e que vivem uma situação de 30% de desemprego – sem pensar em alternativas de intercâmbio para trazer esses profissionais", anunciou o governante na última terça-feira.

Um outro português emigrado, tão do agrado do Ministro da Saúde do Brasil: As fotografias foram divulgadas pelo próprio Ministério da Saúde do Brasil. Mostram uma reunião de trabalho entre a Octapharma, uma empresa farmacêutica sediada na Suiça, o ministro brasileiro da Saúde, Alexandre Padilha e José Sócrates. Um encontro que decorreu em Brasília, no início de Fevereiro. O ex-primeiro ministro português é, desde dia 1 de Janeiro, presidente do conselho consultivo para a América Latina da multinacional farmacêutica.

Friday, May 03, 2013

Fazer o mesmo, com menos

Após a falência da nação, não há outra hipótese. Até porque, desenganem-se aqueles que acreditam no linguajar dos políticos do poder e da oposição. Nenhuma falência se resolve em poucos anos. O estado comatoso da nação vai demorar gerações.

Sendo assim, só resta trabalhar o mesmo, por menos dinheiroOs hospitais-empresa (EPE) vão perder pelo menos 160 milhões de euros de financiamento no próximo ano. A transferência do Orçamento do Estado para estas unidades de saúde será - e de acordo com as últimas previsões do ministério tutelado por Paulo Macedo - de quatro mil milhões de euros em 2014. Para o ano seguinte a dotação dos hospitais deverá manter-se e só em 2016 está previsto um aumento ligeiro do financiamento, em 24 milhões de euros.

Naturalmente que quem irá pagar esta factura, serão em primeira instância os utilizadores dos hospitais, vulgo doentes. Pois, quem por lá trabalha, provavelmente não vai gostar da situação e vai trabalhar menos. Ou se quisermos, vai ser menos eficiente. O ciclo que deveria ser virtuoso, vai ser vicioso. Os portugueses foram historicamente um povo ingénuo. A ingenuidade não tem que ser má, mas tem sempre um preço a pagar.