Tuesday, June 28, 2011

Primeiro: o doente

Se não existirem doentes, não são necessários serviços de saúde. Os serviços de saúde têm que ser definidos em função dos interesses dos doentes, e não em função dos interesses dos médicos, dos administradores hospitalares ou de outros interesses, mais ou menos ocultos.

  • Utentes vão passar a poder escolher o médico de família.
  • Programa do Governo prevê o alargamento da gestão dos centros de saúde aos grupos privados.
  • O programa do Governo, hoje entregue no Parlamento, promete "introduzir liberdade de escolha em determinadas áreas e serviços, de forma prioritária nos Cuidados Primários" (centros de saúde e unidades locais de saúde).

Monday, June 27, 2011

Os restos da miséria lusa

Desde o fim do Império Colonial português, Portugal tem tentado criar uma teia lusa a nível global. Infelizmente, os resultados não são os melhores, apesar de muitos dos países de língua portuguesa serem até bafejados pela Mãe Natureza. Vejamos o que se passa, por exemplo, em Moçambique:
  • O relatório de 2010 sobre "Pobreza Infantil e Disparidades em Moçambique"  refere que 44 por cento das crianças moçambicanas sofrem de desnutrição  crónica e a média mais alta regista-se na província de Cabo Delgado, com  59 por cento dos menores a enfrentar esse problema.
  • A situação da criança em Moçambique é também grave ao nível da mortalidade  infantil, pois 141 crianças entre mil morrem antes de completar cinco anos.  Dessas mortes, 33 por cento são provocadas por malária, aponta a UNICEF.
  • Em todo o país, indica o relatório, 48 por cento das crianças passam  por pelo menos duas ou mais privações severas, 11 por cento das raparigas  com idades entre 11 e 15 anos estão infetadas pelo HIV/SIDA e 70 por cento  dos alunos conhecem casos de abuso sexual nas suas escolas.
  • A UNICEF constatou na sua pesquisa que 52 por cento de raparigas com  menos de 18 anos estão casadas e 22 por cento de crianças entre 5 e 14 anos  trabalham.
O que é que Portugal tem que ver com isto? Tem, e muito.

Entretanto, lemos isto: Além do aumento do custo de vida, a EIU adverte que a explosão mineira, liderada pela extração de carvão na província de Tete pelas grandes empresas mundiais, poderá "acentuar as desigualdades e aumentar a frustração entre a maioria da população", que não beneficia diretamente.

Family Doctor

They're overwhelmed with patients and paperwork and they're leaving the field. Solutions could include patient-centered medical homes, healthcare coaches and fee changes. The days of the old-fashioned family doctor who knows us intimately and treats our kids — and our grandkids — are fading fast. Instead, we're more likely to find ourselves searching for a doctor who will take our insurance, then waiting weeks for an appointment and hours in the waiting and exam rooms. Our doctor will rush in and rush through a series of pokes and prods and a checklist of questions, check off some codes on our record, then rush out again. None of this makes us very happy — or, for that matter, the doctor either.

Wednesday, June 22, 2011

A banalização da fraude

Vai-se lendo na imprensa internacional que "os gregos são sornas", isto é, não gostam de trabalhar, passam muito tempo ao Sol, e aceitam o trambique como forma de vida. Este tipo de comportamento leva inapelavelmente ao descrédito, ao relaxe e ao fim de sociedades organizadas. Portugal não é a Grécia, mas não está longe disso:

1. "Se porventura estiverem médicos envolvidos nós cá estaremos para instituir severas penalizações a esses médicos que de forma tão grosseira estariam a ferir o código de ética e deontológico dos médicos", disse José Manuel Silva, comentando dados divulgados em relatórios da Inspecção-Geral das Finanças e da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde.

2. O bastonário da Ordem dos Médicos sublinhou que até ao momento não se confirma o envolvimento dos médicos e como exemplo referiu o caso dos médicos falecidos que continuam a prescrever receitas.

3. De acordo com José Manuel Silva, "as receitas e as vinhetas são fáceis de falsificar" pelo que deve existir mais rigor a conferir os dados e "as punições têm de ser exemplares".

4. "Para um valor de comparticipação do SNS de três milhões de euros, cerca de 1,2 milhões de euros (40% daquele valor), foi identificado como potencialmente irregular", pode ler-se no relatório de atividades da IGF.

Este tipo de situação banalizou-se, tal como na Grécia. Normalmente, as pessoas de bem, não querem estar envolvidas com trambiqueiros ou vigaristas. Ou Portugal penaliza severamente este tipo de comportamento, ou nem a Grécia será o nosso futuro, talvez seja mais a América Latina ou mesmo a África.

Monday, June 20, 2011

Grandes portugueses

Numa altura de profunda descrença da sociedade portuguesa, de um evidente apagamento da chama e de um quase fim à vista da nação, ainda há quem seja bom em Portugal. O Professor Manuel Antunes é um médico, cirurgião e professor universitário de craveira internacional, e não deixa de ser frontal, claro e rigoroso, como os melhores:
  • O cirurgião e professor universitário Manuel Antunes defendeu hoje, dia 17, o fim “da promiscuidade” entre os setores público e privado na Saúde, e a redução progressiva do pessoal, em especial de médicos.
  • “Nunca será possível resolver o problema da falta de produtividade e da qualidade de atendimento dos hospitais quando cada um dos setores não for individualizado e profissionalizado”, afirmou.
  • Manuel Antunes, igualmente diretor de serviço nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), salientou que atualmente três quartos dos médicos estão no setor público e a maioria destes também no privado. “Não é lógico nem aceitável que os mesmos agentes controlem a prestação no setor público e no setor privado num sistema em que a oferta gera a procura e não ao contrário, como no resto do mercado”, referiu.
  • Sendo um dos problemas do SNS o seu elevado orçamento, Manuel Antunes defende um aumento do uso de medicamentos genéricos, dos atuais 20 por cento para “pelo menos 50 por cento”, e a “redução progressiva do pessoal”.
  • “O Estado não pode continuar a garantir emprego aos profissionais de saúde, especialmente aos médicos”, frisou, lembrando que os custos com pessoal representam metade do orçamento da Saúde.
  • O médico defende ainda que os médicos devem estar no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em dedicação exclusiva, considerando ainda que “o atual sistema de convenções fere o princípio do mercado, em que a qualidade gera a procura, porque os mesmos agentes controlam simultaneamente a oferta e a procura”.
  • “Aos agentes do Estado não deve ser permitido o acesso a convenções ou a qualquer forma de prestação de serviços ao setor público enquanto participantes do setor privado”, acentuou.
  • “Atualmente é quase impossível gerir o Serviço Nacional de Saúde numa perspetiva de eficiência – eu tenho muita pena do ministro que por aí vem porque na situação atual vai tornar-se mesmo impossível – além do mais o sistema assenta num quadro legislativo incoerente, ambíguo, cheio de remendos e é extremamente despesista, burocrático, lento e ineficiente”, observou.
  • “A questão essencial a que é necessário urgentemente responder é se devemos viabilizar o SNS, ou encontrar alternativas, e neste caso se estamos preparados para isso”, sublinhou.
Não precisa dos nossos elogios, o Professor Manuel Antunes, mas é em alturas destas que se vêem os melhores a emergirem, perante um caudal de mediocridade generalizado.

Sunday, June 19, 2011

A Gestão chegou à João Crisóstomo

Fonte: aqui.

Actual administrador do Banco Comercial Português, Paulo Macedo foi também vice-presidente do conselho de administração de várias empresas ligadas ao grupo BCP, entre as quais os seguros de saúde Médis, que administrou entre 2001 e 2004. O seu conhecimento profundo do mundo dos seguros é a única relação com o sector que se lhe conhece. Se essa parte do currículo profissional de Paulo Macedo vai servir para diminuir os gastos do Serviço Nacional de Saúde, favorecendo a opção pelos seguros de saúde privados, desconhece-se - mas, evidentemente, a suspeita já está a ser invocada à esquerda. No entanto, a nomeação de Paulo Macedo foi festejada por todas as corporações da saúde: do bastonário da Ordem do Médicos (que, não obstante, preferia um médico) ao bastonário dos Enfermeiros e ao presidente da Associação Nacional de Farmácias, João Cordeiro.

Wednesday, June 15, 2011

Portugal tem excesso de hospitais

Quem o diz é este Senhor: O presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) defende que Portugal tem excesso de hospitais e considera que é necessário encerrar algumas unidades sem que se ponha em causa o acesso dos cidadãos aos cuidados.

E nós concordamos. Contudo, estamos em crer que o corte não vai ser feito onde existe excesso de oferta hospitalar, como seja em Lisboa, Porto e Coimbra.

Aliás, o Senhor Presidente da ERS dá o mote: Na opinião do presidente da ERS, encerrar "meia dúzia de pequeníssimos hospitais não causa problemas graves às pessoas".

Para nós, a questão coloca-se mais neste simples raciocínio:

- Os concelhos de Amadora e de Sintra, que abrangem cerca de 700.000 habitantes, têm apenas um Hospital.
- O concelho de Lisboa, que não deve ter mais do que 700.000 habitantes, tem no mínimo em funcionamento neste momento: Hospital de Santa Maria, Hospital de São José, Hospital Egas Moniz, Hospital Pulido Valente, Hospital São Francisco Xavier, Hospital D. Estefânia, Maternidade Alfredo da Costa, Hospital dos Capuchos e mais alguns que por aí ainda existem como o Hospital Júlio de Matos e o "já encerrado" Hospital Miguel Bombarda (mas que ainda dá "emprego" a umas dezenas de pessoas, que parece que não encontram outro sítio para onde ir).

Gestão, no Ministério da Saúde? Onde?

Comportamentos malvados

Quem gere o bem público, tem que ter em consciência de que a coisa pública não é de alguns, mas que é de todos. Em Portugal, criou-se a ideia de que se é público, é de todos e não é de ninguém. E assim sendo, não há responsabilidade sobre os actos realizados.

Este caso relacionado com o Instituto Português do Sangue tem comportamentos malvados, contra o bem público e em particular o Contribuinte. Se não, vejamos:

1. Quase metade do sangue recolhido em Portugal não é aproveitado porque não existem condições para a separação nos vários componentes. Um concurso para adjudicar esse processamento está parado há dez anos. Mas o problema, diz Beleza, está no processamento do plasma, cujos componentes fraccionados, como o concentrado de eritrócitos ou de plaquetas, entre outros, são usados em patologias ou cirurgias específicas. “Não temos indústria farmacêutica que o faça. O processo foi impugnado várias vezes, está bloqueado há dez anos. E são derivados caríssimos”, diz o responsável.
2. Portugal destrói o plasma do sangue que recolhe devido a problemas com um concurso que obriga o Instituto Português do Sangue (IPS) a gastar anualmente 70 milhões de euros a adquirir este produto de saúde, segundo o seu presidente.
3. O presidente do Instituto Português do Sangue, Álvaro Beleza, confirma que metade do sangue que é recolhido em Portugal não é aproveitado. A denúncia tinha sido feita na edição desta manhã do Jornal de Notícias pelo presidente da Federação das Associações de Dadores de Sangue, Joaquim Moreira Alves, e foi agora confirmada por Álvaro Beleza. A repórter Arlinda Brandão registou as justificações de Álvaro Beleza.

Obviamente que não temos nada contra o Instituto Português do Sangue. Temos contra esta gente que há 10 anos finge que faz coisas, e que desaproveita recursos de todos. O que é isto?

Pior, apesar desta malvadez, o Instituto Português de Sangue quer incentivar a recolha de sangue. O que quer esta gente? Fazer dos outros parvos, sistemáticamente? É isto que é ser gestor do bem público?

Monday, June 13, 2011

Farwest em Portugal

Nada que nos espante: A Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS) - uma entidade pública que apoia o Ministério da Saúde na gestão do setor - é suspeita de várias irregularidades financeiras.

Tudo normal, e banal, em muitos serviços públicos: Situações como faturação não justificada, utilização de veículos do Estado para fins particulares, abuso no re-embolso de faturas de telefones domiciliários e de telemóvel e recurso ao ajuste direto sem auscultar várias entidades para adquirir bens e serviços foram detetadas pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) numa auditoria, ao exercício de 2009 e conhecida agora pelo "Relatório de Atividades 2010" da IGAS.

Mas, esta festa só induz que aquele que diz que é o Governo de Portugal, só tem força perante o Contribuinte pequeno e médio, e não tem qualquer força sobre as alapadas corporações que se envolvem em si: Lê-se no relatório que, "foram identificados casos em que as entidades inquiridas (66 no total) não procederam à redução de 5% da remuneração dos gestores públicos ou, quando o fizeram, como sucedeu em alguns casos, fizeram-no de forma deficiente ou incorreta, particularmente quando não incluíram os gestores que optaram pelo vencimento de origem".


Esta gente que está supostamente à frente dos destinos de órgãos que têm como principal função controlar o despesismo de outros órgãos, não dão exemplo nenhum.
 
Este tipo de situação não se resolve com a mera exoneração ou expulsão da Função Pública. Este tipo de comportamento deveria ter implicações a nível do Ministério Público e a julgamento nos Tribunais Criminais.
 
Se houver complacência com estas más práticas, tarde ou cedo, a revolta aparecerá, com mais ou menos sangue!

Sunday, June 12, 2011

Más práticas médicas II

Isto, no mínimo, são más práticas médicas: A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) identificou um Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) que, em 2010, prescreveu 238.608 embalagens de antibióticos, quando a média apurada foi de 45.738.

Nós sabemos o que significa uma média. Mas, isto é uma prática, diríamos, criminal: Foram “identificadas situações em que os médicos admitem proceder à renovação do receituário, sem se certificarem da sua necessidade”, lê-se no relatório.


E o que faz o IGAS, para além de coligir e divulgar estatísticas? Nada. O Contribuinte que pague. O Laboratório farmacêutico e o respectivo Delegado de informação médica, agradecem.

Tuesday, June 07, 2011

NHS: cultural revolution III

Em Portugal, discute-se a insustentabilidade do SNS. Na Grã-Bretanha, discute-se a revolução cultural no NHS:

The backbencher spoke out after Cameron outlined four key changes to the NHS reforms. In a speech to members of the medical profession at the clinical neurological centre at University College London Hospital, the prime minister said:
  • The health and social care bill will be amended to make clear that the primary role of Monitor is not to promote competition but to promote the interests of patients. It will "use competition as a means to that end".
  • The 2013 deadline for the creation of new GP-led commissioning consortiums, due to take charge of 65% of the NHS budget, will be shelved.
  • Clinical commissioning will be opened up, with hospital doctors and nurses involved. Clinical senates will be introduced to allow groups of doctors and healthcare professionals to "take an overview of the integration of care" across a wide area. In a key declaration, Cameron said: "Our changes will now secure clinically led commissioning, not just GP-led commissioning."
  • The 18-week limit on waiting times, enshrined in the NHS constitution, will be kept.
Por cá, a "festa" está quase a começar!

Monday, June 06, 2011

Gripe A: versão E. Coli

Gert Lindemann, the agriculture minister in the northern state of Lower Saxony, said in Hanover that Germans should not eat sprouts until further notice, with definitive test results available Monday. Mr. Lindemann said that the authorities could not yet rule out other possible sources for the outbreak and urged Germans to continue avoiding tomatoes, cucumbers and lettuce. The suggestion that sprouts may be the cause of the outbreak, one of the most catastrophic food-borne illnesses in years, was met with caution by public health experts.

The German authorities had acted prematurely once before in their investigation, blaming cucumbers grown in Spain for the outbreak after preliminary tests showed that they might have contained toxic E. coli bacteria. Further tests showed that the Spanish cucumbers did not contain the strain making people sick, and investigators then backtracked. That episode infuriated Spanish farmers who lost tens of millions of dollars in sales and were forced to abandon ripe vegetables to rot in the fields, as demand collapsed.

Mr. Lindemann said that locally grown bean sprouts were the “most convincing” cause, and that the farm that grew them in the Uelzen area had been shut down. But he said 18 sprout mixtures were under suspicion, including sprouts of beans, broccoli, peas, chickpeas, garlic, lentils, mung beans and radishes. The sprouts are often used in mixed salads. The suspect farm’s produce — including herbs, fruits, flowers and potatoes — was impounded. At least one of the farm’s employees was also infected with the E. coli bacteria, Mr. Lindemann said. Some experts in food-borne illnesses expressed surprise at Mr. Lindemann’s announcement, not because sprouts were an unlikely source of the deadly bacteria but for the opposite reason: sprouts have long been associated with food-borne illness and are a food most commonly suspected in this sort of outbreak. As such, the experts said, sprouts should have been among the first foods scrutinized by investigators.

Friday, June 03, 2011

ADSE: to be or not to be 2

A ADSE é adorada pelos seus membros, porque presta um serviço adequado a um preço interessante. A ADSE é adorada pelos prestadores privados de saúde, porque serve de alternativa à fraca oferta pública. A ADSE não é amada pelos contribuintes, que têm que pagar uma mordomiazinha aos funcionários públicos.

E agora, o que fazer à ADSE, quando o Estado português foi salvo da falência real, pela Tróika?

E o que fazer perante isto:

1. É mais um apertar do cinto: todos os funcionários públicos, no activo ou reformados, vão sofrer um corte de 1,5% no subsídio de férias. Segundo o «Correio da Manhã», os serviços já estão a preparar os cortes. A motivar esta descida está o facto de o Orçamento do Estado de 2011 contemplar que os descontos para a ADSE se apliquem sobre os subsídios de férias e de Natal.
2. No ano passado, a ADSE - subsistema de saúde dos funcionários públicos - gastou 468,85 euros por cada beneficiário, mais 6% que no ano anterior, revela o Relatório de Actividades de 2010 do organismo, publicado ontem.
3. O Centro Hospital de Lisboa Ocidental (CHLO), que inclui os hospitais Egas Moniz, São Francisco Xavier e Santa Cruz, está a recusar a marcação de primeiras consultas a todos os utentes que não sejam da área de influência. Isto, mesmo aos doentes que são atendidos nas urgências daqueles estabelecimentos, aos beneficiários da ADSE, aos presos enviados pelo hospital-prisão de Caxias, aos utentes dos Palops (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e aos cidadãos com cartão europeu de saúde.
4. A ADSE - subsistema de saúde da administração pública - recebeu no ano passado reforços orçamentais num total de 73,3 milhões de euros para pagar aos prestadores de cuidados de saúde que têm acordo com este subsistema (convencionados). Ainda assim, o reforço orçamental não foi suficiente para fazer face aos compromissos.

Thursday, June 02, 2011

The break of the german machine

The World Health Organization said Thursday that the E. coli bacteria responsible for a deadly outbreak that has left 18 dead and sickened hundreds in Europe is a new strain that has never been seen before. Preliminary genetic sequencing suggests the strain is a mutant form of two different E. coli bacteria, with lethal genes that could explain why the Europe-wide outbreak appears to be so massive and dangerous, the agency said. Hilde Kruse, a food safety expert at the WHO, told The Associated Press that “this is a unique strain that has never been isolated from patients before.”