Isto, no mínimo, são más práticas médicas: A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) identificou um Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) que, em 2010, prescreveu 238.608 embalagens de antibióticos, quando a média apurada foi de 45.738.
Nós sabemos o que significa uma média. Mas, isto é uma prática, diríamos, criminal: Foram “identificadas situações em que os médicos admitem proceder à renovação do receituário, sem se certificarem da sua necessidade”, lê-se no relatório.
E o que faz o IGAS, para além de coligir e divulgar estatísticas? Nada. O Contribuinte que pague. O Laboratório farmacêutico e o respectivo Delegado de informação médica, agradecem.