Friday, October 30, 2009

Getting enough sleep?


Fonte: aqui.




Thursday, October 29, 2009

Negócios

A saúde é um negócio. Ou a saúde não tem preço. Ou com a saúde não se brinca. Ou ainda, a saúde não tem valor.

Bem, sem teias ideológicas, a saúde tem que se pagar. Pois de outra forma, os medicamentos seriam feitos por bons samaritanos, os médicos trabalhavam de borla, os administradores hospitalares funcionavam em regime de voluntariado, e por aí fora.

A realidade é outra, e quem não a perceber, está tramado: O volume de negócios dos hospitais privados deverá ultrapassar os 700 milhões de euros este ano e atingir os 1.200 milhões de euros nos próximos dois a três anos, segundo Teófilo Leite, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP).

Bem, mas o que são 1.200 milhões de euros? O Modelo-Continente factura anualmente 5 vezes este valor. Contudo, se levarmos em conta o crescimento dos últimos anos e o potencial que aí está, o negócio dos hospitais vai ser ainda mais apetitoso: estão já concretizados ou em fase de concretização mais 25 novas unidades de saúde privadas em todo o País. Estas novas unidades representam um investimento global de 500 milhões de euros e deverão gerar nos próximos anos um volume anual de negócios de 525 milhões de euros.

Wednesday, October 28, 2009

Vacinas em refugo?

Será isto verdade, Dr. George e Dra. Jorge: A vacina que está a ser usada em Portugal contra a gripe A não foi aprovada pelos Estados Unidos por conter substâncias na sua composição que podem alegadamente causar danos à saúde dos que a tomam?

Será que a vacina comprada pelo Ministério da Saúde, tem mesmo defeito? Parece que sim: a vacina escolhida pela Agência Europeia do Medicamento para ser usada em todos os Estados membros, é a Pandemrix. No entanto, nos EUA, a Pandemrix não foi aprovada porque contém uma substância, o escaleno, que alegadamente provoca a alteração do sistema imunitário.

Lá teremos que voltar aos "folhetins diários do Dr. George e Dra. Jorge".

Se a Dra. Jorge e o Dr. George não tivessem transformado um problema de saúde pública, numa pandemia, estes assuntos não estariam a ter este tipo de impacto.

Voodoo

Será isto ciência, Voodoo ou negócio "puro e duro": Um novo medicamento contra a gripe A está a ser estudado. O fármaco chama-se Peramivir® e está em testes de aprovação mas já recebeu uma autorização de emergência. Os médicos podem utilizar o Peramivir® nos casos de doentes confirmados com a nova gripe e que não estão a responder ao Tamiflu® ou que não podem tomar o remédio por via oral. O Peramivir® funciona como o Tamiflu®: inibe a enzima que faz com que o H1N1 chegue a todo o corpo.

Monday, October 26, 2009

Medicamentos: o grande bolo III

Acertar na gestão futura é tão possível como acertar no "euromilhões". Contudo, a gestão tem que ser encarada como algo que é executado por pessoas profissionais e fundamentalmente, sérias. Se a gestão está entregue a aprendizes de feiticeiros e a pessoas que têm outros objectivos que não a melhoria das organizações onde estão, dá nisto: Os gastos dos hospitais com medicamentos subiram 7,4 por cento nos primeiros oito meses do ano, face ao período homólogo, para 304 milhões de euros, referem os dados publicados pelo Infarmed sobre Agosto.

Pior ainda, isto: Os gastos do Estado com os medicamentos vendidos nas farmácias subiram 7,6 por cento em Setembro, face ao mesmo mês de 2008, para 138 milhões de euros, referem os dados do Infarmed.

Quando o Estado, que somos todos, os que pagam as contribuições e impostos, prega a retribuição com base na prosecução de objectivos, e o Estado, representado por representantes políticos, não se preocupa com a definição e responsabilização do cumprimento dos mesmos, então os contribuintes têm que se queixar, pois vão pagar, tarde ou cedo, a falta de rigor e de profissionalismo de quem gere os interesses do Estado!

Post Scriptum: com todos os defeitos que tem, o Professor Correia de Campos conseguiu conter o despesismo dos medicamentos. A Dra. Ana Jorge cuida bem da Gripe Suína.

Sunday, October 25, 2009

Swine flu IV


The H-1-N-1 vaccine has only been offered to health care workers and other at-risk groups so far. It should also be available to the general public starting next month.

Thursday, October 22, 2009

O que é isto?

Estaremos a ler bem: O presidente do Infarmed, Vasco Maria, admitiu à Lusa ter «grandes dúvidas» sobre os gastos dos hospitais com medicamentos, uma vez que os dados enviados ao Infarmed chegam atrasados e representam menos de 50 por cento do total.

Como? O Presidente da entidade reguladora do medicamento não acredita na informação reportada pelos Hospitais públicos, que por acaso também são tutelados pelo Ministério da Saúde, da Dra. Ana Jorge, tal como o Infarmed?

Parece que sim: «Os dados que publicámos nos últimos relatórios representam menos de 50 por cento do mercado», afirmou Vasco Maria.

Parece irrelevante, mas a factura dos medicamentos na Gestão Hospitalar não é dispicienda! Será a contabilidade criativa do Ministério da Saúde para esconder alguns "buracos"?

HIV vaccine: doubts over trial

Just a few weeks ago, some scientists thought they were one step closer to finding a vaccine for HIV/Aids.

In the large-scale trial in Thailand, a combination of vaccines seemed to give volunteers a protective effect of 31%. However, new data, being published at a conference in Paris, is believed to question that assertion.

Tuesday, October 20, 2009

Investigação em saúde


O presidente da Comissão Executiva do estabelecimento, Hugo Meireles, disse que estão já acertados, entre o Hospital e a Escola de Ciências da Saúde da Universidade, os termos do protocolo que criará o Centro, a curto prazo. 'O Centro vai conjugar tudo o que se faz na Universidade em termos de investigação com a prática clínica do novo Hospital, que começa a funcionar em Maio de 2011', adiantou, frisando que, 'embora pareça brincadeira, a nova estrutura pode vir a produzir os novos prémios Nobel da medicina portuguesa'.

O gestor hospitalar representa a empresa Escala Braga, do Grupo Mello Saúde que começou a gerir o Hospital em Setembro, no quadro do contrato de parceria-público-privada assinado com o Estado para a construção - já em curso - do novo Hospital Central da cidade.

Sunday, October 18, 2009

A responsabilidade tem custos

É muito bonito andar para aí a falar em "responsabilidade social". Vende jornais. Vende seminários e conferências. O problema relaciona-se com a prática da responsabilidade. Nada é mais duro e efectivo do que assumir a responsabilidade quando ela tem que ser assumida.

Tudo isto a propósito desta notícia: Os administradores hospitalares receberam na última semana um despacho recente do Secretário de Estado do Tesouro e Finanças que, segundo eles, poderá obrigá-los a suportar custos de seguros ou cauções para cobertura de riscos de gestão que afectem os doentes.

Ora bem, o Senhor Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, apesar de paternalista, assumiu a decisão correcta. Ou seja, qualquer pessoa que desempenhe um cargo que envolva responsabilidade sobre terceiros, deverá preparar-se para a eventualidade de vir a ser condenado por más práticas, e por isso, vir a ressarcir terceiros por danos causados.

Só que, as pessoas gostam de ter o estatuto, as regalias e mordomias, mas não gostam de assumir as responsabilidades negativas! Pois é, o bolo doce é sempre bom. Aquele que é mais ácido, corrói sempre mais.

O argumento da corporação dos administradores hospitalares do Estado é de que estes não gostam de pagar do seu bolso um seguro de responsabilidade civil! Que topete, Senhores Administradores. E alguns dos seus argumentos são risíveis:
  • Os gestores já sentiam a necessidade de estar protegidos por seguradoras, tal como já acontece nas empresas privadas. Só que os custos destes seguros poderiam ser muito elevados, dados os riscos que a actividade hospitalar implica.
  • O problema é que o administradores acham que devem ser os hospitais a pagar o prémio de seguro ou uma caução para efeitos de indemnização. E não eles próprios, como parece depreender-se do despacho do Governo.
  • "A medida é muito importante numa altura em que cada vez mais as administrações dos hospitais são responsabilizadas em tribunal por actos praticados nas instituição que gerem e em que os utentes estão cada vez mais conscientes do seu direito de reclamar", explicou ao DN Pedro Lopes, o presidente da Associação dos Administradores Hospitalares
  • são os gestores a suportar estes custos", diz Pedro Lopes, garantindo que "isso não será possível", até porque "quando os gestores foram contratados não lhes foi colocada essa questão"
  • Para Adalberto Fernandes, presidente do conselho de administração do Santa Maria, o seguro "é um princípio de bom governo e responsabilidade , previsto no código das Sociedades Comerciais e que deve estender-se ao sector empresarial do Estado". Mas acrescenta que ainda não se sabe como poderá ser aplicado, até porque, alerta, os hospitais tem especificidades.

Porque é que será que cada sector tem mais especificidades do que outros? Será o sector hospitalar mais exigente do que o sector judicial? Ou será mais exigente do que o sector financeiro ou de que o sector da restauração? Umbigos...

Tanta desculpa, só porque os doentes estão a acordar para os direitos que têm. Nomeadamente, quando são mal tratados e objecto de incúria ou negligência.

Post Scriptum: o paternalismo do Senhor Secretário de Estado ajuda os Administradores Hospitalares, pois perante uma eventual penalização em Tribunal, lá teríamos a ladaínha de que estes Senhores não tinham bens pessoais para fazerem face a uma choruda indemnização.

Friday, October 16, 2009

A cotação elevada da depressão

Globalização. Flexibilidade. Mudança. Geradores de ansiedade. Geradores de depressão.

Juntam-se: indústria farmacêutica perita em marketing agressivo, médicos prescritores ambiciosos e sobre pressão, e doentes cada vez mais exigentes.

Estamos perante a maior doença do século XXI: a doença mental.

Vejamos as consequências: O consumo de psicofármacos subiu 36,6 por cento em cinco anos e só em 2008 foram vendidos quase 28 milhões de embalagens, que custaram mais de 372 milhões de euros, segundo dados do Infarmed.

Isto é aterrador: em média, cada mil habitantes consumiram diariamente 152,1 medicamentos ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos, enquanto em 2002 esse consumo era de 115,6 medicamentos, bem longe do melhor valor da União Europeia em 2006 (42,3).

Portugal está em estado comatoso.

Post Scriptum: para a Ministra da Gripe A, esta é uma realidade irrelevante!

Thursday, October 15, 2009

Memory loss woman wins £4m payout


Cristina Malcolm from Durham collapsed with a headache in 2002 but was diagnosed with a virus, and later suffered a more serious haemorrhage. The 41-year-old now needs round-the-clock care from husband Sandy.

Two hospital trusts and her then-GP, Dr James Harrison, have apologised for the failings. After the second haemorrhage, Mrs Malcolm was rushed to Newcastle General Hospital where she underwent life-saving surgery to remove half a litre of blood from her brain.

She was left permanently brain-damaged and unable to remember anything for more than 10 minutes. Mr Malcolm, who describes his wife as being like "a 10-year-old child with Alzheimer's", said the couple had to abandon their dream of having children.

He launched a compensation claim for gross clinical negligence against Dr Harrison of Chevely Park Medical Centre in Durham, Durham and Darlington Acute Hospitals NHS Trust, and Newcastle upon Tyne Hospitals NHS Trust.

Não se trata da Gripe A

Esta notícia passa despercebida: «É trágico constatar que a diarreia mata 1,5 milhões de crianças por ano, segundo as estimativas», afirmou Ann Veneman, directora-geral da Unicef.

Irrelevante? Para nós, não. Ou será que há doenças importantes, dos países ricos e doenças irrelevantes, dos países pobres?

Isto não causa preocupação: Quase uma em cada cinco mortes de crianças é causada por diarreia, que ceifa anualmente mais vidas no mundo do que a sida, a malária e o sarampo juntos.

Tal como a Rainha Maria Antonieta: "se não têm pão, comam brioche".

Tuesday, October 13, 2009

Reforma da reforma oral


The British Dental Association said while hospitals and GPs had largely solved access problems, the issue was still dogging dentistry in England. A report by the union said there was so little information available on local people that they did not know who they needed to focus their efforts on.

NHS dentistry has been a long-running problem for the government. Ministers sought to improve access by introducing a new contract in 2006 to entice more dentists into NHS work - unlike GPs they have significant portfolios of private patients.

But it made little impact. In fact, in the two years immediately following the start of the new system 1m fewer patients saw an NHS dentist. The government has already agreed to another reform of the system after commissioning a review of dentistry by independent experts.

Monday, October 12, 2009

O caminho para a eutanásia?

As causas fracturantes são mais mediatizáveis pela via negativa: 1) o aborto ilimitado, numa sociedade com baixa taxa de natalidade e com múltiplos instrumentos existentes que possibilitam a contracepção; 2) o testamento vital ou a eutanásia, numa sociedade que tem horror aos velhos, arrumados em lares ou em hospitais.

Há, no entanto, sempre alguém que não tem medo de mexer nas "vacas sagradas": A presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), Isabel Galriça Neto, lamentou hoje que o governo ainda não tenha apresentado um plano nacional de cuidados paliativos que estava previsto desde finais de 2008.

E que atinja de modo cirúrgico as inverdades oficiais: é mais importante haver maior qualidade nos serviços prestados, através de recursos humanos devidamente preparados, do que anunciar mais camas.

Saturday, October 10, 2009

SNS em acentuada degradação IV

No início, o SNS era gratuito. A partir da alteração da Lei de Bases da Saúde, do tempo da Dra. Leonor Beleza, o SNS passou a ser tendencialmente gratuito. Entretanto, os gastos com a saúde dispararam, e representam já mais de 10% do PIB de Portugal. O barco vai no pior caminho, o da privatização do SNS, ou se quisermos, o da "saúde a 2 velocidades": os que têm recursos terão uma saúde satisfatória, os que não têm recursos, aguentarão por aquilo que lhe derem!

As dívidas do SNS são um tema permanente. Já não há surpresas. Vejamos o que aqui nos dizem: A dívida dos hospitais do Sector Empresarial do Estado (SEE) cresceu de forma abrupta no segundo trimestre de 2009, atingindo já os 735 milhões de euros.

Contudo, os hospitais EPE pagaram as dívidas através de uma injecção de capital por parte do Estado, ao estilo da "engenharia financeira" à moda de Wall Street: A ‘nuance' contabilística é, assim, óbvia: por um lado, as dívidas a fornecedores, que não apareciam na rubrica "dívidas remuneradas", são pagas; por outro lado, este pagamento é feito com recurso a empréstimos contraídos junto do Fundo - que, por renderem juros, aparecem, estes sim, como "dívidas remuneradas". Actualmente, estas dívidas representam cerca de 13,6% do total dos activos dos hospitais EPE.

Ainda há quem pense que não vêm aí aumentos de impostos! Só para quem ainda acredita no Pai Natal.

Friday, October 09, 2009

Tuberculose: a batalha continua

Enquanto o aparato mediático do Ministério da Saúde se entretém com a Gripe A, a tuberculose ainda não está domada: A incidência da tuberculose em Portugal continua a baixar sustentadamente, embora o país continue a ter, juntamente com a Espanha, a mais elevada taxa da União Europeia.

Para mal dos nossos pecados, arranjam-se sempre algumas desculpas, em vez de soluções que tragam melhores resultados: Ramalho de Almeida considera que esta situação se deve ao facto de «em Portugal a tuberculose ter começado a ser controlada mais tarde do que na generalidade dos restantes países da União Europeia».

Thursday, October 08, 2009

Cocaine addiction vaccine shows early promise

A widely reported experimental vaccine used to counteract coke addiction showed strong results - at least initially. But, as the medical news syndicate HealthDay now reports, it lost its effectiveness after a few months.

Thirty-eight percent of the study’s participants developed enough antibodies to curb their cocaine use. But after two months, the effects tapered off, reports Healthday.

The study’s findings are published in the October issue of the Archives of General Psychiatry, which also reports that cocaine addiction affects 2.5 million people nationally, only 809,000 of whom are being treated.

Monday, October 05, 2009

Porque será?

A pandemia da moda que dá pelo nome de Gripe A ou ainda conhecida por H1N1, parece que só tem impacto pelos fait-divers. Antes assim!

Agora, são alguns dos mais importantes grupos de profissionais de saúde que se recusam a ser objecto da vacina:
  • Os profissionais de saúde estão incluídos no primeiro grupo de risco prioritário para a vacinação contra o vírus da gripe A (H1N1), mas há muitos médicos e enfermeiros renitentes em ser vacinados.
  • Pilar Vicente, médica nos hospitais civis de Lisboa e dirigente do Sindicato dos Médicos da Zona Sul, garante que "a maior parte" dos médicos não quer ser vacinada e que até têm sido "desaconselhados por grande parte dos colegas que trabalham na área do medicamento".

E porquê?

  • A "desconfiança" dos médicos assenta no facto de a vacina ter sido concebida "à pressa" e na convicção de que "não foram corridos todos os passos e realizados todos os testes que são habituais na experimentação e na confirmação da sua segurança".
  • A médica diz, inclusive, que já foram publicados em revistas médicas inglesas (cita o New England Journal of Medicine) artigos que dão conta de efeitos adversos relacionados com perturbações neurológicas e alterações do sistema nervoso periférico e central para justificar as "fortes desconfianças" da comunidade médica em relação à vacina.

Já aqui manifestamos as nossas dúvidas relativamente à seriedade desta campanha, que apesar de ser promovida pela OMS, organismo da ONU, parece não ter muito impacto em muitos países, por esse mundo fora.

Para nosso mal, parece que a gripe sazonal fará estragos bem maiores do que a Gripe suína!

Prémio Nobel da Medicina 2009

Americans Elizabeth H. Blackburn, Carol W. Greider and Jack W. Szostak won the 2009 Nobel Prize in medicine on Monday for discovering a key mechanism in the genetic operations of cells, an insight that has inspired new lines of research into cancer.

The trio solved the mystery of how chromosomes, the rod-like structures that carry DNA, protect themselves from degrading when cells divide.

The Nobel citation said the laureates found the solution in the ends of the chromosomes — features called telomeres that are often compared to the plastic tips at the end of shoe laces that keep those laces from unraveling.

Sunday, October 04, 2009

la objeción para no vender la píldora abortiva

La primera semana de libre dispensación de la píldora postcoital, también conocida como «del día después», en las farmacias se ha desarrollado entre la falta de información oficial a los usuarios y con las primeras adhesiones a la objeción de conciencia por parte de algunas boticas cordobesas.

Entre las cuestiones básicas que explicarán en las boticas se encuentra que la píldora no es un medicamento que se pueda tomar habitualmente y que se siga usando el preservativo en las relaciones.

Asimismo, el Colegio cordobés ha instado a las farmacias de la provincia a que no vendan más de una caja por cliente, ya que podría darse el caso de que alguien pida varias con otros fines que no son los adecuados. Pese a todo, la ausencia de un registro informático de los compradores posibilita que quien lo desee adquiera varias píldoras en distintas farmacias que desconozcan que otras ya se la han facilitado recientemente.

Friday, October 02, 2009

"A culpa não pode morrer solteira"

"A culpa não pode morrer solteira", é assim que pensa um dos doentes objecto de cirurgia oftalmológica do Hospital de Santa Maria, e que perdeu a visão dos dois olhos e que ainda continua internado.

Ao contrário do que se vai escrevendo por aí, isto não se trata de "caça às bruxas", mas antes de um acto de justiça. Bem sabemos que errar é humano. Mas, o Hospital com todos os seus responsáveis e com todos os seus recursos, tem por obrigação não se deixar cair nestas situações: PJ concluiu que houve falhas na farmácia hospitalar e que dois funcionários podem ser responsabilizados.

É que, independentemente da actuação individual dos profissionais de saúde, há a responsabilidade organizacional do Hospital de Santa Maria, tal como aqui se acentua: "O hospital tem sempre responsabilidade porque viemos aqui para sermos tratados", defende Walter Bom, o único dos seis doentes que perdeu a visão dos dois olhos e que ainda continua internado.

E a responsabilidade do Hospital de Santa Maria não pode ser apenas suportada pelo Contribuinte.