Thursday, September 30, 2010

Os predadores do SNS - IV

Um governo que indecide. O que é indecidir? É não decidir. É adiar. É confundir. É decidir uma coisa hoje, e outra, amanhã. A Ministra hoje diz uma coisa, e o respectivo Secretário de Estado diz outra. Não é possível ser governado por gente assim. Esta gente transporta insegurança. Esta gente é insegura. Esta gente, de tanto insegura que é, só pode ser incompetente.

Gente com aquelas características não beneficia nenhuma organização eficiente. Gente com aquelas caracetrísticas deve ser alijada de qualquer organização.

  • Com o novo regime de comparticipações os doentes vão pagar o dobro ou triplo, garante a Apifarma.
  • A baixa de preço dos medicamentos em 6% e o novo regime de comparticipações só entrarão em vigor no dia 15 de Outubro e não já amanhã como tinha sido anunciado.
  • A Ministra da Saúde explicou ontem que o adiamento se deveu ao facto de terem sido "sensíveis às dificuldades de ordem prática que foram colocadas, quer pela indústria, quer pelas farmácias", acrescentando que "todas as mexidas na área do medicamento são sempre complexas, levantam reservas de muitos sectores e nem sempre são bem entendidas".

Deus nos livre desta praga de predadores.

Tuesday, September 28, 2010

Os predadores do SNS - III

O SNS está cheio de predadores e de gente incompetente. Não é assim dificil perceber a razão do descalabro das contas da saúde. Nunca o Ministério da Saúde esteve tão mal entregue. E não se vislumbra substituição, antes da hecatombe final que se aproxima.

  • Os remédios comparticipados pelo Estado vão deixar de ter obrigatoriamente indicação do preço na embalagem. A decisão do Ministério da Saúde, tomada na sequência das medidas complementares ao pacote do medicamento apresentadas a 17 de Setembro, insere-se no Simplex e pretende acabar com "inúteis remarcações de preços".
  • Recorde-se que com as sucessivas alterações de preços, resultantes do aumento do IVA para 5% ou das baixas administrativas sobre o preço dos medicamentos e reduções das comparticipações, os laboratórios tinham de recolher milhões de embalagens das farmácias e proceder à respectiva reembalagem.
  • De acordo com o Ministério da Saúde, a medida só tem impacto nos medicamentos comparticipados, "caso em que o utente tem níveis acrescidos de controlo sobre o preço que lhe é aplicado". Isto porque, continua o ministério, "em primeiro lugar, o cidadão pode perguntar o preço do medicamento ao farmacêutico que lhe dará informação do preço efectivamente a pagar (reflectindo o preço de venda ao público [PVP] e comparticipação específica) pela leitura do código de barras que continua a ser impresso na embalagem do medicamento".

Ou seja, os Senhores do Ministério da Saúde acham que os produtos que estão à venda, nem precisam de ter preço marcado, basta perguntar quanto se paga. E o doente não tem o direito de guardar a informação das várias embalagens que vai levando para casa? Guarda os papelinhos? Tem que perguntar ao Farmaceutico?

Qual é afinal a grande vantagem de retirar o preço dos medicamentos? Poupar umas embalagens à Industria Farmaceutica? Ou a manutenção do preço nas embalagens viria a revelar as permanentes alterações da politica do medicamento do Ministério da Saúde?

Monday, September 27, 2010

1 in 5 gay, bisexual men in U.S. cities has HIV

Nearly one in five gay and bisexual men in 21 major U.S. cities are infected with HIV, and nearly half of them do not know it, U.S. health officials said on Thursday.

Young men, and especially young black men, are least likely to know if they are infected with HIV, according to a study by the U.S. Centers for Disease Control and Prevention.

The study found that 28 percent of gay black men infected with HIV, compared with 18 percent of Hispanic men and 16 percent of white men. Black men in the study were also least likely to be aware of their infection, with 59 percent unaware of their infection compared with 46 percent of Hispanic men and 26 percent of white men. Age also plays a role. Among 18 to 29-year-old men, 63 percent did not know they were infected with HIV, compared with 37 percent of men aged 30 and older, the team reported in the CDC's weekly report on death and disease. "This alarming new data provides further evidence that prevention efforts for gay men have not been adequate to meet the growing epidemic and should be dramatically scaled up," said Carl Schmid of the nonprofit AIDS Institute.

Sunday, September 26, 2010

Os predadores do SNS - II

Porque não há-de ser possivel receitar medicamentos por Denominação Comum Internacional (DCI)? Quem ganhará com isto, para alem da Industria Farmacêutica? As agências de viagem que organizam "Congressos Cientificos" nas Caraibas e na Tailandia?

Vejamos mais predadores do SNS:

1. A possibilidade de escolher uma marca faz parte do objectivo de generalização da prescrição electrónica, o que implicará que, também a partir de Março, só os medicamentos receitados pelo computador sejam comparticipados. Mas para o bastonário dos Farmacêuticos a política que a tutela segue "deveria ser estrutural e não conjuntural", voltando a relembrar que há muito tempo que o sector pede que seja introduzida a prescrição por denominação comum internacional "que permitia poupar milhões" sem a "possível confusão" destes "protocolos terapêuticos".
2. O bastonário da Ordem dos Médicos condenou a medida e alertou para os perigos de confusão de medicamentos e de sobredosagem. Pedro Nunes alertou que qualquer protocolo feito com a Ordem não permitirá que o médico deixe de ter a "garantia de que as suas receitas são invioláveis".
3. O bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, deixa o aviso - se o Ministério da Saúde permitir que as receitas médicas sejam alteradas na farmácia, e ainda penalizar as comparticipações dos medicamentos que não foram substituídos, a Ordem irá proceder a "um corte absoluto nas relações com o governo e não haverá protocolos terapêuticos para ninguém".

Nós sabemos que o Estado português é forte com o contribuinte que tem pequenos valores de IVA em atraso, mas é muito fraco perante a fuga ao "IVA em carrossel", perpretada por grandes empresas com ligaçoes internacionais. Mas, ficamos estupefactos com a altivez e arrogancia da Grande Corporação médica. Porque será que as pessoas têm tanto medo dos feiticeiros modernos?

Thursday, September 23, 2010

Pontos fortes e pontos fracos

  • Reguladora da Saúde não classificou mais de um terço dos serviços de ortopedia
  • Nos 60 serviços de ortopedia avaliados pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), mais de um terço não puderam ser classificados porque a informação disponível não era suficiente ou a amostra não era representativa.
  • Nos 37 que foram classificados (ao nível da excelência clínica nas cirurgias de aplicação de próteses de anca e de joelho), 14 ficaram no patamar mais elevado, 20 na média e apenas três abaixo da média.

Ou seja, dos 60 hospitais inquiridos, apenas 37 responderam á ERS. Porquê?

Dos 37 respondentes, 34 serviços de ortopedia são dados como aceitáveis ou bons. Ou seja, da amostra de 60 hospitais, apenas pouco mais do que metade se poderão considerar como aceitáveis. Os resultados estão longe de serem bons.

Mas, para a ERS são bons: O panorama geral dos serviços de ortopedia públicos, privados e do sector social que fazem cirurgias de próteses de anca e joelho e se submeteram a avaliação pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) é "francamente bom", uma vez que só "dois ou três" não enviaram dados e são "poucos" também os que não apresentam níveis de qualidade aceitáveis.

Parece que este é um primeiro passo para a classificação dos serviços de saude. Só por isso, o caminho parece bom.

Mas, temos que ter cuidado com as leituras enviesadas dos dados anunciados pelas entidades publicas!

Wednesday, September 22, 2010

Os predadores do SNS

O que são predadores? Predação é o hábito alimentar de muitos animais, que procuram activamente as suas presas, que são outros animais, os perseguem e capturam. Os predadores são normalmente animais de grandes dimensões — em relação às suas presas.

Bem, vejamos quem são alguns dos predadores do SNS:
  • José Sócrates só baixou medicamentos no ano das eleições. Há cinco anos que os encargos totais dos portugueses com medicamentos têm registado subidas anuais, com excepção de 2009, ano de eleições. Os dados têm por base a facturação das farmácias e foram ontem divulgados pela Associação Nacional de Farmácias (ANF). É um dos argumentos usados por João Cordeiro para defender que a culpa do descontrolo dos gastos do Estado com comparticipações é... do próprio governo e das suas medidas "eleitoralistas" ou decididas à "pressa".
  • É já na próxima semana que entra em vigor o novo regime de comparticipação dos medicamentos que vai fazer com que os utentes passem a pagar quase o dobro por alguns dos remédios mais vendidos. A portaria com as alterações à lei foi publicada na sexta-feira com a indicação de que entra em vigor já a 1 de Outubro, mais cedo do que era esperado.
  • Farmácias e indústria preparam contra-ataque ao Governo. está em cima da mesa a possibilidade das farmácias recusarem vender medicamentos aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou mesmo uma greve ao pagamento de impostos. Também a Apifarma já ameaçou retirar alguns medicamentos baratos do mercado. Medidas de protesto com um "impacto tão gravoso que não deviam sequer estar a ser equacionadas" mas que são inevitáveis face à situação, admitiu ao Diário Económico fonte do sector.

Tuesday, September 21, 2010

Debate sobre a sustentabilidade do SNS

Não tenhamos dúvidas, esta é uma prioridade para os portugueses: O PSD quer um debate de urgência sobre a sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que envolva audições parlamentares de "personalidades de reconhecido mérito" no setor.

Não vale a pena andar a chorar no leite derramado. Não vale a pena pedir o céu, quando devemos ter os pés na terra. Não vale a pena dizer que a "saúde não tem preço". Mas, acrescentamos nós, tem custos cada vez maiores.

As pessoas podem acantonar-se em ideologias ou em idealismos, mas estão a fugir do confronto, que tarde ou cedo, se dará. Vários países percorreram o debate da sustentabilidade dos custos da saúde. Os EUA são o pior dos exemplos. Portugal é um mau exemplo. A França, a Holanda e outros países do centro e do norte da Europa, têm sistemas de saúde com qualidade com custos mais baixos do que os sistemas americano e português. Inventar a roda? Não. Aprender com as experiências alheias, e afrontar os predadores do SNS ou qualquer outro nome que tenha o sistema de saúde português.

Sunday, September 19, 2010

Crónica de uma morte anunciada

Nós já vamos escrevendo há algum tempo sobre a próxima morte daquilo que nos é vendido desde 1979 como um Serviço Nacional de Saúde.

Inicialmente, a extensão dos serviços de saúde, quer através dos Centros de Saúde (vulgo "Caixas", desde os tempos de Marcelo Caetano e de Salazar), quer através dos hospitais centrais e locais, foi-se realizando lentamente através da melhoria das infraestruturas que existiam anteriormente. No início da década de 80, Portugal gastava sensivelmente 5% do seu PIB em saúde.

Depois, vieram as exigências de maior qualidade, que obrigaram a um investimento significativo em mais pessoal e em mais equipamento. Paralelamente, criaram-se inúmeras redes à volta do SNS, que olharam para ele como uma fonte de rendimento crescente.

As ligações políticas com alguns dos principais participantes no negócio da saúde (médicos, retalho farmacêutico, funcionalismo público, etc.) veio acentuar a "árvore das patacas" que constituiu o SNS. Actualmente, gasta-se mais de 10% do PIB em saúde.

Pior, com um PIB estagnado desde há cerca de uma década, é inviável aumentar a despesa com a saúde. Ou seja, os portugueses têm que escolher entre dois cenários: 1) custearem directamente o financiamento crescente do SNS, e em simultâneo, alimentarem os insaciáveis predadores do SNS; 2) procurarem alternativas que lhes tragam uma qualidade de saúde aceitável a um preço mais baixo.

Ou seja, o tempo de escolha entre opções esvai-se. Veja-se o tiroteio que por aí vai:

1. O coordenador do Bloco de Esquerda acusou o primeiro-ministro de «estar a destruir o sistema nacional de saúde, com a entrega de hospitais a privados e com aumentos nos medicamentos». «O que mais tem acontecido é a degradação do Estado social», disse.
2. A Associação Nacional de Farmácias enviou uma carta ao primeiro-ministro, em que pede a suspensão da redução dos preços dos medicamentos. A missiva explica que os estabelecimentos não há condições para suportar esta decisão.
3. O primeiro-ministro.....Citando um relatório da OCDE, notou que, enquanto "o crescimento com a despesa em saúde foi de 4,2 por cento entre 2000 e 2008 em média [nos países da organização], em Portugal foi de 2,2 por cento".
4. o director-geral da Saúde, Francisco George, adiantou que em 2011 "todos os portugueses com 16 anos terão todos os dentes tratados ou protegidos", sem explicar como tal cobertura será obtida.
5. Passos Coelho afirma que o PSD nunca falou na extinção do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
6. O Serviço Nacional de Saúde já perdeu quase 500 médicos desde o início do ano. Os pedidos de aposentação autorizados ultrapassam a média de anos anteriores.

Thursday, September 16, 2010

May day, may day

Já se esperava que a política errante, irracional e desconchavada do Ministério da Saúde teria que ser paga pelo doente ou pelo contribuinte: Governo prepara-se para descer o valor das comparticipações sobres os medicamentos. Ao mesmo tempo, o Ministério de Ana Jorge vai ditar uma nova descida administrativa dos preços dos remédios. A medida permitirá ao Estado uma dupla poupança: a taxa de comparticipação é reduzida e aplicada sobre um preço dos medicamentos que também será mais baixo.

Conversa da treta, a descida administrativa dos medicamentos, quando sabemos que a Indústria Farmacêutica tem a faca e o queijo na mão, e um imenso crédito sobre a República Portuguesa, que pode ser redimido a uma taxa de juro de 1% ao mês.

Requiem para o SNS. Já sabíamos há muito. Então a acessibilidade à aquisição dos medicamentos não é um elemento - chave para o acesso à saúde? Ou será que a acessibilidade à saúde só se faz através da consultazinha do Senhor doutor?

Wednesday, September 15, 2010

Próstata

A new study indicates that regular blood testing to measure levels of prostate specific antigen (PSA) is more effective at detecting prostate cancer in men with a genetic predisposition to the disease. The research, led by Philipp Dahm of the University of Florida, adds to the growing data that while the PSA blood test detects cancer in its early stages, it does not lead to lowered mortality rates. The American Cancer Society this year changed its guidelines to reflect the growing uncertainty over testing. The primary concern with the PSA antigen test, which is now in its 20th year, is that it can not differentiate between low-risk tumours and aggressive lesions that are often fatal. Dahm and his team note that a single test at 60 may find the men most at risk, who could then have follow-up screenings every year to check for the first signs of cancer. Prostate cancer can be easily treated, if it is found in its early stages. It is the most common malignancy other than skin cancer to occur in U.S. men and is the second biggest cause of death from cancer among men. Most cases occur among men aged in their sixties.

Monday, September 13, 2010

Sunday, September 12, 2010

Tempos perigosos

Estamos em completo desnorte. Quer quanto à direcção do país, quer quanto à direcção da saúde. Claro que se a saúde vai mal, o país também irá mal.

Todos estes achaques e piruetas têm apenas uma única causa, a falta de dinheiro, embora se possa acrescentar também, a completa e sucessiva incompetência de vários responsáveis:
  • A ministra da Saúde reconheceu que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) ainda não está como gostaria, mas lembrou que está "cada vez mais forte" e que mais de 70 por cento das consultas já são realizadas dentro dos prazos.
  • O socialista e fundador do Serviço Nacional da Saúde (SNS) António Arnaut gostaria que a «fatia» do Orçamento do Estado para 2011 (OE) para a saúde aumentasse e incidisse nos cuidados continuados e na medicina oral.
  • Os antigos ministros da Saúde Paulo Mendo e Correia de Campos defendem que o próximo Orçamento do Estado (OE) devia garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, preconizando mais verbas e a remuneração por objetivos, respetivamente.
  • A ministra da Saúde deu ontem uma conferência de imprensa inédita para "garantir aos portugueses que o ministério tem uma política de rigor na gestão do Serviço Nacional de Saúde (SNS)". E, para sustentar esta garantia, Ana Jorge anunciou que o défice do SNS ascendeu a 101,6 milhões de euros no final do primeiro semestre, o que corresponderá a uma diminuição de 10,5 por cento face a saldo negativo de 113,5 milhões de euros registado em igual período de 2009. Acontece que as contas provisórias que o ministério apresentou há um ano indicavam que o saldo do primeiro semestre até era positivo em 40,5 milhões de euros. Ou seja, no espaço de um ano, o défice relativo aos primeiros seis meses derrapou em 154 milhões de euros.
  • Quase 30% das consultas de especialidade realizadas fora de prazo.

Numa época em que a nação está débil (desemprego record, crescimento económico nulo e dívida externa record), a saúde terá que levar um corte, quer seja através da redução dos rendimentos dos vários prestadores da saúde (médicos, administradores, farmácias, indústria farmacêutica e outros), ou do corte da prestação de cuidados de saúde.

A escolha é fácil. A implementação é muito difícil.

Friday, September 10, 2010

ADSE: to be or not to be

A ADSE é o sistema de saúde dos funcionários públicos portugueses, a que curiosamente os contribuintes não podem aceder.

Para alguns, a ADSE é um sorvedouro de dinheiro suportado pelos funcionários públicos e na sua grande parte pelos contribuintes. Para outros, a ADSE é um exemplo do que pode/deve ser um sistema de saúde complementar, atendendo a que o SNS não serve em acesso e qualidade, a todos os portugueses.

Vá-se lá saber porquê, Teixeira dos Santos é um dos paladinos da ADSE: O ministro das Finanças garantiu hoje que a ADSE tem cumprido as suas obrigações com o Serviço Nacional de Saúde, rejeitando a ideia de que a assistência social dos funcionários do Estado contribua para aumentar as dívidas dos hospitais.

Os que pretensamente defendem o SNS são contra este tipo de ajudas a sub-sistemas, do género da ADSE, ou dos sistemas de saúde do Ministério da Justiça ou das Forças Armadas e das forças militarizadas.

Estamos claramente à beira da ruptura, se não, não assistíamos a estas lutas intestinas entre gente que pretensamente pertence ao mesmo "corpo de idéias". Virá a ruptura em 2011? Ou Portugal, país de Fátima, escapará a uma nova ruptura?

  • O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, considerou hoje que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem pela frente um grande desafio que "exige melhorias na sua gestão" e no "cumprimento dos prazos de pagamento" aos fornecedores.
  • Questionado em Hong Kong sobre a situação financeira do SNS, que no primeiro semestre aumentou em 12% os gastos com medicamentos nas farmácias e teve um desequilíbrio financeiro de mais de 100 milhões de euros no mesmo período, Teixeira dos Santos afirmou que as "melhorias na gestão" devem ser exigidas a quem tem a responsabilidade de gerir o sistema.

Thursday, September 09, 2010

Centro de investigação Champalimaud

Não é todos os dias que se lê isto na prestigiada imprensa internacional: Thanks to €500 million inherited from its richest man, Portugal will unveil a medical research center next month that could put it at the forefront of advances against cancer.

Tudo isto graças a um doador privado: While American research has long benefited from such private donations, most of the financing in Europe has come from governments or pharmaceutical companies. In Germany, for instance, the Max Planck Society relies exclusively on public financing, while the country’s other leading research institute, the Fraunhofer Society, gets its money evenly split from the public and business.

E ficará isto em Portugal: The center will be inaugurated on Oct. 5 but will start operating only next year, gradually filling to a capacity of 500 researchers working alongside 100 physicians handling about 300 patients daily. That level of interaction is what the center’s backers claim will be unique, an approach also welcomed by other independent researchers.

Wednesday, September 08, 2010

Genetically modified salmon

Genetically modified salmon is deemed safe for human consumption – despite higher levels of a suspected carcinogen.

With fish stocks around the world depleted by overfishing and disrupted by climate change, farm-raised salmon stands as a viable if not entirely appetising alternative.

Last Friday, though, the US Food and Drug Administration (FDA) took a potentially dangerous step. The agency ruled that salmon whose genes have been altered so that they grow more rapidly than their wild counterparts are safe for human consumption. In so doing, the FDA opened the door for salmon to become just another unhealthful cog in the industrial-food machine. And it may have foisted upon the public yet another cancer risk.

Thursday, September 02, 2010

Finalmente uma medida correcta

A actual governação do Ministério da Saúde tem sido errática e fortemente penalizadora dos interesses dos contribuintes e dos doentes. Por outro lado, ao tentar "dar tiros" nas corporações, o Ministério da Saúde tem distribuído prebendas por vários dos clãs da saúde, desde a Indústria Farmacêutica até aos "sacrossantos" médicos.

Finalmente, uma medida acertada, apesar de na semana passada o regulador do medicamento ter tido uma actuação desastrosa a propósito deste mesmo assunto: O Governo aprovou hoje um decreto lei que regula a possibilidade de abertura de farmácias 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Hoje o governo decretou num sentido, quando há uma semana o dito regulador actuava noutro sentido: A semana passada o Infarmed proibiu uma farmácia de Lisboa (da zona de Benfica) de funcionar entre as 24h e as 06h, depois de seis farmácias da mesma zona terem interposto uma providência cautelar contra a farmácia e o Infarmed.