Já se esperava que a política errante, irracional e desconchavada do Ministério da Saúde teria que ser paga pelo doente ou pelo contribuinte: Governo prepara-se para descer o valor das comparticipações sobres os medicamentos. Ao mesmo tempo, o Ministério de Ana Jorge vai ditar uma nova descida administrativa dos preços dos remédios. A medida permitirá ao Estado uma dupla poupança: a taxa de comparticipação é reduzida e aplicada sobre um preço dos medicamentos que também será mais baixo.
Conversa da treta, a descida administrativa dos medicamentos, quando sabemos que a Indústria Farmacêutica tem a faca e o queijo na mão, e um imenso crédito sobre a República Portuguesa, que pode ser redimido a uma taxa de juro de 1% ao mês.
Requiem para o SNS. Já sabíamos há muito. Então a acessibilidade à aquisição dos medicamentos não é um elemento - chave para o acesso à saúde? Ou será que a acessibilidade à saúde só se faz através da consultazinha do Senhor doutor?