Thursday, July 31, 2008

São Francisco Xavier

O Bastonário da Ordem dos Médicos decidiu ir visitar um hospital em Lisboa e detectou isto: No dia 15 de Julho, a Ordem dos Médicos fez uma visita surpresa ao hospital são Francisco Xavier e encontrou aquilo que considera «inaceitável».

E o que é que é inaceitável? Parece que isto:
  • acabou por encontrar foi um "hospital tipo Iraque", mercê das obras a que está sujeito desde dia 7 de Julho.
  • Pedro Nunes diz ter-se deparado com uma sala de trauma "atafulhada de gente", quatro macas encostadas umas às outras, sem espaço para os enfermeiros poderem passar e administrar medicação.
  • Havia apenas uma cadeira para os dois ortopedistas de serviço que "tinham que estar sentados à vez", conta o bastonário.
  • Pedro Nunes adianta que a administração do hospital sabia que a unidade ia entrar em período de obras e devia ter acautelado esta situação alugando, por exemplo, contentores com ar condicionado, como aconteceu no Hospital de São João, no Porto.

Não conhecemos todos os hospitais do país. Mas, o retrato feito pelo Senhor Bastonário não deverá ser único. Aliás, na Região de Lisboa, já estivemos em mais do que um hospital, como doentes ou acompanhantes, e encontrámos algo semelhante ao "retrato" do Senhor Bastonário.

Ou a visita teve como objectivo alguma manobra de diversão, ou o Senhor Bastonário andava muito distraído!

Wednesday, July 30, 2008

A exclusividade natural

Estamos na sealy season. As notícias são parvas porque a época é de férias. No entanto, o trabalho continua para muitos. Aliás, a Ásia criou um novo paradigma, é preciso trabalhar mais. Na nossa opinião, é preciso trabalhar melhor.

Entretanto, em plena sealy season, cai uma bomba: O Governo prepara-se para impor a exclusividade aos médicos que trabalhem para o Serviço Nacional de Saúde. A proposta tem como principal objectivo combater a falta de clínicos.

O Governo ameaça tocar no mais intocável dos lobbies em Portugal: a corporação médica. Não temos nada contra os médicos. Temos vários familiares, médicos. Temos vários amigos, médicos. Respeitamos os profissionais, médicos.

Chamámos "bomba", a esta atitude do Ministério da Saúde. A resposta a esta iniciativa já teve imensos impactos, de vária ordem. Vejamos alguns:

Repare-se que o tema foi lançado em plena sealy season, mas veja-se o impacto que teve logo em vários dos atingidos. Quando se pretende tocar em poderes significativos, as reacções são muito fortes.

Os futuros médicos também atiram achas para a fogueira:

  • A Associação Nacional de Estudantes de Medicina estão contra a criação de um novo curso da área na Universidade do Algarve, já que «nem a sua implementação nem o modelo que é proposto estão justificados ou estão de acordo com as reais necessidades do país».
  • Ouvido pela TSF, o vice-presidente desta associação entende que a ideia da existência de falta de médicos em Portugal é errada, uma vez que a média de médicos no país é superior à média europeia.
  • «Mesmo em relação ao alegado elevado número de aposentações para os próximos anos, um estudo realizado em 2001 indicava que se o numerus clausus em Medicina fosse estabelecido à volta dos 1200 esse problema estaria resolvido», explicou Pedro Moreira.

Tanto fumo no ar e tanta gente a falar apenas e só para defender o "seu bolso"!

Post Scriptum: A actual Ministra da Saúde, Ana Jorge, é médica, da especialidade de pediatria.

Tuesday, July 15, 2008

Sun

Fonte: aqui.

Monday, July 14, 2008

Oftalmologia

Depois da vergonha da "solução Cubana", o Ministério da Saúde parece que decidiu arranjar soluções para as listas de espera das cirurgias oftalmológicas. Não percebemos porquê que só agora arranjaram solução.

Vejamos alguns detalhes dos resultados alcançados:
  • Os hospitais públicos estão a responder ao desafio do Ministério da Saúde, que determinou a redução das listas de espera nas consultas e cirurgias às cataratas.
  • A referenciação para hospitais privados "não está a ser equacionada nem é uma questão de relevo neste momento", refere fonte do ministério, visto que "o SNS está a provar que consegue responder às necessidades".
  • O programa visa a realização de 30 mil cirurgias às cataratas e 75 mil primeiras consultas num ano. Julho marca o início do prazo, mas vários hospitais "já se anteciparam e os serviços estão a dar uma resposta adequada".
  • Além da produção adicional de 10, 20% ou 30% da actividade programada, os hospitais têm de fazer as cirurgias e consultas acima referidas para beneficiar dos incentivos de 28 milhões de euros. Duas unidades do Norte, Braga e Barcelos, garantem ter triplicado o número de cirurgias.

Parece que a solução das listas de espera de cirurgia oftalmológica passou pelo incentivo financeiro!

Friday, July 11, 2008

Home care

Fonte: aqui.

The chip maker said it received FDA clearance for Intel Health Guide, a set of technologies that includes a special-purpose touchscreen computer. The system is to be attached to medical devices, including blood-pressure monitors, glucose meters and weight scales, to gather data that is sent over the Internet to medical professionals.

The goal is to help medical and insurance companies save money by shifting more health-care chores associated with an aging population to homes and out of hospitals.

Intel has conducted pilot tests of the system and will start broader testing in the third quarter, with availability in the U.S. and the U.K. expected late this year or early in 2009. Pricing has not been set.

Thursday, July 10, 2008

As salmonelas

Fonte: aqui.


As salmonelas têm algumas conotações com os ovos, a maionese, o calor e o Verão. Nos EUA, as salmonelas têm sido uma praga, relacionada com tomates e outros legumes. Vejamos esta notícia, que indicia problemas de saúde pública relevantes:
  • More than 1,000 people across the United States have been struck with salmonella in an outbreak that has US health authorities eyeing raw tomatoes, chili peppers and cilantro used in salsa, the Food and Drug Administration said.
  • The Centers for Disease Control (CDC) believes that the popular ingredients for Mexican-style salsa may be linked to the outbreak of the salmonella serotype Saintpaul which began three months ago.
  • At this time, the FDA is advising people in high risk populations such as elderly persons, infants and people with impaired immune systems to avoid eating raw jalapeno and raw serrano peppers,".
Já nem se pode comer salada no tempo de Verão!

Wednesday, July 09, 2008

Mais vale tarde do que nunca 2

Em Portugal, salvo um ou dois actos na sua História, a actuação foi sempre reactiva e não proactiva. Agora, que se bombardeia diáriamente os portugueses com a falta de médicos, como se o fenómeno fosse novo, parece que se quer fazer alguma coisa, para daqui por 10 anos! É que formar um Médico e especializá-lo, demora mais de 10 anos. E veremos depois, se com os efeitos da globalização, eles não se formam em Médicos, para depois irem trabalhar para a Suécia, para os EUA, ou para a China.

Vejamos as novidades, no que toca à Medicina, sobre o número de vagas em aberto para o Ensino Superior para o ano lectivo 2008/2009: O curso de Medicina também é responsável pela subida do número de vagas. Desde 2004 que este valor subiu de 1185 para 1614. Só de 2007 para este ano o crescimento foi de cerca de dez por cento. A Universidade do Minho oferece mais 25 lugares, um aumento possível graças às novas instalações que foram inauguradas recentemente. Segue-se a Universidade Nova de Lisboa com mais 20 novas vagas e a de Coimbra com 16. A Universidade de Lisboa é a única que não mexe no número de lugares, uma decisão compreensível já que é aquela que mais alunos pode admitir: 330.

Tuesday, July 08, 2008

O mercado comum de saúde

Enquanto que muitos defendem as fronteiras para a saúde, muitos há que preferem a liberalização do espaço Europeu. Nuestros hermanos estão mais preocupados do que nós, a propósito da nova Directiva Europeia sobre Saúde:
  • el proyecto de directiva no incorpora a la farmacia entre los servicios sanitarios.
  • El secretario general de Sanidad, José Martínez Olmos, había puesto sus esperanzas en la inclusión de la Farmacia en la directiva como un paso en defensa del modelo español cuestionado por la CE, ya que, de ser incluida como servicio sanitario y, por lo tanto, ser competencia de la legislación de los Estados miembro, hubiera quedado blindada ante los intentos de liberalización que lidera el comisario Charlie McCreevy.
  • "La directiva -dice Martínez Olmos- no contempla aspectos como los criterios de calidad de los servicios sanitarios en Europa, ni aborda la determinación de centros, servicios y unidades de referencia para el conjunto de la UE, ni tiene un planteamiento común en materia de prestación farmacéutica o en materia de seguridad de pacientes, ni la consideración de los servicios y no sólo los desafíos de movilidad de pacientes".
  • Para Martínez Olmos se trata de "una directiva centrada más en pacientes que en servicios sanitarios".

De facto, a União Europeia procurou sempre, e em primeiro lugar, uma liberalização de pessoas. Depois, vêm os negócios.

Monday, July 07, 2008

Cholesterol drugs recommended for children to fight heart disease

Fonte: aqui.

A escassez prevista de Médicos

Estamos fartos da conversa acerca da falta de Médicos em Portugal. Aliás, não percebemos como é que há falta de Médicos em Portugal. Aliás, o número de Médicos por mil habitantes em Portugal não é dos mais baixos da União Europeia.

Mais, muitos portugueses vão para o estrangeiro para cursar Medicina, nomeadamente para Espanha e para a República Checa.

Há Engenheiros desempregados, há Enfermeiros desempregados, há Carpinteiros desempregados, há Talhantes desempregados, mas parece que há falta de Médicos.

As Universidades produzem demasiados Licenciados, o que provoca muitas vezes que estes procurem a emigração logo que acabam os seus cursos.

Porquê Medicina? Porque é que não se aumenta o numerus clausus das Faculdades de Medicina? Porque é que Cuba, que tem também 10 milhões de habitantes, tem Médicos em toda a América Latina e ainda tem imensos recursos internos, até para resolver as listas de espera das cirurgias oftalmológicas dos portugueses?

Mas, ainda temos que ler isto:
  • A Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, está à beira da ruptura. Faltam médicos para assegurar as urgências desde o início do ano. Oito clínicos foram convidados para hospitais privados, o que agrava ainda mais a situação.
  • Acontece que faltam médicos para garantir as urgências e o número de nascimentos vai subir porque as doentes de Vila Franca vão passar a ser reencaminhadas para esta unidade hospitalar.
  • A situação começou a agravar-se com a saída de médicos dos quadros para os hospitais privados. Queixam-se de falta de incentivos, no Estado. Para além dos partos, a Maternidade recebe cem urgências por dia, asseguradas pela mesma equipa médica.

Parece-nos que estamos perante mais uma mega-mistificação na sociedade portuguesa. Não estaremos perante um simulacro de extermínio do SNS? Aguardemos.

Friday, July 04, 2008

O que é qualidade em saúde?

O Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS) aborda a temática da qualidade do serviço de saúde, e nomeadamente, do SNS, no seu Relatório da Primavera 2008. Temática importante e muito pouco estudada e ainda menos implementada.

Ora retiramos algumas partes significativas do referido Relatório:
  • A insuficiência na avaliação de resultados tem importantes e deletérias consequências no desempenho e, provavelmente, na própria sobrevivência do SNS, pois impossibilita a determinação do valor da sua actividade, indispensável para balizar quaisquer tentativas de melhoria e para o impor perante outros prestadores.
  • Como poderá resistir à parasitação por prestadores privados que não deixarão de propagandear a excelência dos resultados próprios enquanto alijam a parte não lucrativa dos serviços para um SNS silenciado na afirmação das suas realizações?
  • Invocando dificuldades na avaliação quantificada do que é “viver mais e melhor”, tornou-se hábito avaliar, em vez disso, as estruturas ou os processos que são utilizados pelos serviços ou estabelecimentos de saúde. A tal ponto que, muitas vezes, os meios substituem os fins.

Ora, a questão que o Relatório da Primavera 2008 levanta é determinante para o SNS, uma vez que este não tem, nem implementa um conceito prático de qualidade. Isto é, o que é qualidade nos serviços de saúde? Como é que se materializa?

Presentemente, ainda segundo o referido Relatório, para o SNS, o único controlo de qualidade que é feito (para nós, mesmo este é muito pontual e pouco sistemático) é este:

  • Os objectivos da actividade dos sistemas de saúde não podem ser fazer mais consultas ou dar mais altas de internamento, radiografar mais as pessoas ou fazer-lhes mais endoscopias, proceder a mais operações cirúrgicas ou aumentar a percentagem das que se realizam em regime ambulatório.

Dito isto, então como é que se mede qualidade, num hospital ou num centro de saúde? Para o OPSS a qualidade deveria ser medida assim: viver mais tempo sem doença ou, se a doença chegar a manifestar-se ou persistir, minimizar o “fardo” que ela constitui.

Se o SNS não mudar a sua forma de medir qualidade nos serviços de saúde, vai estar perante caminhos turtuosos:

  • Sem capacidade de avaliação, o serviço de saúde não tem possibilidade de tomar decisões no que respeita à incorporação de tecnologias.
  • Sem “saber de experiência feito”, tem de se limitar a acreditar nas comunicações de terceiros, prescindindo de ter voz activa na discriminação do valor relativo do que é levado a adquirir.
  • Dito de outro modo, o SNS encontra-se nas mãos de quem tem interesse em vender-lhe o que quer que seja.

Será que algum Alto Funcionário do Ministério da Saúde, a começar na Ministra ou nos Secretários de Estado, têm uma noção clara do que é "qualidade nos serviços de saúde"? Admitimos que sim. Então, porque pretendem apenas fazer controlo de gestão e não a avaliação da qualidade do serviço de saúde?

Thursday, July 03, 2008

Food? Or junk food?

Fonte: aqui.

Agressão contra profissionais de saúde

De vez em quando, fazemos aqui a alusão a algumas agressões a médicos que vão ocorrendo um pouco por todo o lado. O fenómeno não é maciço, mas revela uma mudança estrutural da relação entre médicos e doentes.

Vejamos mais uma agressão em Portugal: Um médico da Extensão de Saúde de Prado, em Vila Verde, acusou um doente de o ter agredido depois de lhe ter recusado uma consulta, na tarde de terça-feira.

E a razão da agressão também revela uma mudança de atitude dos doentes: Segundo o médico Maurício Esteves, que só dá consultas da parte da tarde naquela unidade de saúde, o doente, de 59 anos, irrompeu pelo gabinete a dentro no intervalo de duas consultas e agrediu-o. Na origem das agressões terá estado a recusa do clínico em fazer um TAC ao paciente.

Nada que nos espante. Não somos adeptos de métodos violentos, sejam eles quais forem. Queremos apenas levantar mais uma vez, uma temática que se acentuará nas próximas décadas:
  1. Os doentes já não têm os Médicos e os outros profissionais de saúde, no mesmo escalão social, que tinham há algumas décadas. Isto é, e como refere a Professora Regina Herzlinger, "os pacientes estão fartos de ser pacientes".
  2. Os doentes têm cada vez mais informação, quer através da Internet, quer através de mecanismos auto-didactas. Este facto vai levar a muitas colisões com a inabalável prescrição médica.

Wednesday, July 02, 2008

As derrapagens sucessivas da Ministra

A Ministra Ana Jorge já perdeu o "estado de graça". Agora, enfrenta o "monstro". E o pior, é que este monstro tem imensas cabeças. E quando o monstro faz as primeiras tentativas para assustar a Ministra, esta derrapa em todos os sentidos:
  • A ministra da Saúde disse esta terça-feira no Parlamento que, em caso de doença grave, nunca iria a um hospital privado.
  • A ministra da Saúde acusou ainda os médicos de receitarem medicamentos e exames a mais, que não são necessários à saúde dos doentes.
  • «Quem vai ao médico leva uma receita mesmo que não necessite de prescrição. Muitos exames que completam o diagnóstico são pedidos exageradamente», alertou a ministra.

Das duas uma, ou a Ministra já percebeu que não consegue enfrentar o "monstro das 7 cabeças", ou não sabe o que diz!

Comentários nossos:

  1. Se a Ministra diz que não vai a um Hospital Privado, é porque tem conhecimento de factos graves, que a maioria dos cidadãos não tem. Perante isto, deveria agir, encerrando os Hospitais Privados que não lhe servem a ela e a nós cidadãos!
  2. Se os Hospitais Privados só servem para consultas ou para a execução de exames, então, as entidades públicas que os credenciaram como Hospitais deveriam retirar-lhes as licenças.
  3. Se a Ministra não tem confiança nos Médicos que trabalham nos Hospitais Públicos (relembre-se que a própria Ministra é Médica num Hospital Público), só tem que os disciplinar. Aliás, se não há confiança entre empregador e empregado, quebra-se a relação de trabalho saudável e que propicia maiores níveis de produtividade.

Triste, demasiado triste.

Tuesday, July 01, 2008

Observatório dos Sistemas de Saúde: Relatório da Primavera 2008

Tivemos o prazer de assistir hoje à apresentação formal do Relatório da Primavera - 2008, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, na Escola Superior de Tecnologias da Saúde, do Instituto Politécnico de Lisboa.

Num país em que se estuda pouco e se investiga quase nada, é sempre motivo de confraternização olhar para algo que é produzido eminentemente por académicos, mas que diz respeito a todos os portugueses e é de relativa acessibilidade.

A apresentação do Relatório soube a pouco. O Relatório, própriamente dito, será analisado adiante. E porque é que a apresentação nos soube a pouco? Porque o Auditório era enorme e na sala estavam presentes apenas umas dezenas de pessoas, talvez uma centena. O ambiente era frio, não por culpa dos Autores do Relatório. Para variar, o poder político marca sempre a sua presença de forma negativa, e neste caso, a Senhora Ministra da Saúde chegou com 35 minutos de atraso!

As apresentações formais estiveram a cargo do Prof. Pedro Lopes Ferreira, do Prof. Paulo Kuteev Moreira e do Dr. Teodoro Briz.

Não resistimos a referir algo que nos "fere" a vista, e que se relaciona com a elevada rotatividade dos Conselhos de Administração dos Hospitais públicos, e que o Relatório menciona e bem:
  • de 2000 até 2007, passaram por estes oito hospitais 22 CA, 21 presidentes do CA e 37 vogais diferentes.

As pessoas que nomeiam os Conselhos de Administração dos Hospitais públicos são normalmente os mais Altos Funcionários do Ministério da Saúde, ou seja o Ministro e os Secretários de Estado. Estes Altos Funcionários são escolhidos apenas por decisão política do Primeiro Ministro.

Ou seja, quem nomeia os Conselhos de Administração dos Hospitais públicos parece não ter a mínima noção de que a permanente mudança na gestão de qualquer organização conduz normalmente a uma catástrofe maior ou mais pequena!

Nós bem sabemos, que mais do que o interesse público, importa colocar "boys", como aludiu um antigo Primeiro Ministro.

É a vida! O pior é que assim a "luta contra o déficit" será eterna.