- Reguladora da Saúde não classificou mais de um terço dos serviços de ortopedia
- Nos 60 serviços de ortopedia avaliados pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), mais de um terço não puderam ser classificados porque a informação disponível não era suficiente ou a amostra não era representativa.
- Nos 37 que foram classificados (ao nível da excelência clínica nas cirurgias de aplicação de próteses de anca e de joelho), 14 ficaram no patamar mais elevado, 20 na média e apenas três abaixo da média.
Ou seja, dos 60 hospitais inquiridos, apenas 37 responderam á ERS. Porquê?
Dos 37 respondentes, 34 serviços de ortopedia são dados como aceitáveis ou bons. Ou seja, da amostra de 60 hospitais, apenas pouco mais do que metade se poderão considerar como aceitáveis. Os resultados estão longe de serem bons.
Mas, para a ERS são bons: O panorama geral dos serviços de ortopedia públicos, privados e do sector social que fazem cirurgias de próteses de anca e joelho e se submeteram a avaliação pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) é "francamente bom", uma vez que só "dois ou três" não enviaram dados e são "poucos" também os que não apresentam níveis de qualidade aceitáveis.
Parece que este é um primeiro passo para a classificação dos serviços de saude. Só por isso, o caminho parece bom.
Mas, temos que ter cuidado com as leituras enviesadas dos dados anunciados pelas entidades publicas!