As causas fracturantes são mais mediatizáveis pela via negativa: 1) o aborto ilimitado, numa sociedade com baixa taxa de natalidade e com múltiplos instrumentos existentes que possibilitam a contracepção; 2) o testamento vital ou a eutanásia, numa sociedade que tem horror aos velhos, arrumados em lares ou em hospitais.
Há, no entanto, sempre alguém que não tem medo de mexer nas "vacas sagradas": A presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), Isabel Galriça Neto, lamentou hoje que o governo ainda não tenha apresentado um plano nacional de cuidados paliativos que estava previsto desde finais de 2008.
E que atinja de modo cirúrgico as inverdades oficiais: é mais importante haver maior qualidade nos serviços prestados, através de recursos humanos devidamente preparados, do que anunciar mais camas.