Monday, October 26, 2009

Medicamentos: o grande bolo III

Acertar na gestão futura é tão possível como acertar no "euromilhões". Contudo, a gestão tem que ser encarada como algo que é executado por pessoas profissionais e fundamentalmente, sérias. Se a gestão está entregue a aprendizes de feiticeiros e a pessoas que têm outros objectivos que não a melhoria das organizações onde estão, dá nisto: Os gastos dos hospitais com medicamentos subiram 7,4 por cento nos primeiros oito meses do ano, face ao período homólogo, para 304 milhões de euros, referem os dados publicados pelo Infarmed sobre Agosto.

Pior ainda, isto: Os gastos do Estado com os medicamentos vendidos nas farmácias subiram 7,6 por cento em Setembro, face ao mesmo mês de 2008, para 138 milhões de euros, referem os dados do Infarmed.

Quando o Estado, que somos todos, os que pagam as contribuições e impostos, prega a retribuição com base na prosecução de objectivos, e o Estado, representado por representantes políticos, não se preocupa com a definição e responsabilização do cumprimento dos mesmos, então os contribuintes têm que se queixar, pois vão pagar, tarde ou cedo, a falta de rigor e de profissionalismo de quem gere os interesses do Estado!

Post Scriptum: com todos os defeitos que tem, o Professor Correia de Campos conseguiu conter o despesismo dos medicamentos. A Dra. Ana Jorge cuida bem da Gripe Suína.