Monday, June 13, 2011

Farwest em Portugal

Nada que nos espante: A Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS) - uma entidade pública que apoia o Ministério da Saúde na gestão do setor - é suspeita de várias irregularidades financeiras.

Tudo normal, e banal, em muitos serviços públicos: Situações como faturação não justificada, utilização de veículos do Estado para fins particulares, abuso no re-embolso de faturas de telefones domiciliários e de telemóvel e recurso ao ajuste direto sem auscultar várias entidades para adquirir bens e serviços foram detetadas pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) numa auditoria, ao exercício de 2009 e conhecida agora pelo "Relatório de Atividades 2010" da IGAS.

Mas, esta festa só induz que aquele que diz que é o Governo de Portugal, só tem força perante o Contribuinte pequeno e médio, e não tem qualquer força sobre as alapadas corporações que se envolvem em si: Lê-se no relatório que, "foram identificados casos em que as entidades inquiridas (66 no total) não procederam à redução de 5% da remuneração dos gestores públicos ou, quando o fizeram, como sucedeu em alguns casos, fizeram-no de forma deficiente ou incorreta, particularmente quando não incluíram os gestores que optaram pelo vencimento de origem".


Esta gente que está supostamente à frente dos destinos de órgãos que têm como principal função controlar o despesismo de outros órgãos, não dão exemplo nenhum.
 
Este tipo de situação não se resolve com a mera exoneração ou expulsão da Função Pública. Este tipo de comportamento deveria ter implicações a nível do Ministério Público e a julgamento nos Tribunais Criminais.
 
Se houver complacência com estas más práticas, tarde ou cedo, a revolta aparecerá, com mais ou menos sangue!