Encerramentos. Mais encerramentos. É importante saber gerir os recursos. Nós até exigimos que alguém o faça.
Agora, encerrar um Serviço, em que se investiu ainda recentemente um valor significativo para a sua melhoria, revela uma completa falta de planeamento e visão estratégica. Saberá o Ministro da Saúde o que é visão estratégica? Não saberá qualquer português que não pode fazer obras na sua casa hoje, para a deitar abaixo amanhã? Claro que sabe.
Mas, quem é responsável por um tal acto criminoso? E não é penalisado?
- Com o fecho da urgência do Hospital José Luciano de Castro as alternativas, dos mais de 30 mil utentes, são Coimbra, Águeda e Aveiro.
- Depois de mais de três milhões de euros gastos em obras no hospital, a população não entende o encerramento das urgências.
- “se o hospital de Águeda está mais perto de Aveiro, com condições semelhantes e número de utentes também, porque não encerrou?”.
- Segundo as estatísticas, ocorreram no ano passado mais de 40 mil consultas, nas urgências do hospital de Anadia.
- Com o encerramento do serviço, os utentes ganham agora duas ambulâncias. Mas o novo equipamento também coloca alguns problemas.
- Florbela Silva sublinha mesmo que tem que vir de mota porque a “ambulância é muito cara”.
Antes de se encerrar Portugal, tem que se julgar quem toma a decisão de encerrar o país, sem qualquer critério evidente! Se assim não fosse, não se encerrava um hospital após o investimento de três milhões de euros.