Não é possível viver sem sistemas de informação, em qualquer tipo de organização. Goste-se ou não de informática.
O tempo em que existiam centenas ou milhares de pessoas a prencherem papéis à mão, carimbando e agrafando documentos, acabou. Ou pelos menos, tem que acabar.
Só que uma decisão de compra de um sistema informático, não pode ser leviana ou tomada por impulso. Ainda poderá menos, ser tomada por pessoas que nem sequer percebem de informática! Ou se quisermos, de sistemas de informação.
Tudo isto, a propósito disto: O Ministério da Saúde gastou sete milhões de euros na compra a uma empresa privada de um sistema informático que visa a marcação pelos centros de saúde das primeiras consultas da especialidade nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
À primeira vista, óptimo. Mas, a decisão parece que não foi a melhor: As boas intenções do Governo caem por terra com as críticas dos médicos dos centros de saúde e das Unidades de Saúde Familiar (USF), que denunciam que a aplicação informática Alert P1 é incompatível com o sistema informático já existente nos centros de saúde e hospitais.
- A secretária de Estado adjunta e da Saúde, Carmen Pignatelli, é a governante responsável pela compra do programa informático Alert P1 e fonte do Ministério da Saúde diz que não houve qualquer financiamento do antigo programa Saúde XXI gerido pela actual governante à compra do programa informático.
E assim vamos nós, alegremente esbanjando nuns lados e poupando noutros à custa dos que menos podem!