- Houve uma qualquer Comissão Técnica de "peritos" que indicou o encerramento.
- O Ministro Correia de Campos entende que são falsas urgências.
- Os resultados económicos dos serviços a encerrar são fracos.
- A produção de serviços e a sua qualidade é fraca.
Sim, Senhor. Mas, há imensos hospitais em completo estado de decadência, que se vão mantendo, mesmo que prestem péssimos serviços aos doentes. Há também imensos centros de saúde a funcionar em prédios de habitação, sem elevador e sem acesso adequado a deficientes. Mais exemplos poderíamos referir, sobre maus casos de serviços que persistem e não são encerrados. Também há casos, como o Hospital de Anadia, em que após a realização de obras de 3 milhões de euros, o governo decidiu encerrar a sua urgência.
Mas, para nosso espanto, também há serviços novos, por abrir, e há mais de um ano! Vejamos isto: «Em Alcabideche, o edifício está pronto há mais de um ano e vamos agora reunir com a administração de saúde para saber qual é o problema daquele magnífico edifício do qual são possuidores», acrescenta o presidente da câmara de Cascais.
Resposta do funcionário do Ministério da Saúde: António Branco admite que houve um atraso «irrelevante» na abertura ao público do centro de saúde de S. Domingos de Rana. Quanto a Alcabideche o presidente da ARS confessa existir uma «área cinzenta» e espera que o autarca descubra o motivo do atraso.
Correia de Campos é o "chefe" da equipa do Ministério da Saúde, e por isso é o mais responsável. Mas, com gente como este Senhor António Branco, é difícil fazer alguma coisa de jeito!