Correia de Campos fala. Correia de Campos vai à televisão. Correia de Campos desdobra-se. Correia de Campos quer comunicar. Mas, Correia de Campos ainda não percebeu, que não consegue ser inteligivel. Isto é, o que Correia de Campos tem que fazer, é falar linguagem que os portugueses comuns, e não os assessores do Ministério da Saúde, percebam.
A não ser, que o objectivo inerente à comunicação através de falácias, tenha um objectivo claro!
- O ministro da Saúde garantiu, em declarações ao DN, que existem dez urgências básica (SUB) a funcionar das 42 prometidas.
- Faltam, por isso, 32 para que se cumpra a rede proposta pela comissão de peritos - 25 delas em centros de saúde.
- Das dez SUB existentes, nove estão a funcionar em hospitais que já tinham esta valência.
- Além do prometido fecho de 15 serviços sem condições para funcionar como urgência - seis dos quais já concretizados -, a comissão definiu ainda que fosse criado um nível de atendimento, menos apetrechado, mas que garantisse os cuidados urgentes aos doentes, nomeadamente em zonas do interior.
- Das 42 SUB anunciadas, a grande maioria (26) foi pensada para ser instalada em centros de saúde. Mas, ao contrário dos SAP, têm que ter dois médicos e dois enfermeiros em permanência, além de recursos de patologia clínica ou radiologia.
Senhor Ministro, perguntamos-lhe: já experimentou andar de autocarro ou de metropolitano? porque não se propõe ir a uma urgência hospitalar, para falar com doentes?
Se o fizer, Professor Correia de Campos, percebe logo porquê que as pessoas comuns, não o entendem.
Post Scriptum Coitados dos portugueses com estas "élites políticas"!