A sustentabilidade da saúde não se discute só em Portugal. Os EUA são os mais gastadores do mundo, e apesar de tentarem controlar o monstro da despesa da saúde, não o conseguiram até agora.
Estamos em ano eleitoral nos EUA e o debate sobre a saúde é grande. Os custos são ainda maiores. Vejamos o que se diz aqui:
- In a system in which someone else is footing the bill, consumers, encouraged to regard health care as a "right," demand medical services without having to consider their real price. When, through the 1970s and 1980s, this artificially inflated consumer demand sent expenditures soaring out of control, the government cracked down by enacting further coercive measures: price controls on medical services, cuts to medical benefits, and a crushing burden of regulations on every aspect of the health care system.
- And President Bush's colossal prescription drug entitlement--expected to cost taxpayers more than $1.2 trillion over the next decade--was the largest expansion of government control over health care in 40 years.
- Today, nearly half of all spending on health care in America is government spending.
Ou seja, apesar do Estado Americano não possuir um "sistema de saúde" de tipo Europeu, suporta na realidade cerca de metade da despesa da saúde.
Tem que se rever forçosamente a importância que se atribui à saúde e aos seus gastos. De outra forma, poderemos ter alguns serviços de saúde, mas não termos recursos para comer, para vestir ou para comprar livros!
Não se pode querer conquistar o "Santo Graal"! A saúde não pode ser eterna, por muito que isso custe a cada um de nós.
Por todas as razões e mais uma: há uns quantos "Senhores", que se aproveitam desta debilidade humana: laboratórios farmacêuticos, médicos, seguradoras, etc.