Os portugueses são críticos. Os portugueses são exigentes. Os portugueses são eternos insatisfeitos. Serão? Na nossa opinião, se os portugueses não fossem tão críticos e exigentes, o país ainda estaria pior! Aliás, a passividade habitual dos portugueses tem sido um seu inimigo ao longo da História.
Por falar em portugueses, pensemos nos nuestros hermanos. Estes também são exigentes e pouco dados a passividade (relembremos apenas a trágica guerra civil de Espanã).
Por cá, fala-se no encerramento de urgências. Em Espanha, ou mais precisamente na Catalunha fala-se também de urgências: El director de urgencias del Hospital Clínic de Barcelona, Joan Manuel Salmerón, ha admitido hoy que ayer hubo ambulancias con pacientes destinados a urgencias que esperaron en la camilla del vehículo entre 30 y 90 minutos, y ha asegurado que se debió a un aumento global de la actividad del 10%.
Como? Esperar dentro de uma ambulância, à porta de um hospital? E tudo isso, por causa de uma aumento de actividade de apenas 10%?
O poder político, lá como cá, desmistifica logo a situação: La consellera de Salut, Marina Geli, ha manifestado hoy que la espera de pacientes en ambulancias ante el colapso del servicio de urgencias es un hecho "aislado" que se utiliza de forma "muy puntual" ante la falta de espacio en el área de urgencias.
Quando 10% de aumento de actividade leva à falta de espaço nas urgências hospitalares, significa que o espaço dedicado às urgências é mínimo. Então e se há uma catástrofe qualquer, que leve a um aumento de actividade de 50%?