Vejamos esta notícia: GPs in England spend almost 40% longer on each patient consultation than they did in 1992/93, research shows.
Tuesday, July 31, 2007
Lições do NHS
Vejamos esta notícia: GPs in England spend almost 40% longer on each patient consultation than they did in 1992/93, research shows.
Monday, July 30, 2007
Mais uma Inspecção
Sunday, July 29, 2007
E-Health: status
- "Electronic medical records could help us learn from every encounter with a patient," said Agus, an oncologist and director of the Spielberg Family Center for Applied Proteomics at Cedars-Sinai Medical Center in Los Angeles.
- For now, many medical records remain in paper files that are easily lost, sometimes hard to read and less-than-convenient to locate, share and compare.
- Meanwhile, patient privacy issues, complaints about costs, competition among technology providers and doctors' apparent reluctance to embrace the system have left many medical records in the informational Stone Age.
- According to statistics from the Centers for Disease Control and Prevention, only 1 in 10 U.S. physicians in 2005 were using systems that included prescription and diagnostic test orders, test results and physician notes, which are vital to a complete health information network.
E em outros países, para além dos EUA, como é que vai a revolução digital na saúde:
- Denmark leads the pack among European and English-speaking countries when it comes to using digital information to deliver health care, according to the Commonwealth Fund.
- The Danish government provides health care for its citizens and most of their health information is kept in a single system that can be accessed and updated by an individual's primary care doctor and other medical professionals.
- Anyone who has personally -- or through an acquaintance or family member -- grappled with a complex or terminal medical condition knows just how difficult it can be to keep track of specialist visits, hospital stays and prescription drugs -- and how valuable it is for doctors, patients and family members to have immediate access to complete records during a health crisis.
A Dinamarca só tem 4 milhões de habitantes. A Dinamarca não tem petróleo. A Dinamarca limita-se a organizar os seus recursos, sobretudo os recursos humanos. Será que estes exemplos não poderão ser analisados pelos nossos Dirigentes políticos, élites empresariais e intelectuais?
Friday, July 27, 2007
A gestão a chegar à saúde
- No Indíce, faz-se alusão ao "Relatório e Parecer do Fiscal Único", vamos à página 105, do Relatório e Contas, e não existe esse parecer. Ou seja, como é que se publicam contas de uma empresa, sem o necessário Relatório do Revisor Oficial de Contas (ROC)? Será que o ROC não concorda com o que está escrito no Relatório e Contas de 2006?
- Na página 20 do Relatório, verificamos que o Hospital teve um aumento de funcionários, de 1.077, em 2004, para 1.107, em 2005, e para 1.166 em 2006. Significativo. Vejamos o nível de resultados que este aumento deverá ter tido.
- Na página seguinte, verificamos que a rubrica "Ordenados e Salários/ Efectivos globais", aumentou de 16.283, em 2004, para 16.766, em 2005, e para 17.610, em 2006. Um aumento dos ordenados de 8%, de 2004, para 2006. Significativo aumento.
- Quanto a resultados, comecemos pela "taxa de ocupação" do internamento, que passou de 74,40% em 2005, para 70,90% em 2006. Mau.
- A taxa de crescimento de consultas externas foi de 0,82% de 2005 para 2006. Fraco.
- O número de urgências aumentou 3,71% de 2005, para 2006. Razoável.
- O Orçamento - Programa foi cumprido, no que toca a internamentos. Ok.
- As cirurgias realizadas no "Bloco operatório" foram em 2006, 2,7% inferiores, em relação a 2005. Em 2005 tinham sido 4,95% inferiores a 2004. Muito mau.
- O Orçamento - Programa ficou muito aquém, no que toca à produção cirúrgica (pág. 39), quase 20% abaixo do orçamentado. Péssimo.
- O Hospital de Dia teve um nível de produção em 2006 de metade do que teve em 2005. Péssimo. Contudo ficou cerca de 42% acima do orçamentado!
- O custo com pessoal (pág. 60) foi 9,05% em 2006, acima de 2005. Sem comentários!
- Registamos na pág. 68, que os custos com Enfermagem aumentaram 109,5% e os custos com Pessoal Médico acresceram 35,31%!!!
- Apesar do Relatório referir que houve vários investimentos realizados em 2006, verificamos que o Activo Líquido do Hospital passou de quase 50 milhões de euros em 2005, para 41,5 milhões de euros em 2006. Terá mesmo havido investimento?
- Resultados Líquidos (Negativos, leia-se prejuízos) em 2006 de 13 milhões de euros, quando em 2005 foram de 6,5 milhões de euros (também negativos)! Coitados dos Accionistas, que são todos os portugueses!
- As Dívidas a Terceiros cresceram de 10,6 milhões de euros, em 2005, para 13,8 milhões de euros em 2006!
Resumindo, se nós fossemos o Accionista, que tivéssemos este tipo de Relatório de Actividades, com esta evolução, restavam-nos duas opções:
- Chamaríamos a Administração para apresentar um Plano a 3 anos, para recuperação drástica da situação catastrófica em vista.
- Demitiríamos, sem qualquer apelo, a Administração. E com justa causa!
Thursday, July 26, 2007
Wednesday, July 25, 2007
Preços dos Medicamentos
- Venda de medicamentos, de venda livre, fora das Farmácias.
- Redução administrativa do orçamento dos medicamentos, através da redução forçada das margens dos Laboratórios, dos Grossistas e dos Retalhistas de medicamentos.
- Alteração da Lei de propriedade das Farmácias de retalho.
Não queremos, desde já, analisar se as medidas foram boas ou más, sobretudo quanto a resultados (já que de boas intenções, estamos já fartos). Interessa-nos este resultado, recolhido pela DECO, e que demonstra que algo está a sair ao contrário do esperado pelo Ministro Correia de Campos e pelo próprio Primeiro Ministro. Vejamos então: Os medicamentos de venda livre aumentaram, em média, 3,5%, dois anos depois do Governo ter anunciado que os medicamentos não sujeitos a receita médica passariam a ser vendidos fora das farmácias.
A entidade reguladora do medicamento, Infarmed, chega a conclusões diferentes: O Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed), por seu lado, contrapõe com a conclusão dos seus estudos mensais: os preços estão mais baixos e, em Junho, estavam em média 0,7% abaixo do valor praticado antes da liberalização.
Em que é que ficamos? Quem é que tem razão? De que forma se chegaram a conclusões tão díspares? Há más intenções, aqui?
Vejamos alguns detalhes sobre o aumento de alguns medicamentos: As subidas mais acentuadas verificaram-se no Antigripine (42 por cento), na Aspirina (27 por cento), Thrombocid (25 por cento) e Bisolvon (21 por cento).
Faltam instrumentos de gestão na saúde!
Tuesday, July 24, 2007
Medicamento contra o câncro desenvolvido em Espanha
- la opinión positiva de la Agencia del Medicamento se ha basado en los resultados de un ensayo comparativo de Yondelis en 270 pacientes con sarcomas de tejidos blandos en progresión y que no tenían ninguna opción terapéutica disponible.
- El estudio demostró diferencias estadísticamente significativas, al obtenerse una reducción del 27% en la progresión tumoral, lo que aumentó la supervivencia libre de progresión tumoral.
- Además, a los 12 meses, el 61% de estos pacientes continuaba con vida, con lo que se convirtió en el ensayo clínico mayor realizado hasta la fecha entre este tipo de pacientes.
Aqui mesmo ao lado, estão na frente do desenvolvimento científico!
Monday, July 23, 2007
A reorganização hospitalar em Lisboa
- Abertura do Hospital da Luz (Grupo Espírito Santo).
- Abertura prevista para 2008, do Hospital dos Lusíadas (HPP - Grupo Caixa).
- Abertura prevista para 2009, do Hospital de Cascais (Parceria Público - Privada).
- Abertura, ainda sem data prevista, do novo Hospital de Loures (Parceria Público - Privada).
- Encerramento do Hospital do Desterro, em 2006.
Para além destes eventos de maior dimensão, ainda assistimos a grandes investimentos:
- Do Grupo Português de Saúde (Clínica Unimed - Cascais, aquisição e consolidação do British Hospital, gestão do Hospital Saint Louis).
- Do Grupo José de Mello Saúde (consolidação do Hospital CUF - Descobertas).
- Da Clínica Quadrantes, com um investimento significativo em novas tecnologias de imagiologia e de radioterapia.
- A Clínica de São João de Deus foi adquirida pelo Grupo Lusófona.
A saúde tem mexido, e significativamente. Parece-nos, até, que a oferta poderá vir a superar a procura (algo que se passou no Ensino Superior há mais de uma década).
Agora, e inevitavelmente, aparece-nos o reverso da medalha: O Ministério da Saúde já tem definida a lista final de hospitais que vão encerrar em Lisboa, em resultado da reorganização da capacidade de prestação de cuidados de saúde na capital.
Tinha que ser. A oferta parece ser demasiado grande. O Estado já não tem capacidade para suportar o "fardo" da saúde, e parece aceitar passá-lo aos "privados". Vejamos na mesma notícia, quem são os hospitais que deverão fechar: Assim, os hospitais dos Capuchos, Santa Marta, São José e Estefânia, Desterro e Estefânia vão fechar, mas só depois de entrar em funcionamento o novo hospital de Todos-os-Santos, em Chelas.
Se o Estado parece querer reorganizar-se na saúde, oferecendo menos serviços, parece-nos que esse mesmo Estado terá que rever a carga fiscal, que cada cidadão vai ter que alocar aos serviços privados da saúde!
Esta "guerra" ainda está no começo.......
Sunday, July 22, 2007
4ª Conferência Mundial sobre a SIDA/ HIV
- Tibotec: New Breakthroughs for Treating HIV: Enhanced Opportunities for Tailoring Treatment to meet Patient Needs.
- New Data and International Antiretroviral Treatment Guidelines: Interactive, State-of-the-Art Session.
- Neurological Complications of HIV Infection.
- Female-Initiated HIV Prevention Technology.
- Paediatric HIV Infection – What’s New?
- Treatment of Early HIV Disease.
Friday, July 20, 2007
Rankings na saúde
E ainda: Manuel Delgado explica que, no sector público, os utentes estão limitados aos serviços da sua área de residência, pelo que não têm grande possibilidade de escolha. “Um ranking de um mercado muito incipiente, em que os cidadãos têm pouca mobilidade e em que os próprios modelos de financiamento do sistema, são pouco sensíveis a esta variabilidade da procura em função da qualidade do serviço. É evidente que o seu impacto é pequeno”, diz este responsável, explicando que “os efeitos práticos, que a existência de um ranking tem, fazem com que a procura se dirija para os serviços de maior qualidade. Esse efeito não se vai notar na medida em que as pessoas estão muito ligadas ao seu hospital de referência”.
Se calhar, Dr. Manuel Delgado, o que está mal, é o facto dos doentes não poderem escolher livremente o seu prestador. Naturalmente, que se o serviço for mau ou medíocre, e o doente não puder escolher alternativas, tudo ou quase tudo ficará na mesma!
Para nós, trata-se de uma questão de mentalidade, é preciso fazer ouvir os principais utilizadores e pagadores do sistema de saúde: os doentes.
Thursday, July 19, 2007
European Health Management Association - Conference 2007
- Background: A major recent development in the Portuguese National Health System is the creation of an ‘intermediate care function’ in order to guarantee an integrated approach to care for the elderly, disabled and long-term chronic disease sufferers. The challenges, however, are multiple: organisational, cultural, financial and of media interpretation of governmental intentions, as well as polemics pertaining to a perception that intermediate care is second-class health care. This paper discusses the impact on stakeholders’ values of developing new complementary services.
- Results and discussion: New model for integrated care: difficulties and change management challenges; Demand for new caring skills and know-how in integrated health planning and management; New awareness of opportunities for change and integration; New values versus old financing model.
Wednesday, July 18, 2007
Medicamentos genéricos
- O aumento da importância dos "Genéricos" (ou seja, da quota de mercado), face aos "produtos de marca".
- Os problemas crescentes de foro jurídico, face aos efeitos adversos de muitos medicamentos (que levam a custos judiciais enormes).
Por cá, a situação dos "Genéricos" veio desde há 3 anos, repôr alguma disciplina nas despesas com os medicamentos do SNS. Vem agora a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), que tem como função regular o sector, dar algumas informações preocupantes, se não vejamos:
- O presidente da Autoridade Nacional do Medicamento, Vasco Maria, admitiu esta quarta-feira que Portugal tem preços demasiado elevados para os medicamentos genéricos.
- preços elevados, colagem de preços ao Preço de Referência, elevado número de medicamentos com preços semelhantes, ausência de concorrência, número excessivo de genéricos na mesma substância activa, bem como um elevado número de substâncias activas sem genérico porque “os preços são menos interessantes”.
- o Instituto da Farmácia e do Medicamento (Infarmed) quer aumentar o nível de conhecimento e voltar a dissipar as dúvidas existentes sobre a qualidade dos genéricos em relação aos medicamentos de marca.
Comentário nosso: grave, muito grave, que a própria Entidade Reguladora do sector, venha publicamente reconhecer as ineficiências que existem, por sua evidente incapacidade. Esperemos que este "acto de contrição", sirva para que o Infarmed venha repôr a sua função no mercado.
Tuesday, July 17, 2007
Um diagnóstico de câncro em 15 dias
- El consejero de Sanidad, Juan José Güemes, anunció ayer que el objetivo del Gobierno regional es reducir el proceso de confirmación diagnóstica del cáncer a 15 días, un tiempo ajustado al objetivo que marca la estrategia española para el año 2008.
- el objetivo para el 2008 también incluirá, una vez confirmado el diagnóstico, un tiempo máximo para el tratamiento quirúrgico de no más de dos semanas, de una semana para el tratamiento quimioterápico y de cuatro semanas para el radioterápico.
- El Plan, elaborado por más de 160 profesionales, cuenta con una inversión de 30 millones de euros, ampliables a 40 millones.
Numa sociedade, em que o envelhecimento é cada vez um problema maior, e em que o câncro já não tem o carácter tenebroso do passado (apesar de não ser desejável por ninguém), é excelente definir novas metas, que possibilitem níveis de qualidade de vida e de prevenção da doença, do mais alto nível.
Monday, July 16, 2007
Observatório - Relatório da primavera 2007 - II
- EUA: reformas significativas em alguns Estados com o fim de caminhar no sentido de assegurar uma cobertura obrigatória para o acesso aos cuidados de saúde de todos os cidadãos — reposta ao facto de actualmente mais de 40 milhões de americanos não beneficiarem dessa cobertura.
- China: Os distúrbios (que levaram à destruição de um dos hospitais locais) irromperam após uma criança, de 3 anos de idade, ter morrido no hospital para onde tinha sido levada de urgência, após a ingestão de pesticidas … (isto na sequência) dos serviços de urgência se terem negado a tratá-lo enquanto o avô, que cuidava da criança, não apresentasse o dinheiro necessário para pagar o tratamento … A criança faleceu enquanto o avô procurava juntar o dinheiro para fazer o pagamento solicitado.
- Reino Unido: Manter os valores inerentes ao SNS e melhorar, ao mesmo tempo, o desempenho do sistema de saúde no seu conjunto, através de um vasto conjunto de abordagens instrumentais, pode resumir o principal objectivo da política de saúde inglesa durante este período.
- Espanha: O relatório do Barómetro da Saúde revela que em 1995, 85% dos espanhóis não duvidariam em ser atendidos num centro público, enquanto que em 2004 esta percentagem tinha descido para 60%.
- Portugal: o Ministério da Saúde tem a seu crédito ter conseguido, para 2006, um orçamento para a saúde que, pela primeira vez, pelo menos desde a criação do SNS, se aproxima de um orçamento genuíno e realista para o sector da saúde.
Comentários nossos:
- Não há um modelo de saúde único.
- Há diversas abordagens para melhorar a qualidade de vida, a custos aceitáveis.
- A saúde não pode ser apenas suportada por uma opção privada (até porque há sempre pessoas, que não "interessam" a nenhuma entidade privada: doentes com Sida, doentes com câncro, ou entre outros, doentes hemodealizados).
- A saúde não pode ser apenas suportada por uma opção pública. Se assim for, o laxismo e a falta de concorrência, farão decair inevitavelmente o nível de serviço a prestar aos cidadãos.
Sunday, July 15, 2007
Internet es ya la principal fuente de información
- En total, en marzo de 2007 se registraron en Europa más de 60 millones de usuarios de información sanitaria en Internet, una cifra que ha aumentado de forma constante en los últimos años.
- Para nueve de cada diez internautas españoles, Google es el punto de partida, un porcentaje ligeramente superior al que se observa en otros países europeos.
- Desde la generalización de Internet como fuente primera de información, ni los médicos ni los pacientes son ya los mismos.
- "¿Por qué acudimos a Internet? Porque nos permite buscar por nosotros mismos la información que necesitamos", ha dicho Lois Hall, directora de planificación en Europa de Ogilvy Healthworld y coordinadora de uno de los estudios.
Senhores Doutores (Médicos, Farmacêuticos e afins), preparem-se para começarem a discutir assuntos técnicos com os Vossos doentes (nunca, pacientes).
Mais, esta nova era, ditou o fim do paciente. Para sempre. O poder está a passar para o controlo dos doentes, que têm que ser tratados como clientes (quer estejam no serviço estatal, quer estejam no serviço privado).
Boas notícias.
Friday, July 13, 2007
E-Health - Portugal !
- “Alguns meses após a morte da minha mãe recebemos uma carta do Centro de Saúde de Loulé a marcar-lhe uma consulta de oftalmologia”, explica Fernanda da Silva, que diz ter então contactado os serviços, informando do falecimento da mãe e tendo a garantia de que o nome seria eliminado no sistema informático.
- “Não serviu de nada o alerta".
- A família recebeu agora, dois anos após a sua morte, uma convocatória dessa unidade de saúde para se apresentar no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, em Portimão, a fim de marcar a tão desejada operação.
Lamentável. Vergonhoso.
Vem agora o Presidente do Conselho de Administração do hospital, onde a Senhora seria objecto de cirurgia, dizer isto:
- Luís Batalau, director do CHBA, disse ao CM que “os serviços do hospital desconheciam, em absoluto, este caso, não constando nos arquivos qualquer pedido da utente para cirurgia”.
- A responsabilidade do erro que revoltou a família da falecida é dos serviços do Centro de Saúde de Loulé, como também foi explicado pela Administração Regional de Saúde do Algarve.
Mas, será que "responsabilidade" faz parte dos dicionários dos Altos Responsáveis Públicos? É que a "responsabilidade" é sempre de alguém......mas, não é de ninguém.
Thursday, July 12, 2007
Wednesday, July 11, 2007
O Estado contra-ataca
A apetecível saúde
- A José Mello Saúde vai abrir um hospital em Barcelona, no próximo dia 14 de Julho. O investimento será feito em parceria com o grupo Quirón.
- Esta unidade hospitalar custou 100 milhões de euros. Tem mais de 250 camas, 20 blocos cirúrgicos e 160 consultórios. A área que ocupa ultrapassa os 56 mil metros quadrados e a infra-estrutura está equipada com tecnologia de vanguarda. O hospital irá abranger todas as especialidades.
Assim, Portugal poderá vir a usufruir de melhores dias.
Ordenados na saúde na Grã-Bretanha
- The U.K.'s National Health Service, the state-run system that provides medical care to residents of England and Wales, paid specialist doctors about 112,000 pounds ($228,000) this year, an increase of 16 percent since 2004.
- while qualified ambulance staff earned 32,100 pounds and qualified nurses earned 26,100 pounds, the Information Centre, an independent body that collects and analyzes health statistics.
- Consultants' salaries don't include all the private work that they undertake outside of the NHS.
A propósito desta notícia, o que diz a British Medical Association: ``It takes over 15 years of intensive training to become a consultant,'' . ``They are highly skilled and their salaries reflect the intensity and responsibility of their work.''
Notas: 1 euro = 1,37 dolares; 1 euro = 0,67 libras britânicas.
Tuesday, July 10, 2007
Reorganização dos cuidados de saúde
Monday, July 09, 2007
Controlo de Gestão na saúde
- Os Ministérios da Saúde e das Finanças e Administração Pública vão contratar uma empresa privada para conferir todas as prescrições dos meios complementares de diagnóstico, terapêutica, medicamentos e outras prestações feitas a utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A medida vai custar 30,5 milhões de euros até 2011.
A nós não nos incomoda os 30,5 milhões de euros que vão ser gastos, mas antes se com a nova "medida", se vão poupar mais do que 30,5 milhões de euros. Se não, não merece a pena, implementar a "medida".
De qualquer forma, aplaudimos a implementação da "medida", porque indicia que vão terminar algumas irracionalidades que se verificavam no controlo dos meios complementares de diagnóstico e na ADSE.
Fica apenas uma pergunta: e os recursos que antes faziam a função desempenhada agora por esta nova "medida", manter-se-ão no Ministério? Se sim, a fazer o quê (já que a sua função deixa de fazer sentido)?
Sunday, July 08, 2007
Inovação na saúde em português
- o spa médico vai ocupar uma área de cerca de 20.000 metros quadrados e disponibilizará valências de reabilitação dentária, otorrino, cirurgia plástica e oftalmologia
- «a clínica vai disponibilizar check-up completo desde a unha do pé até à ponta do cabelo tudo em ambiente de spa».
- «Nestes casos de check-up os nossos clientes terão de passar um dia connosco mas serão atendidos sempre num ambiente diferente do que o consultório médico», sustenta o médico que quer «colocar Macau no mapa do turismo de saúde» e «afirmar a clínica a nível mundial».
- A clínica de Macau segue, segundo Paulo Malo, «o mesmo conceito da nova clínica que está a ser construída em Lisboa e que será inaugurada até ao final do ano», embora em Macau seja ainda disponibilizada «medicina chinesa de qualidade».
Apesar de alguns ventos de Norte, parabéns Dr. Paulo Maló.
Saturday, July 07, 2007
Friday, July 06, 2007
Projecto de Centro de Saúde ou a inexistência de planeamento
Observatório - Relatório da Primavera 2007 - I
- Com este Ministro, a saúde possuiu finalmente um orçamento quase correspondente às necessidades: foi concedido ao SNS uma dotação financeira aproximada à despesa conhecida no final do ano transacto.
- É assim de louvar o renascimento da contratualização com o estabelecimento, em especial em relação aos cuidados de saúde primários e às Unidades de Saúde Familiares (USF), de indicadores de contratualização não só financeiros ou de produção, mas também de processo e alguns mesmo de resultado.
- No entanto, a forma pouco participativa com que alguns contratos-programa foram finalizados e assinados, pode pôr em risco a “montagem” de um processo entre financiador e prestador de cuidados que se pretende negociado, transparente, rápido e completo.
- Por outro lado, ainda na componente financeira, foram tomadas decisões relativamente às taxas moderadoras que permitem antever, segundo alguns, a instituição de formas de co-pagamento.
- Em relação à anunciada organização do Ministério da Saúde, as Administrações Regionais de Saúde (ARS) irão ser transformadas em Institutos Públicos.
- A efectiva criação da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) continua, no entanto, a constituir pouco mais do que uma intenção.
- Um dos pontos mais emblemáticos e de êxito da actividade desta unidade de missão foi a criação das USF, formas mais actuais de organização e de prestação de cuidados de saúde. Para além de alguns entraves de natureza burocrática, estas unidades carecem, no entanto, de sistemas de informação amadurecidos e de largura de banda suficientes para servirem os cidadãos de uma forma mais eficaz e para permitirem a comunicação, nomeadamente com outros níveis de cuidados.
- Já em relação à saúde pública parece haver problemas de clarificação de qual a estratégia a seguir, com evidente reflexos nos profissionais e, se não solucionados a tempo, na própria população.
Para já, ficamos por aqui.
Os nossos comentários:
- Felizmente, que ainda há pessoas em Portugal, e relacionadas com o sector da saúde, que sabem o que é estratégia, que falam em rapidez na acção, e resultados de gestão.
- Poderemos concluir que o actual Ministro da Saúde tem actuado muito, mas com resultados pobres. Se este nível de resultados está dentro as expectativas do próprio Ministro, não sabemos! É que há pessoas que se dizem realistas. Nós exigimos, como consumidores de saúde e contribuintes, mais rapidez, e menos press release. Logo, mais resultados.
- Parece, pelos extractos do Relatório da Primavera - 2007, que a "máquina do Ministério", seja lá o que isso fôr, é que não é suficientemente lesta, para produzir os resultados que se impõem. Perguntamos nós, então para que servem os Altos Funcionários do Ministério (Ministro, Secretários de Estado, Directores Gerais, e afins), não é para agilizar? Se não conseguem gerir eficientemente os seus recursos, a culpa é só deles. Deverão tirar eles próprios as inerentes conclusões, ou mesmo o próprio Primeiro Ministro.
Thursday, July 05, 2007
Finalmente, a liberalização da propriedade das farmácias
- Os actuais proprietários de farmácias, que são cerca de 2.800.
Que interesses é que eram prejudicados:
- Milhares de farmacêuticos, que queriam ser donos de farmácia, e não podiam, a não ser que estivessem disponíveis para pagar trespasses mirabolantes!
- Todos os outros cidadãos que possam ter dinheiro para comprar, e queiram gerir um comércio a retalho de farmácia!
- O consumidor de saúde, porque muitas vezes era maltratado em alguns estabelecimentos, e, sobretudo em pequenas localidades, não tinha alternativa de escolha.
- Alguns dos 2.800 detentores de farmácia, a quem era impedido deter mais do que uma farmácia.
Perguntamos nós: será que para se ter uma clínica, tem que se ser Médico? será que para se ter um restaurante, tem que se ser Cozinheiro? Porque é que para se deter uma farmácia, tinha que se ser farmacêutico?
É o velho (e actual) Corporativismo, no pior sentido.
O actual governo, num "negócio" que efectuou com a Associação Nacional de Farmácias (ANF), decidiu mudar a coisa, vejamos, para já, em que sentido:
E até, se avançou, nestes termos:
Parabéns, Professor Correia de Campos, por este pequeno avanço.
PS: É preciso que os obstáculos para se abrir uma nova farmácia, sejam idênticos à abertura de qualquer outra actividade comercial! O consumidor deve ter possibilidade de escolher....
Wednesday, July 04, 2007
Observatório Português dos Sistemas de Saúde - Relatório da Primavera 2007
- O acesso dos cidadãos aos serviços, como no caso das listas de espera para cirurgias, "parece estar fora das prioridades do Ministério da Saúde e do seu discurso político".
- A elevada percentagem de pessoas expurgadas das listas é igual àquela que existia há dez anos e "é demonstrativa dos poucos progressos na gestão da informação".
- continua por fazer a definição dos tempos de espera máximos para cada doença, bem como uma avaliação da capacidade instalada dos hospitais.
- O Governo continua a não prestar contas da evolução das listas de espera ao Parlamento, tal como define a lei.
Quando for possivel ver o Relatório da Primavera - 2007, no respectivo site, faremos uma análise com mais detalhe, mas só estes destaques desta notícia, continuam a reafirmar que há pouca gestão dos recursos públicos da saúde!
Achamos apenas infeliz, este comentário: Durante a apresentação do relatório, a secretária de Estado discordou do comentário de pouca «sensibilidade social» contido no texto (do Relatório do OPSS).
Tuesday, July 03, 2007
Primeiro bébé nascido de um óvulo amadurecido em laboratório e congelado
- Lo novedoso de este caso es que el embarazo se llevó a cabo después de que el oocito hubiese estado congelado.
- El bebé nació de una de las 20 mujeres con síndrome de ovario poliquístico que participaron en este estudio elaborado por el Centro de Medicina Reproductiva McGill de Montreal, Canadá.
- Las mujeres con cáncer que deben someterse a un tratamiento de quimioterapia podrían ser unas de las potenciales beneficiarias.
- Hoy en día se emplean dos técnicas para ayudar a estas pacientes: la fecundación 'in vitro' y el trasplante de tejido ovárico.
- La nueva técnica "es importante porque hasta ahora una mujer con cáncer no tenía tiempo de reaccionar, ya que el tiempo medio que se necesita desde la primera visita hasta que se extrae los óvulos maduros (tras una estimulación ovárica) es de unos 21 días. Con este método el tiempo se reduce a siete días. Algo fundamental en una paciente oncológica", señala el doctor Juan Antonio García Velasco, director del Instituto Valenciano de Infertilidad en Madrid.
Ou seja, esta nova técnica de reprodução humana, vem ajudar todas as mulheres que padeçam sobretudo de doenças oncológicas, mas que queiram ter filhos. Ainda bem, que há sempre quem traga esperança à área da saúde.
Monday, July 02, 2007
Health Care Management Conference 2007
- The impact of genetic medicine.
- The switch to individualized therapies.
- Treatment before symptoms are totally manifested.
- Stem cell research.
- Defining health care literacy.
- Measures for evaluating care and literacy.
- Dealing with competing quality information.
- Making sense of quality ratings.
- Emerging trends in specialty pharmacy administration and delivery.
- Pipeline management.
- Personalized medicine and genomics.