- Venda de medicamentos, de venda livre, fora das Farmácias.
- Redução administrativa do orçamento dos medicamentos, através da redução forçada das margens dos Laboratórios, dos Grossistas e dos Retalhistas de medicamentos.
- Alteração da Lei de propriedade das Farmácias de retalho.
Não queremos, desde já, analisar se as medidas foram boas ou más, sobretudo quanto a resultados (já que de boas intenções, estamos já fartos). Interessa-nos este resultado, recolhido pela DECO, e que demonstra que algo está a sair ao contrário do esperado pelo Ministro Correia de Campos e pelo próprio Primeiro Ministro. Vejamos então: Os medicamentos de venda livre aumentaram, em média, 3,5%, dois anos depois do Governo ter anunciado que os medicamentos não sujeitos a receita médica passariam a ser vendidos fora das farmácias.
A entidade reguladora do medicamento, Infarmed, chega a conclusões diferentes: O Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed), por seu lado, contrapõe com a conclusão dos seus estudos mensais: os preços estão mais baixos e, em Junho, estavam em média 0,7% abaixo do valor praticado antes da liberalização.
Em que é que ficamos? Quem é que tem razão? De que forma se chegaram a conclusões tão díspares? Há más intenções, aqui?
Vejamos alguns detalhes sobre o aumento de alguns medicamentos: As subidas mais acentuadas verificaram-se no Antigripine (42 por cento), na Aspirina (27 por cento), Thrombocid (25 por cento) e Bisolvon (21 por cento).
Faltam instrumentos de gestão na saúde!