Temos vindo por aqui, escrevendo sobre controlo de gestão. Sabemos que o controlo de gestão é quase inexistente em múltiplos serviços do Ministério da Saúde. Agora, vemos esta notícia:
- Os Ministérios da Saúde e das Finanças e Administração Pública vão contratar uma empresa privada para conferir todas as prescrições dos meios complementares de diagnóstico, terapêutica, medicamentos e outras prestações feitas a utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A medida vai custar 30,5 milhões de euros até 2011.
A nós não nos incomoda os 30,5 milhões de euros que vão ser gastos, mas antes se com a nova "medida", se vão poupar mais do que 30,5 milhões de euros. Se não, não merece a pena, implementar a "medida".
De qualquer forma, aplaudimos a implementação da "medida", porque indicia que vão terminar algumas irracionalidades que se verificavam no controlo dos meios complementares de diagnóstico e na ADSE.
Fica apenas uma pergunta: e os recursos que antes faziam a função desempenhada agora por esta nova "medida", manter-se-ão no Ministério? Se sim, a fazer o quê (já que a sua função deixa de fazer sentido)?