- Abertura do Hospital da Luz (Grupo Espírito Santo).
- Abertura prevista para 2008, do Hospital dos Lusíadas (HPP - Grupo Caixa).
- Abertura prevista para 2009, do Hospital de Cascais (Parceria Público - Privada).
- Abertura, ainda sem data prevista, do novo Hospital de Loures (Parceria Público - Privada).
- Encerramento do Hospital do Desterro, em 2006.
Para além destes eventos de maior dimensão, ainda assistimos a grandes investimentos:
- Do Grupo Português de Saúde (Clínica Unimed - Cascais, aquisição e consolidação do British Hospital, gestão do Hospital Saint Louis).
- Do Grupo José de Mello Saúde (consolidação do Hospital CUF - Descobertas).
- Da Clínica Quadrantes, com um investimento significativo em novas tecnologias de imagiologia e de radioterapia.
- A Clínica de São João de Deus foi adquirida pelo Grupo Lusófona.
A saúde tem mexido, e significativamente. Parece-nos, até, que a oferta poderá vir a superar a procura (algo que se passou no Ensino Superior há mais de uma década).
Agora, e inevitavelmente, aparece-nos o reverso da medalha: O Ministério da Saúde já tem definida a lista final de hospitais que vão encerrar em Lisboa, em resultado da reorganização da capacidade de prestação de cuidados de saúde na capital.
Tinha que ser. A oferta parece ser demasiado grande. O Estado já não tem capacidade para suportar o "fardo" da saúde, e parece aceitar passá-lo aos "privados". Vejamos na mesma notícia, quem são os hospitais que deverão fechar: Assim, os hospitais dos Capuchos, Santa Marta, São José e Estefânia, Desterro e Estefânia vão fechar, mas só depois de entrar em funcionamento o novo hospital de Todos-os-Santos, em Chelas.
Se o Estado parece querer reorganizar-se na saúde, oferecendo menos serviços, parece-nos que esse mesmo Estado terá que rever a carga fiscal, que cada cidadão vai ter que alocar aos serviços privados da saúde!
Esta "guerra" ainda está no começo.......