O E-Health, ou "saúde electrónica", é o futuro. De contrário, será impossível gerir um sistema de saúde. Nós já o percebemos há muito!
Temos dado, por aqui, vários exemplos de E-Health. Sem querer ser catastrofista ou "bota-abaixo", queremos demonstrar que isto não é E-Health:
- “Alguns meses após a morte da minha mãe recebemos uma carta do Centro de Saúde de Loulé a marcar-lhe uma consulta de oftalmologia”, explica Fernanda da Silva, que diz ter então contactado os serviços, informando do falecimento da mãe e tendo a garantia de que o nome seria eliminado no sistema informático.
- “Não serviu de nada o alerta".
- A família recebeu agora, dois anos após a sua morte, uma convocatória dessa unidade de saúde para se apresentar no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, em Portimão, a fim de marcar a tão desejada operação.
Lamentável. Vergonhoso.
Vem agora o Presidente do Conselho de Administração do hospital, onde a Senhora seria objecto de cirurgia, dizer isto:
- Luís Batalau, director do CHBA, disse ao CM que “os serviços do hospital desconheciam, em absoluto, este caso, não constando nos arquivos qualquer pedido da utente para cirurgia”.
- A responsabilidade do erro que revoltou a família da falecida é dos serviços do Centro de Saúde de Loulé, como também foi explicado pela Administração Regional de Saúde do Algarve.
Mas, será que "responsabilidade" faz parte dos dicionários dos Altos Responsáveis Públicos? É que a "responsabilidade" é sempre de alguém......mas, não é de ninguém.