Tuesday, March 30, 2010
A caixa de Pandora
Monday, March 29, 2010
Healthcare: just a business?
Sunday, March 28, 2010
Medicina dentária
Saturday, March 27, 2010
Dr. George: um especialista em Voodoo science
Será que o "contra-ataque" do "vírus H1N1" estará previsto no PEC?
Thursday, March 25, 2010
A ironia do PEC
Wednesday, March 24, 2010
ObamaCare II
Tuesday, March 23, 2010
Desperdício em duplicado
Sunday, March 21, 2010
SUCH: such a turmoil
1. Apesar do risco financeiro, em resposta ao i o SUCH não desmentiu os prémios de milhares de euros a alguns dirigentes "na ordem de milhares de euros" nem a compra dos carros topo de gama, escudando-se nas políticas de "gestão de desempenho" e de "atribuição de viaturas" que visam "a redução de custos". Em 2008 a empresa acumulava um passivo de 57,3 milhões de euros e a tendência de agravamento das contas continuou em 2009.
2. Para tentar evitar a ruptura financeira, a associação já vendeu três imóveis e exigiu dos associados o pagamento de quotas extraordinárias, estando ainda a recorrer a “financiamento bancário para a realização de investimentos”.
3. O Tribunal de Contas chumbou os contratos que o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) assinou com as administrações regionais de saúde do Centro e do Norte, argumentando que não podem ser feitos por adjudicação direta.
4. No recurso enviado para o Tribunal de Contas, a que a agência Lusa teve acesso, o SUCH defende que a relação entre as ARS do Centro e do Norte não configuram uma relação comercial normal, uma vez que as entidades são associadas do SUCH e, por isso, existe uma contratação in house, uma figura prevista no novo Código de Contratação Pública.
Ainda há quem pense que a situação económica e financeira de Portugal é grave! Para quem vive inserido nas teias do poder político-financeiro, Portugal é um mar de rosas.
Friday, March 19, 2010
Ressonancia magnética
Thursday, March 18, 2010
Plano Nacional de Saúde 2004-2010: falhou
- Das 64 metas incluídas no Plano Nacional de Saúde 2004-2010, mais de metade (34) deverão ficar por cumprir.
- Em 11 dos indicadores avaliados, o país consegue mesmo apresentar resultados acima da média. Contudo, os cuidados prestados à população apresentam problema estruturais "importantes".
- "Portugal é um dos países com maiores desigualdades no acesso a especialistas", exemplificou Jeremy Veillard, que liderou a equipa da OMS.
- A OMS considera que a sustentabilidade financeira do sistema de saúde terá que ser um dos eixos principais, já que este é um problema que se coloca a todos os estados e também a Portugal.
- Jeremy Veillard considerou que o número de médicos existentes no país não é inferior à média da Europa dos 15.
Estamos a meio de 2010. Estará alguém a planear a saúde em Portugal, para daqui a 8 meses?
Wednesday, March 17, 2010
Orwellianos
- Todos os animais são iguais.
- Todos os animais são iguais mas alguns são mais que outros.
Agora, muitas situações vivemos, decalcadas da visão de Orwell.
Repare-se nesta: A alta comissária da Saúde propôs hoje um regime de excepção para o sistema de reforma de médicos e enfermeiros.
E porquê esta sugestão? Por isto: O Governo anunciou a antecipação do aumento da idade da reforma ao abrigo de um plano de convergência (previsto para terminar no final de 2014 mas que o Executivo quer antecipar para 2012/2013): este ano é permitido a reforma com 62 anos e meio de idade e 25 anos de serviço; de acordo com as novas medidas a reforma apenas é permitida aos 65 anos.
Então, a Senhora Alta Comissária da Saúde quer algumas excepções: Temendo uma corrida em massa às reformas, Maria do Céu Machado aponta um regime que excepcionalmente garanta a estes profissionais que, caso se mantenham ao serviço, dentro de alguns anos encontrarão as condições de reforma que agora cessam para a generalidade dos trabalhadores.
E nós? Os outros? Os empregados de mesa? Os pedreiros? Os advogados? Os economistas? Os professores? As empregadas de limpeza? Será que toda esta gente não é necessária? Será que toda esta gente não pode esperar por se reformar aos 67 anos (como se alvitra em Espanha), ou quem sabe aos 70 ou 75 anos?
Só que, para a Dra. Maria do Céu Machado, isto já não é um problema: Outra preocupação da Organização Mundial da Saúde tem a ver com os recursos humanos. No caso dos médicos, diz Jeremy Veillard, o número até é razoável, mas estão mal distribuídos. O mesmo acontece com os enfermeiros, mas, neste caso, a OMS diz que o actual número de enfermeiros fica aquém das necessidades do país.
É que não há falta de médicos, repetimos nós até à exaustão. Há médicos a mais nos hospitais de Lisboa, Porto e Coimbra. Há médicos a menos em Alcoutim, Ferreira do Zezere ou Penedono! Porque será, Senhora Dra. Maria do Céu Machado?
Os advogados que não tenham trabalho em Lisboa, tal como muitos médicos que pululam nos hospitais da capital, têm que procurá-lo por outras paragens. Os médicos continuam a pulular pelos hospitais das grandes cidades. Orwell explicou bem, porque é que isto acontece.
Tuesday, March 16, 2010
Medicamentos: o grande bolo V
Monday, March 15, 2010
Serviço Nacional de Saúde em escombros
Sunday, March 14, 2010
Plaster treatment for skin cancer
Saturday, March 13, 2010
O crime compensa?
Wednesday, March 10, 2010
A evolução do negócio da saúde
Tuesday, March 09, 2010
Economy sends plastic surgery down 17%
Monday, March 08, 2010
Medicamentos: o grande bolo IV
- O Governo quer que o novo regime de comparticipação dos medicamentos seja baseado no valor absoluto e não em percentagem do valor do medicamento e que os novos genéricos só sejam comparticipados se tiverem preço baixo.
Na opinião de um dos partidos da Oposição, a leitura é diferente:
- «O Governo pretendeu iludir os portugueses, na realidade, do nosso ponto de vista, nós não reconhecemos naquelas medidas a capacidade de promover a venda de genéricos e de baixar o preço dos medicamentos, é o contrário», afirmou à Lusa o deputado João Semedo
- «o Governo decidiu oferecer um bónus de 50 milhões de euros às farmácias, porque aumentou para 20 por cento a margem do preço de venda ao público de medicamentos nas farmácias».
- o Executivo socialista «subiu as margens para as farmácias e para os armazenistas e esqueceu-se de subir a comparticipação dos medicamentos».
Pior, a prescrição dos medicamentos na sua vertente genérica ou de marca continua a escapar aos doentes: o Governo «transferiu para os médicos aquilo que é a sua exclusiva responsabilidade política, que é criar condições para a prescrição dos genéricos».
Ou seja, é vedada ao doente a escolha do produto que pretende, quando o actual e anterior Governos prometeram que implementariam a DCI, ou seja o médico prescreveria o medicamento com base na Denominação Comum Internacional, independentemente da marca.
Como se diz em língua Inglesa, money talks!
Sunday, March 07, 2010
Clínica Maló: o sucesso continua
Thursday, March 04, 2010
Gestão de recursos humanos
Wednesday, March 03, 2010
Caiu o tecto do novo Hospital de Cascais
Cellphone Warning Label
The Health and Human Services Committee on Tuesday opened a hearing on Rep. Andrea Boland's bill, which would make Maine the first state to require manufacturers to put labels on phones and packaging warning of the potential for brain cancer.
Monday, March 01, 2010
A Face Oculta chegou à farmácia
- Ontem o semanário Sol divulgou algumas intercepções feitas a Armando Vara e ao seu amigo, o empresário Lopes Barreira, que indiciam que um diploma aprovado a 23 de Julho em Conselho de Ministros (CM) foi alterado posteriormente de acordo com a versão defendida pela ANF.
- A cláusula da discórdia permitiria a estas farmácias escapar a uma eventual falência.
- No dia 24 à noite, Lopes Barreira conta à ex-ministra da Saúde Maria Belém Roseira que "o [Francisco] Ramos roeu com isto tudo". E explica: "O [Fernando] Serrasqueiro [secretário de Estado Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor] tinha falado com o Cordeiro, a dizer que o Sócrates queria, passados dois dias, fazer um Conselho de Ministros em que aquela história iria ser aprovada em favor da ANF." Só que, "de repente, a coisa mudou, o dito cujo [Ramos] apanhou o Sócrates distraído e fez o contrário, o que deu esta guerra toda".
Terá esta estória algo que ver com aquela velha lenda do "Ali Bábá e dos 40 ladrões"?
As negociatas público-privadas
- O novo hospital inaugurada há uma semana, em Alcabideche, vai absorver utentes de oito freguesias de Sintra, mas apenas nas três áreas em que não havia qualquer dificuldade de resposta (no Hospital Amadora-Sintra): ginecologia, obstetrícia e pediatria.
- O administrador (do Hospital Amadora-Sintra) adianta que em 2009 houve 4020 crianças nascidas no Amadora-Sintra. Deste total, 750 vão ser desviadas para o novo hospital de Cascais. "Vamos ficar com 3250 partos por ano. O problema é que perdemos escala, mas não o suficiente para reduzir as equipas que estão de urgência. Portanto, cada parto ficará mais caro. Aumenta o custo de produção", explica.
- As estimativas da administração de Cascais - gerida em Parceria Público Privada pela HPP Saúde - é duplicar estes mil partos, chegando aos 1900/2000 por ano.
- No dia da inauguração do hospital de Cascais, o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, comentou a decisão afirmando: "É evidente que o novo hospital é uma parceria público privada e, sendo assim, objectivamente teve que ir buscar mecanismos de financiamento." E criticou a forma encontrada para o fazer. "Como não havia número de partos suficiente no hospital de Cascais, foram buscar três valências do Amadora-Sintra", disse, citado pela Lusa.
- "Uma grávida que parta uma perna vai para o Amadora-Sintra, mas para a consulta e avaliação do feto vai ao hospital de Cascais", exemplificou ainda o presidente da autarquia Fernando Seara.
Por que raio, os gestores públicos conseguem fazer sempre "borrada"? Ou será que não é "borrada", mas antes estes pretensos "disparates" têm uma finalidade lucrativa para alguém?