Friday, June 29, 2007
Serviços partilhados de saúde
Parafarmácias online
Thursday, June 28, 2007
Alimentação na saúde
Não, Senhor Ministro
Wednesday, June 27, 2007
O combate à SIDA em África
- O Programa de Emergência Presidencial de Alívio à Aids (Pepfar, na sigla em inglês), aprovado pelo congresso norte-americano, a pedido de George W. Bush, deu mais de R$ 370 milhões a Moçambique em 2003 para apoio no combate à Aids em 15 países de África e do Caribe.
- Atualmente, o pacote financeiro autorizado pelo congresso norte-americano em 2003 ultrapassa R$ 29 bilhões e prevê, entre outras medidas, o alargamento do acesso de mais doentes aos antiretrovirais.
- Dados governamentais indicam que 110 mil pessoas irão receber tratamento antiretroviral até 2008, contra 34 mil este ano, e 16,2 mil em 2006, como efeito direto dos apoios concedidos no quadro do Pepfar.
- Mais de 16% de um universo de mais de 19 milhões de moçambicanos estão infectados com o vírus HIV,d a Aids, contabilizando-se 500 novos casos de infecção diária.
Esperemos que não seja apenas um elemento de propaganda do país mais poderoso do planeta!
Tuesday, June 26, 2007
Afinal, o Estado financia o Estado
Monday, June 25, 2007
Que grande confusão vai no Ministério da Saúde
- Os utentes do Serviço Nacional de Saúde que «abusem» das consultas nos hospitais devem pagar uma taxa moderadora mais elevada do que os restantes. A medida, proposta por uma comissão técnica encarregue de encontrar soluções para garantir a sustentabilidade do sistema público, apenas exclui os doentes crónicos e as pessoas que efectuem tratamentos prolongados, refere o «Público».
- O limite é estabelecido em três consultas por trimestre. Tudo o que excedesse esse limite implicaria um pagamento de 75 por cento do valor real da consulta. Refira-se que os utentes pagam 2,75 euros por uma consulta num hospital distrital, sendo que o valor real da mesma ronda os 30 euros.
- A Comissão independente propõe ainda que as despesas de saúde apenas possam ser dedutíveis até um limite de dez por cento (actualmente o limite é 30 por cento), mas ao mesmo tempo admite que 92 por cento das consultas dentárias são feitas no sector privado porque quase não há dentistas no SNS. Na Ginecologia e na Oftalmologia, 67 por cento das consultas são privadas e na Cardiologia essa cifra é de 54 por cento.
- Os peritos referiram ainda que «nenhuma das medidas, por si só, tem capacidade de assegurar a sustentabilidade financeira do SNS». O ministro da Saúde, Correia de Campos, referiu já que nenhuma das medidas propostas pelos onze técnicos deve ser aplicada a curto prazo.
Nós apenas perguntamos o seguinte: o que vai fazer o Ministério da Saúde ao estudo do "Comité de Sábios? Deitá-lo fora (ou arquivá-lo)? Pedir um novo estudo? Ou achar que o SNS se vai degradar ao ponto, de os cidadãos recorrerem ao sector privado, e assim não ser preciso fazer nada?
Saturday, June 23, 2007
Friday, June 22, 2007
Drogas: um velho problema olvidado!
- Más de 2.071 jóvenes fueron atendidos en Proyecto Hombre durante el año pasado, el 10,4 por ciento más que en 2005 y el 64 por ciento más que en 2004, según un informe presentado hoy por esta ONG, dedicada al tratamiento y prevención de las toxicomanías.
- Durante el 2006, 16.993 personas recibieron un tratamiento de desintoxicación en alguno de los 26 centros de Proyecto Hombre y que el 70 por ciento de ellos consumía cocaína.
- De estos casi 17.000 drogodependientes, 2.071 eran adolescentes que al llegar a los centros de esta ONG eran consumidores habituales de drogas (el 90 por ciento de ellos).
- En cuanto al perfil de estos adolescentes, el informe refleja que el 80 por ciento eran varones con una edad media de 17,8 años, el 93 por ciento eran españoles y para el 39 por ciento de ellos no era el primer tratamiento de desintoxicación que recibían.
- El informe explica además que el 44 por ciento de los adolescentes que acudieron a Proyecto Hombre en 2006 estaba estudiando, y el 27,7 por ciento no tenía ningún tipo de ocupación.
- Sin embargo, aunque pocos trabajaban, el gasto medio semanal de estos adolescentes asciende a 66 euros (16 euros en alcohol y el resto en otras sustancias).
- Respecto a las sustancias que tomaban estos jóvenes, el informe señala que el 77 por ciento eran fumadores habituales, el 60,7 por ciento consumía cannabis o alcohol, el 23,3 por ciento inhalaba cocaína y el 11,7 por ciento tomaba 'speed'.
Retrato preocupante, pois trata-se de um grave problema de saúde pública. Por enquanto, é um problema, que nuns casos é sublimado, e em outros casos é ferozmente atacado!
Thursday, June 21, 2007
Mais impostos para financiar a saúde: pede-se!
- Os peritos querem que o SNS permaneça universal e gratuito, sob pena de deixar de ser justo e equitativo.
- O controlo da despesa pública e uma maior eficiência do sistema são, por isso, defendidos pelos especialistas. As sugestões para alcançar uma menor despesa em Saúde são múltiplas: assegurar a função de triagem dos cuidados de saúde primários, melhorar os sistemas de informação, rever o sistema de convenções, entre outras.
- A Comissão liderada por Jorge Simões aconselha ainda que seja revisto o actual regime de isenção das taxas moderadoras.
- É proposta uma redução da dedução dos encargos com a Saúde no IRS de 30% para 10%. O Governo deverá ainda rever as categorias de despesa elegível para deduções fiscais.
- Os subsistemas como a ADSE (para os funcionários públicos) e a ADMA (para os militares) devem ser auto-sustentados ou eliminados.
- A Comissão deixa uma medida ‘excepcional’ para aplicar apenas em caso de falência total do Serviço Nacional de Saúde. Nesse caso, e apenas nesse, os peritos aconselham a “imposição de contribuições compulsórias, temporárias e determinadas pelo nível de rendimento”.
Repare-se que o "Comité de Sábios" pressupõe ainda o seguinte: mantém-se impossível a saída do SNS, mesmo que não se recorra a cuidados de saúde públicos.
Os nossos comentários breves:
- Aprendemos na Gestão, teórica e prática, que há sempre duas hipóteses de equilibrar as contas: aumentando receitas ou diminuindo custos.
- Parece-nos que o "Comité de Sábios" só admite reduções de custos, sem contudo assumir, que deveria ser através desta redução draconiana, é que o SNS deveria subsistir.
- É inconcebível que quem mais contribui para o SNS (no fundo, os que têm maiores taxas de IRS), sejam cada vez mais condicionados a não deduzir as suas despesas privadas em sede fiscal, e nem por isso possam optar pela saída de um sistema que até podem achar que não os serve (o SNS).
- O "Comité de Sábios" não coloca sequer a hipótese de completa reengenharia do SNS, o que seria fundamental numa fase em que já se coloca no papel, a eventual falência do sistema. O que seria para nós uma hipotética reengenharia do sistema? Seria por exemplo, a completa redefinição do papel dos serviços públicos e privados. Seria por exemplo, a reorganização geográfica dos serviços. Seria por exemplo, a profissionalização do sistema de gestão dos organismos do Estado (hospitais e centros de saúde).
Wednesday, June 20, 2007
A opção de Livre Escolha na saúde
- Living Well – providing information to help people stay fit and manage their health;
- Health A-Z – providing a library of approved medical literature;
- Choose Services – full authoritative and comparative data on standards and availability of services with quality scorecards for all services;
- Your Thoughts- where patients are invited to comment an feedback on NHS services.
Finalmente, registamos esta frase da Senhora Hewitt: The website was launched by the health secretary, Patricia Hewitt, who said it was the boost patients needed to exercise their right to choice.
O site está aqui.
Tuesday, June 19, 2007
Eutanásia e as prioridades na saúde
Monday, June 18, 2007
O negócio dos cuidados de Saúde
- A saúde de cada um é pessoal e intransmissível. Não se compra nem se vende saúde. São os cuidados de saúde que constituem um negócio, definido como transacção mercantil entre partes. Basta olhar para a experiência pessoal de cada um. Cada medicamento foi inventado, produzido, recebeu autorizações técnicas para introdução no mercado, foi comercializado, os médicos informados da sua existência e vantagens, as farmácias abastecidas e o Estado decidiu sobre a sua comparticipação. Os agentes intervenientes neste processo olham para ele como um negócio. De forma similar, num consultório privado de um médico ou numa clínica, está-se a entrar num negócio: contra um pagamento, recebe-se a atenção e a expertise do médico na recomendação do que fazer. Mesmo quando recorre ao Serviço Nacional de Saúde, o cidadão é parte de um negócio: afinal, os cuidados que recebe serão pagos a quem os prestou.
- Dirão muitos que a principal diferença está em que o Serviço Nacional de Saúde não tem como objectivo o lucro. Na verdade, não estou tão certo. Vejamos com cuidado onde o procurar. Mais de 50% das despesas em cuidados de saúde constituem receitas de entidades privadas (contratadas pelo Serviço Nacional de Saúde). Estas últimas têm na sua grande maioria objectivos de criar excedente económico. Será lucro formal no caso de empresas, será rendimento no caso de médicos em medicina privada (por exemplo).
Para nós anda por aí uma "vaca" que não é sagrada, mas que é muito portuguesa: o cinismo!
Mas, afinal que mal tem o lucro, se houver satisfação dos vários "actores" das operações, e se houver concorrência sã?
Friday, June 15, 2007
SNS: na Grã-Bretanha e em Portugal
- And in May the British Medical Association called for an end to "constant political dabbling" in the NHS, and the establishment of a board of governors and executive management board to run the NHS.
- But in a speech about the future of the health service, Mrs Hewitt told the London School of Economics: "The NHS is four times the size of the Cuban economy and more centralised.
- "That is part of its problem, and the problem can't be solved by proposing that a modern health service be run like a 1960s nationalised industry."
- She said a free, comprehensive NHS was "under attack" - pointing to recent comments from Doctors for Reform and the BMA.
As Reformas, sejam elas quais forem, são sempre objecto de críticas, dos vários interesses instalados, e dos que são naturalmente prejudicados.
Contudo, a Reforma é o único caminho, para que a saúde se mantenha saudável, isto é, para que o acesso à saúde seja possível e adequado.
Vejamos este remate contundente da Ministra Patricia Hewitt: But she added that NHS structures of the 1940s and 1960s were not right for the NHS now, and needed to be more "patient led", financially disciplined, well regulated with a "plurality of providers". Completamente de acordo, Dra. Hewitt.
No entanto, há vozes discordantes, embora, na nossa opinião, com pouca visão: They said that increased pressure on beds and waiting times meant more patients were being forced home early, when they had not properly recovered.
É que, para ter as pessoas mais tempo nos hospitais, é preciso mais dinheiro, e esse vem do bolso de todos os contribuintes. E estes não querem pagar mais impostos.
Thursday, June 14, 2007
Wednesday, June 13, 2007
Farmácia: revolução em curso
O sector da farmácia de retalho, ou se quiserem, e como dizem os Farmacêuticos, "farmácia de oficina", era um monopólio, com maior ou menor intensidade. Se não, vejamos este retrato, que aqui nos é dado:
- No final de 2005 existiam 2782 farmácias em Portugal.
- A região de Lisboa e Vale do Tejo concentra mais de um terço das farmácias (36,9%), o Norte um pouco mais de um quarto (28,8%) e o Centro um quarto (24,6%).
- O número de habitantes por farmácia atingiu os 3.761 em 2004, bem acima dos 1.825 na Bélgica ou 2.099 em Espanha, mas inferior aos 3.858 na Alemanha, 4.604 no Reino Unido ou 10.000 na Holanda.
- Em termos financeiros tinha, em média, um volume anual de vendas de cerca de 1,2 milhões de euros e um resultado líquido de 84.500 euros, em 2003.
- Segundo o Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica, "O enquadramento normativo que regula a actividade das farmácias tem as abrigado do processo concorrencial e, inequivocamente, tem lhes permitido a obtenção de lucros supra-normais muito consideráveis".
Mas, a pressão de pendor liberalizante tem-se acentuado, como vemos aqui:
- "A liberalização da propriedade das farmácias é bem vinda mas ainda há muito por fazer", afirma António Saleiro, sócio maioritário da SRM, que detém a Pharmacon - rede de parafarmácias com 50 estabelecimentos espalhados por todo o País.
- "Não se compreende. Posso abrir um consultório, uma clínica, posso até abrir uma loja onde vendo químicos muito mais perigosos do que os medicamentos, mas não posso abrir uma farmácia se não houver um concurso", critica o antigo governador civil de Beja.
O Governo actual, tal como tinha anunciado préviamente, reafirma aqui, a sua intenção liberalizante:
- O Governo tem seis meses para apresentar a nova legislação que permita a qualquer pessoa ser proprietária de uma farmácia, até agora um exclusivo da classe farmacêutica, segundo um diploma hoje publicado em Diário da República.
- As excepções a esta autorização são os profissionais de saúde prescritores de medicamentos, empresas de distribuição de medicamentos, indústria farmacêutica, empresas prestadoras de cuidados de saúde ou associações representativas das farmácias.
- O Governo vai ainda alterar o número máximo de farmácias por proprietário de uma para quatro.
- A propriedade das farmácias vai deixar de ser um exclusivo dos licenciados em farmácia.
Vejamos, qual será a próxima batalha pelo controlo de sector tão saboroso!
Monday, June 11, 2007
O crescimento assustador da doença de Alzheimer
- More than 26 million people worldwide have Alzheimer's disease, and a new forecast says the number will quadruple by 2050.
- At that rate, one in 85 people will have the brain-destroying disease in 40 years.
- "If we can make even modest advances in preventing Alzheimer's disease, or delay its progression, we could have a huge global public health impact," said Johns Hopkins public health specialist Ron Brookmeyer, who led the new study.
O estudo foi patrocinado por duas empresas farmacêuticas: a Wyeth e a Elan.
Friday, June 08, 2007
Centro de Excelência em Healthcare and Medical Solutions
- Missão: Catalisar actores e competências da região, para a criação de uma rede de excelência reconhecida a nível internacional no sector do Healthcare and Medical Solutions (HMS).
- Mercado: O sector da Saúde e, em particular, o Healthcare e Medical Solutions é determinante na economia e bem-estar de qualquer país, com impacto em toda a sociedade: Envolve um número crescente de actores diferenciados, públicos e privados, com competências multidisciplinares, que congregam os seus esforços a uma escala mundial.
- Sub-mercados: Biotecnologia; Diagnóstico Clínico; Novas tecnologias e fármacos; Tecnologias de Informação para Healthcare; Dispositivos médicos e cuidados pós-cirurgia; Tratamento de Imagem Médica; Monitorização de Pacientes; Farmacêutica.
- Parceiros do Projecto: IPN - Instituto Pedro Nunes; AIBILI – Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem; Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC); Biocant - Centro de Inovação em Biotecnologia; Bluepharma, S.A.; Centro Hospitalar de Coimbra; CNC - Centro de Neurociências e Biologia Celular; Centro de Responsabilidade de Oftalmologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra (CRO-HUC); CTCV – Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro; Crioestaminal-Criopreservação de Células Estaminais, Lda; CRITICAL – Critical Software, S.A.; Delphine Intelligent Consulting; FMUC – Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; FFUC – Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra; CEF – Centro de Estudos Farmacêuticos; FCTUC – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra; CEI - Centro de Electrónica e Instrumentação; CISUC - Centro de informática e Sistemas da Universidade de Coimbra; ICEMS - Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e Superfícies; Genebox, SA.; HUC - Hospitais da Universidade de Coimbra; IBILI – Instituto Biomédico de Investigação da Luz e Imagem ; Ideias Sem Fim, Lda.; Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, E.P.E,; ISA, Instrumentação e Sistemas de Automação, Lda; ISR - Instituto de Sistemas e Robótica; LIP – Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas; MediaPrimer – Tecnologias e Sistemas Multimédia, Lda; Meticube, Sistemas de Informação, Comunicação e Multimedia, Lda.; Munícipio de Coimbra; NETVITA – Sistemas de Informação, Lda; Neuroeye – Electromedicina e Psicofisiologia da Visão, Lda; Pulsoft R&D; Quantific, Lda.; TEandM – Tecnologia e Engenharia de Materiais, S.A; Universidade de Coimbra; WIT-Software, Lda..
Parabéns pela idéia. Tentaremos acompanhar os resultados.
Wednesday, June 06, 2007
O nó górdio do SNS
- O Governo nomeou um grupo de peritos para estudar fontes de receita e cortes de despesa que salvem o Serviço nacional de Saúde da falência.
- As recomendações recebidas neste relatório de 184 páginas (....) deverá pelo menos reduzir drasticamente a possibilidade de os portugueses abaterem despesas de saúde na próxima declaração de impostos.
- A medida afecta 3 milhões, dos 4 milhões de agregados familiares sujeitos ao IRS.
- As despesas de saúde representam quase 500 milhões de euros poupados por ano pelas famílias portuguesas.
- Os peritos lembram que estes 500 milhões de euros representam 5 por cento da despesa pública em saúde e são um montante 5 vezes superior à receita do Estado com as taxas moderadoras cobradas nos hospitais e centros de saúde.
E os "Sábios" terminam lapidarmente:
- Os peritos oferecem ainda ao Governo um argumento político: Portugal é dos países do mundo desenvolvido mais simpáticos para os contribuintes. Na Espanha, na França e no Reino Unido as despesas com a Saúde, pura e simplesmente, não são dedutíveis no IRS.
É triste que os Sábios portugueses, só saibam ver o que lhes interessa! Pois, os Sábios não questionam a forma como já se gasta mais de 10% do PIB, no SNS, sem que este sistema esteja a melhorar a sua qualidade, pelo menos na perspectiva dos doentes.
Voltamos sempre à mesma questão: em Gestão há duas soluções, aumentar receitas ou reduzir despesas. Nós somos dos que achamos que os portugueses já pagam demasiado para o SNS. Perante tal constrangimento, só resta ao Ministério da Saúde, reduzir despesas.
Tuesday, June 05, 2007
A satisfação ou a devolução do dinheiro
- Glaxo, Britain’s biggest pharmaceutical company, has already introduced similar risk-sharing schemes in two European countries.
- It hopes that the system will allow the NHS to afford expensive new cancer treatments that it is developing – some of which are expected to cost tens of thousands of pounds but which may work in only a limited number of patients.
- They include Tykerb, a breast cancer drug that was recently approved for sale in America and is also being tested as a treatment for brain cancer. It is expected to cost about £25,000 a year.
- The news comes after Janssen-Cilag, another pharmaceutical company, has offered to pay the costs of Velcade, another £25,000 cancer treatment, if patients do not benefit.
Uma ideia que o Professor Correia de Campos deveria acolher e promover em Portugal.
Monday, June 04, 2007
Saúde mental
- O número de pessoas em contacto com os serviços públicos (168 389 em 2005) mostra que só uma pequena parte das pessoas com problemas de saúde mental têm acesso aos serviços públicos especializados.
- “os estudos existentes sobre a saúde mental não são vastos e rigorosos”, pelo que foi preciso fazer uma “extrapolação” e comparar com as “taxas que se verificam em países com o mesmo grau de desenvolvimento e cultura”. “Nesses países o número de pessoas que frequenta os serviços na área da psiquiatria ronda os cinco por cento”.
- Em termos práticos, sublinha o psiquiatra, entre os 500 mil portugueses com perturbações graves “estão pessoas que podem necessitar de internamento e não têm acesso”.
- “O acesso aos cuidados de saúde mental não é muito fácil, principalmente na periferia, onde há grande escassez de recursos, facto que dificulta a marcação de primeiras consultas”, diz Leuschner.
De facto, é difícil tirar conclusões mais negativas. De facto, não sabemos porque não se investiga a sério a saúde em Portugal. De facto, corremos o risco de perder uma das poucas conquistas da Democracia em Portugal: o Serviço Nacional de Saúde.