O Professor Correia de Campos esteve ontem na Ordem dos Economistas numa Conferência sob o tema: «A Gestão da Saúde».
Da Conferência dada pelo Senhor Ministro, ressaltou isto: Correia de Campos aconselhou, numa conferência da Ordem dos Economistas, a entrega a pobres de medicamentos fora de prazo, como forma de evitar o desperdício de fármacos.
Depois, o próprio Ministério veio esclarecer que, "Ministro referia-se a sobras de medicamentos deixados nas farmácias e não a remédios fora de prazo quando aconselhou a entrega dos desperdícios a pobres".
Senhor Ministro, o que o Representante da Corporação lhe perguntou ("O comentário do ministro da Saúde seguiu-se a uma interpelação de um representante da Associação Nacional de Farmácias (ANF), que exibiu um saco com medicamentos fora de prazo, no valor de 1.700 euros"), referia-se à eventualidade da criação da "unidose" nos medicamentos, ou de forma mais abrangente à temática de formas mais eficientes de não desperdiçar medicamentos.
Parece que a pobreza em Portugal começa a ser tão banal, para determinadas classes em Portugal, que daqui a pouco nos assemelhamos a um qualquer país da América Latina (sem qualquer intuito de menosprezo, por estes).