Monday, December 31, 2007
Friday, December 28, 2007
A insustentável leveza da saúde
- O fecho dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) e a diminuição das comparticipações do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em medicamentos e meios de diagnóstico e terapêutica vão permitir ao Ministério da Saúde poupar, pelo menos, 330 milhões de euros em 2008.
- 56 SAP vão encerrar, isso significa que o Estado arrecada 30 milhões de euros.
- A somar a essa verba juntam-se 150 milhões de euros – correspondem a 0,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) – que não vão ser canalizados para a comparticipação de medicamentos e outros 150 milhões de euros – 0,1 por cento do PIB – que não serão destinados à comparticipação dos meios de diagnóstico e terapêutico, como análises clínicas, Raios X, TAC (tomografia axial computorizada) e electrocardiogramas.
Senhor Ministro, pedimos-lhe o favor de ser honesto até ao fim e, em consequência, pedir à maioria parlamentar que o suporta para alterar o artigo 64º da Constituição da República Portuguesa, que garante uma saúde tendencialmente gratuita aos portugueses.
Uma coisa seria certa, poderíamos ter menos saúde, mas sentíamo-nos a viver com a realidade e a seriedade, e não com miragens e mentiras!
Thursday, December 27, 2007
Hospital de Todos os Santos
Wednesday, December 26, 2007
Sunday, December 23, 2007
Quem mente, não tem direito a prenda de Natal
Friday, December 21, 2007
O sonho comanda a vida
- O novo Hospital de Todos-os-Santos – que substituirá os hospitais de S. José, Santa Marta, Capuchos, Desterro e Estefânia que compõem o actual Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) – já tem garantido um terreno de 95 mil metros quadrados na zona da Bela Vista, ao lado de Chelas.
- O Todos-os-Santos vai ter 789 camas – para substituir as mais de mil do CHLO, que têm uma ocupação de 70% – e será organizado segundo um modelo inovador. Os tradicionais serviços hospitalares vão deixar de existir, estando o hospital dividido por áreas.
- A área de cirurgia, por exemplo, inclui a ortopedia, a cirurgia plástica, a neurologia, etc. As camas vão ser todas em quartos individuais – que deverão estar preparados para duplicarem esta capacidade, se for preciso.
- O novo hospital terá uma forte vertente universitária, com um centro de ensino e um centro de investigação, um auditório e salas de alunos.
O pior é a realidade: As dívidas do Estado aos fornecedores em 2006 aumentaram 19 por cento em relação ao ano anterior e, no caso do Ministério da Saúde aumentaram 32,6 por cento.
Thursday, December 20, 2007
Hospital do Algarve: para as calendas!
Wednesday, December 19, 2007
Gestão Ibérica da saúde
Tuesday, December 18, 2007
Monday, December 17, 2007
Pay for performance
Thursday, December 13, 2007
Sociedade Prozac: outra vez!
Wednesday, December 12, 2007
Foguetes antes de festa!
- O projecto, lançado em Janeiro de 2006 através de um memorando de entendimento assinado entre a Medinfar e a Agência Portuguesa de Investimento (API), previa a criação de uma fábrica de vacinas para a gripe, orçada em 27 milhões de euros, que podia também fabricar as futuras vacinas contra a variante humana da gripe das aves.
- Os Ministérios da Saúde, Economia e Ciência e Tecnologia associaram-se à cerimónia de assinatura de acordo entre a API e a Medinfar em Janeiro de 2006, a qual contou com a presença dos três titulares daquelas pastas.
- Na mesma cerimónia Correia de Campos destacou o «interesse nacional» do projecto e a importância estratégica de Portugal estar preparado para uma eventual pandemia de gripe, pois se essa ameaça se concretizar «cada país jogará no seu egoísmo nacional», disse.
Então, e se vier a "gripe do Dr. George", perdão, a "gripe da aves"?
Será que não há dignidade em quem afirma que governa Portugal? Ou se quiserem, pudor? Ou ainda, vergonha?
Post scriptum: as inaugurações devem ser realizadas, após a construção das obras!
Tuesday, December 11, 2007
A busca do impossível
- The government is putting lives at risk by encouraging the use of one-person ambulance cars to meet crude targets.
- From next April, ambulance trusts must ensure that 75% of serious emergencies are reached by paramedics within eight minutes.
- The target has forced trusts to increase the number of so-called "solo responders" at the expense of traditional ambulances crewed by two paramedics.
Vejamos o que diz este blogger, condutor de ambulâncias: Tom Reynolds, a London ambulance driver who blogs about his experiences, said of the new target: "I can turn up after eight minutes and save someone's life and the job will be counted as a failure. If I turn up before eight minutes and someone dies, it's a success."
É preciso ter bom senso, antes de se realizarem racionalizações. É evidente que a saúde não pode existir a todo o custo, até porque todos acabaremos por morrer, mais cedo ou mais tarde. Mas, precisa-se de bom senso!
Monday, December 10, 2007
As boas e as más notícias
Sunday, December 09, 2007
Pela boca morre o peixe
Friday, December 07, 2007
Thursday, December 06, 2007
Como?
Wednesday, December 05, 2007
Hospitais de retalhos
- «Ainda temos serviços, como o de Medicina, por exemplo, com enfermarias de oito camas e onde 35 doentes dispõem apenas de uma casa de banho, muitas vezes sem condições», lamentou António Ferreira.
- Por outro lado, acrescentou o responsável, temos o Serviço de Cirurgia Torácica, completamente renovado, com enfermarias de três camas e casa de banho privativa e com circuitos diferenciados para doentes, para profissionais e para visitas.
- O responsável referiu ainda que um terço do hospital já está renovado, outro terço está a ser intervencionado - inclui a construção do novo serviço de pediatria, actualmente deslocado para contentores - avançando, por último, a renovação da Ala Central do edifício.
Isto é, como se a nossa cozinha fosse o máximo de inovação e de funcionalidade, e a casa de banho fosse um antro de lixo! Ou ainda, como se andássemos vestidos de fato e gravata, e andássemos descalços!
Será que quem está à frente destes hospitais, não percebe isto?
Depois, vêm sempre com esperanças vãs, a médio - prazo, sobretudo a pensar que não vão ser eles a cumprirem a promessa: O presidente do Conselho de Administração do Hospital de S. João, do Porto, anunciou hoje que até 2011 aquela unidade hospitalar ficará totalmente renovada e com infra-estruturas de referência.
Os avanços da ciência
- «Além da morte da minha mãe, participei ao Ministério Público, à Inspecção-Geral de Saúde e à Comissão de Ética do Hospital S.João, no Porto, a morte de mais três pessoas que participaram no ensaio clínico do medicamento «Humira», realizado em 2003», disse à Lusa o filho da vítima, Fernando Moreira.
- Durante a investigação à morte de Felícia Moreira, o DIAP constituiu arguidas cinco pessoas: o médico em causa, dois responsáveis pelo laboratório Abbott e duas clínicas do Hospital S. João.
Mas, é necessário reflectir sobre isto: «O laboratório não tem dúvidas de que o remédio 'Humira' foi o responsável pela morte da minha mãe porque, pouco tempo depois de ter pedido esclarecimentos à Alemanha (onde está sedeada a farmacêutica), a empresa quis pagar uma indemnização de um milhão de dólares para que o processo não avançasse», disse o filho de Felícia Moreira.
Tuesday, December 04, 2007
Mais uma estocada nos serviços públicos de saúde
O uso da comunicação no serviço de saúde
Monday, December 03, 2007
Será este um sinal de fim à vista do SNS?
- Até 2009, Portugal passará de uma oferta de duas mil para cinco mil camas hospitalares no privado. Ou seja, um quinto das actuais vagas públicas, fruto de pelo menos 22 investimentos lançados desde o ano passado.
- um investimento exponencial num sector que já passou dos mil milhões de euros de facturação - vai atrás das classes menos desfavorecidas aquelas que, insatisfeitas com a oferta pública, compram seguros. Dois milhões de portugueses. Para já.
- tirando Mirandela, os futuros hospitais privados estão a nascer nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, em Coimbra, no Minho, em Vila Real e no Algarve.
- "O que se verifica é que em zonas de maior desenvolvimento, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não dá a resposta mais adequada às necessidades dos cidadãos", explica Teófilo Leite. O filão, assumido, é o dos seguros de saúde. "Cerca de 20% da população portuguesa já têm um seguro de saúde. Porquê? Porque não está satisfeita com o SNS. Se estivesse, não iria gastar mais dinheiro num seguro".
Estaremos cá, para ver os próximos capítulos do fim de uma "das conquistas de Abril"!