A boa notícia: A mortalidade infantil em Portugal atingiu o ano passado o valor mais baixo de sempre, de 3,3 óbitos em cada mil nascimentos, anunciou hoje o ministro da Saúde.
A má notícia: Centenas de receitas estão a ser devolvidas às farmácias por alegados erros de preenchimento, em alguns casos da autoria de médicos ou administrativos, o que levou a Associação Nacional das Farmácias a criar um serviço para garantir os pagamentos.
Mas, não é que a má notícia, afinal até é boa: O preenchimento incompleto dos cabeçalhos das receitas, a aplicação errada de vinhetas ou o recurso incorrecto à legislação que garante maiores reembolsos são alguns dos erros apontados pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS) para devolverem as receitas às farmácias e, logo, não procederem ao pagamento do montante com que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) comparticipa esses medicamentos.
Afinal, começam a aparecer os primeiros sinais de controlo no Ministério da Saúde. Na era da informação, já é tempo dos Senhores Doutores preencherem as receitas dos medicamentos como deve ser. É que os medicamentos são muito caros e os erros também custam caro.