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Thursday, August 27, 2009

Thursday, February 12, 2009

Portugal Prozac

Num país em que o partido que ocupa a função governamental, se ocupa da questão candente da eutanásia, lê-se isto:
  • Nos últimos cinco anos, houve progressos na prestação de cuidados médicos a crianças e jovens, mas o indicador de saúde mental registou um agravamento.
  • «O consumo de ansiolíticos e antidepressivos ou as taxas de suicidio está a agravar-se e temos um consumo exagerado».

Será que são mais preocupantes as razões que conduzem a um suicídio, ou as razões que podem levar um doente terminal a pedir a eutanásia?

Nós temos uma opinião e uma prioridade muito clara.

Tuesday, September 23, 2008

Sociedade Prozac 2

A vida é hoje melhor do que há 30 ou 40 anos. Indubitavelmente. Contudo, a vida é menos previsível, a mudança é constante e as pessoas são avessas à mudança.

Como é hoje "inaceitável" falhar, as pessoas defendem-se através de paliativos como estes:
  • O consumo de antidepressivos em Portugal é três vezes superior ao dos outros países da União Europeia (UE).
  • O consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos não pára de aumentar.
  • Por regiões, é no Alentejo e no centro do País que os ansiolíticos e os antidepressivos são mais consumidos. Tanto no Norte como em Lisboa e Vale do Tejo registaram-se aumentos significativos entre 2002 e 2007.

Esta situação vai mudar em breve? Temos dúvidas. As famílias vão continuar a ter poucos filhos, porque têm medo do seu futuro. As pessoas vão continuar a não abdicar das aparências de vida, nem que para isso necessitem de ser "medicamento-dependentes".

É a vidinha, como dizia Alexandre O'Neill.

Wednesday, February 27, 2008

O Prozac é um placebo?

Não somos especialistas em matérias clínicas ou farmacológicas. Limitamo-nos a reflectir em assuntos que podem prejudicar a vida dos doentes, que podemos ser todos nós.

Lemos isto que nos deixa perturbado: Os antidepressivos de nova geração, como o Prozac e o Seroxat, não são mais eficazes do que placebos na maioria dos doentes de depressão, segundo um estudo da universidade britânica de Hull hoje divulgado.

Como? Andam milhões de pessoas a tomar algo parecido como um copo de água com açúcar e a pagar fortunas à indústria farmacêutica? Será isto verdade? Vejamos mais detalhes deste estudo da Universidade de Hull:
  • "A diferença na melhoria entre os pacientes que tomam placebos e os que tomam antidepressivos não é significativa. Isso significa que as pessoas que sofrem de depressão podem passar melhor sem um tratamento químico", explicou o professor Irving Kirsch, do departamento de psicologia da Universidade de Hull.
  • Estão neste caso os princípios activos de alguns dos antidepressivos mais prescritos como a fluoxetina (Prozac), venlafaxina (Efexor), a paroxetina (Seroxat) e a nefazodona (Serzone).
  • "Tomando por base estes resultados, parece não haver justificação para a prescrição de tratamentos antidepressivos, com a excepção das pessoas que sofrem de depressão muito grave, a menos que os tratamentos alternativos não tenham produzido melhoras", explicou Irving Kirsch.

Estaremos nós perante mais um mega-embuste das corporações?

Thursday, December 13, 2007

Sociedade Prozac: outra vez!


De acordo com dados do Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, no ano passado foram gastos 81,94 milhões de euros em medicamentos para ajudar a dormir ou para combater a ansiedade.

Os mesmos dados indicam que os portugueses consomem anualmente cerca de 20 milhões de embalagens deste tipo de comprimidos, o que dá uma média de duas embalagens por cada português.

Post Scriptum: Será que a leitura do novo Tratado de Lisboa não poderá substituir um qualquer soporífero?