Não somos especialistas em matérias clínicas ou farmacológicas. Limitamo-nos a reflectir em assuntos que podem prejudicar a vida dos doentes, que podemos ser todos nós.
Lemos isto que nos deixa perturbado: Os antidepressivos de nova geração, como o Prozac e o Seroxat, não são mais eficazes do que placebos na maioria dos doentes de depressão, segundo um estudo da universidade britânica de Hull hoje divulgado.
Como? Andam milhões de pessoas a tomar algo parecido como um copo de água com açúcar e a pagar fortunas à indústria farmacêutica? Será isto verdade? Vejamos mais detalhes deste estudo da Universidade de Hull:
- "A diferença na melhoria entre os pacientes que tomam placebos e os que tomam antidepressivos não é significativa. Isso significa que as pessoas que sofrem de depressão podem passar melhor sem um tratamento químico", explicou o professor Irving Kirsch, do departamento de psicologia da Universidade de Hull.
- Estão neste caso os princípios activos de alguns dos antidepressivos mais prescritos como a fluoxetina (Prozac), venlafaxina (Efexor), a paroxetina (Seroxat) e a nefazodona (Serzone).
- "Tomando por base estes resultados, parece não haver justificação para a prescrição de tratamentos antidepressivos, com a excepção das pessoas que sofrem de depressão muito grave, a menos que os tratamentos alternativos não tenham produzido melhoras", explicou Irving Kirsch.
Estaremos nós perante mais um mega-embuste das corporações?