Wednesday, January 31, 2007
Hemodiálise II
Maus comportamentos
E que o estudo científico, que suportou o referido medicamento, tenha estes níveis de ética:
Monday, January 29, 2007
Sunday, January 28, 2007
Inevitável decadência
Thursday, January 25, 2007
As funções do Estado
Wednesday, January 24, 2007
Tuesday, January 23, 2007
Medicamentos: outra vez!
A internet na saúde
Contudo, dos Hospitais com ligação à Internet, 22,8% praticaram alguma actividade de Telemedicina. E, A troca interna de imagens médicas apresenta-se informatizada em 30,3% dos Hospitais portugueses e um pouco mais de metade (54,5%) informatizou a gestão de listas de espera.
Para nós, que fazemos parte da OCDE e da UE, deveríamos ter no mínimo, 100% dos hospitais informatizados, mas com funcionalidades reais, que não apenas com o registo de que tem banda larga ou não!
O choque tecnológico, é uma miragem!
Monday, January 22, 2007
Pay for performance
Sunday, January 21, 2007
- O contexto da liderança na saúde, na Grã-Bretanha.
- O que é liderança? Que modelos e teorias.
- O que é efectiva liderança: o Caso do NHS, Britânico.
- Estratégia de liderança na gestão da saúde.
- Governação de saúde, através de efectiva liderança.
- Modelos de gestão de Enfermagem e de supervisão Clínica.
- Liderar a mudança nos cuidados primários e nos cuidados continuados.
- Liderança num contexto inter-profissional.
Saturday, January 20, 2007
Hemodiálise
O último confronto pode causar danos colaterais relevantes: os prestadores privados de hemodiálise não aceitam prestar mais serviços, atendendo à imposição de não aumento dos gastos com este tipo de serviço, por parte do Ministério da Saúde.
Friday, January 19, 2007
ZigueZague
- Correia de Campos anunciou que os médicos afinal podem conciliar funções no sector privado se cumprirem 20 horas semanais no público.
Face à inconsistencia de tão evidente ziguezague, só mesmo uma resposta truculenta:
- «Esta proposta do governo é uma matéria de estrita natureza sindical, mas demonstra a intenção com que a questão das incompatibilidades foi colocada, ou seja, a incompatibilidade dos médicos deixa de existir desde que ganhem menos», disse o bastonário Pedro Nunes.
Comentário nosso: quando não há princípios condutores e missões bem definidas, a condução é turbulenta!
Thursday, January 18, 2007
Descontrolo evidente
- O Ministério da Saúde vai investigar os 14 médicos que mais receitas prescreveram nos últimos dois anos com o objectivo de verificar se a medicação recomendada é ou não adequada à patologia dos doentes.
E esta pérola:
- O clínico que mais despesa prescreveu em 2005 e 2006 exerce funções, segundo revelou ontem a «TVI», num centro de saúde em Aveiro: em média passa diariamente 95 receitas por dia, chegando os medicamentos prescritos a totalizarem os 4500 euros, o que corresponde a cerca de um milhão de euros por ano.
Porquê, que só este Senhor Doutor que não é mais do que um grande escriturário, e mais treze Colegas, é que são investigados? Só porque são os mais "monstruosos"? Ou pretende-se apenas mostrar que existe....um lampejo de controlo?
Wednesday, January 17, 2007
A luta contra o cancro
- Experts are attributing the success to declines in smoking and to earlier detection and more effective treatment of tumors.
Mas, às vezes, as ideias preconcebidas podem ser traiçoeiras, como no caso de Stephanie LaRue: Stephanie LaRue says her breast cancer was initially misdiagnosed because she was "too young and too healthy".
Tuesday, January 16, 2007
Liberdade de escolha
Sunday, January 14, 2007
Fractura evidente
- a criação de um novo imposto para o sector "é uma hipótese, como todas as outras".
Sempre existiram tentativas dos diferentes tipos de Estados, de castigarem as suas populações, com a criação de novos impostos, para suportar as élites governantes. Para nós, esta é mais uma tentativa adicional (depois de sucessivos aumentos do IVA, do imposto de combustíveis, e, entre outros, de vários impostos nacionais ou locais, sobre o património e o consumo), para suportar a ineficiência da "máquina estatal".
Já elencamos várias vezes, diversos problemas estruturais na saúde, em Portugal, que levam à insustentabilidade do sistema público:
- Falta de rigor na gestão hospitalar e dos cuidados de saúde primário, que se reflectem sobretudo, na falta de controlo e de responsabilidade inerentes.
- Elevada promiscuidade em diferentes áreas, das relações entre o Estado e alguns dos seus prestadores, de que é o maior exemplo, a dupla participação pública e privada, dos Médicos.
- Falta de disciplina e de controlo dos vários operadores, motivada pela inexistencia de mecanismos de controlo dos vários níveis de serviço (exemplo: quantos doentes atende um Médico, num Centro de Saúde? qual o rácio de número de medicamentos prescrito por doente atendido, por Médico?).
Deixamos apenas estes exemplos, poderiam ser várias dezenas. Perante a total incapacidade dos actuais Administradores da Saúde Pública, aparecem-nos estas notícias de "pré-aviso" de novos impostos. A reacção, só pode ser tumultuosa. Em alternativa, só vemos uma solução: a maciça privatização dos serviços de saúde.
É pena que assim venha a ser!
Thursday, January 11, 2007
Impostos
- A comissão que estuda o actual modelo de financiamento do Serviço Nacional de Saúde vai propor ao Governo a criação de um novo imposto para garantir que o sistema não vá à falência.
Não queremos acreditar. Serão os clientes do SNS (e aqueles que o suportam, mas que dele nada beneficiam), que terão que suportar a falta de gestão, de rigor e de disciplina que existe?
- O ministro da Saúde garantiu hoje que o Governo não lançará mais impostos, independentemente das recomendações a que a comissão que estuda a sustentabilidade do modelo de financiamento do Serviço Nacional de Saúde possa chegar.
Veremos!
Wednesday, January 10, 2007
A falta de gestão dos recursos
- Nos últimos dias, as urgências dos hospitais portugueses foram inundadas por doentes com gripe e infecções respiratórias que, na maioria dos casos, não tinham gravidade que justificasse o atendimento hospitalar.
Não achamos anormal, esta situação.
Depois, lemos isto:
- O director-geral da Saúde, Francisco George, afirmou à Lusa que o aumento de infecções respiratórias dos últimos dias é normal para a época e está associado a vírus contra os quais a vacina anti-gripal é ineficaz.
- O director-geral da Saúde recomendou também que as pessoas contactem a linha de Saúde Pública, da Direcção-Geral da Saúde, (808 211 311) para se aconselharem, antes de se dirigirem às urgências hospitalares.
Evidentemente, que a prevenção e a pedagogia na saúde, não se fazem, através de alguns aparecimentos na TV, de Altos-Funcionários do Ministério da Saúde.
Evidentemente, que só uma gestão integrada dos diferentes recursos de saúde (Hospitais, Centros de Saúde e outros serviços de suporte e de comunicação com os doentes), pode possibilitar uma resposta adequada e racional, perante problemas normais. Como cada um dos recursos do SNS trabalha isoladamente (na sua generalidade), não é possível obter sinergias. Depois, aparecem as avalanches....mesmo sem neve!
E se as condições climatéricas piorarem?
Tuesday, January 09, 2007
Erros informáticos (humanos)
- Cerca de 900 médicos internos estão hoje em protesto porque ficaram de fora no processo de colocação. Os médicos não querem ficar ser trabalhar por causa de um erro informático do Ministério da Saúde.
Porquê que em Portugal, poucas pessoas ou organizações gostam de assumir responsabilidades?
Sunday, January 07, 2007
Patient Flow: Reducing Delay in Healthcare Delivery
Saturday, January 06, 2007
Verdades na saúde
- Os hospitais centrais e nos grandes aglomerados têm claramente médicos a mais, por padrões nacionais e internacionais. Há serviços de cirurgia com 30 camas e 30 cirurgiões. Bastavam dez. Já viu o que é ser operado por um médico que só faz uma cirurgia por mês? É um sistema que não nos serve. O número de oftalmologistas concentrado em alguns hospitais de Lisboa é exorbitante e inaceitável face a locais onde escasseiam.
- O controlo de assiduidade é uma obrigação cívica. Não percebo como é que um organismo respeitado e responsável como a Ordem dos Médicos vem dizer que não deve haver controlo de assiduidade. Ou como é que um sindicato protesta. É a forma mais justa de se organizar o trabalho interno dos médicos e os recursos que o Estado entrega aos hospitais. Há médicos cumpridores, mas há também os que vão à boleia. É uma situação injusta e ineficiente que tem de ser corrigida. O contribuinte português não me autorizaria nunca a ceder nesta matéria.
- O país gasta em horas extraordinárias 300 milhões de euros... Os médicos são mal pagos no seu salário-base, mas com as horas extraordinárias até são bem pagos, e muito bem, até regiamente, no caso dos que não cumprem o horário... Não são muitos, felizmente.
Comentários breves:
1. Estranhamos que o Professor Correia de Campos, que assumiu responsabilidades ministeriais por duas vezes, e tem tido outras responsabilidades no sector da saúde em Portugal, só agora venha admitir tamanhas disfunções de gestão, no seu Ministério. É caso para dizer, o que andam a fazer os inúmeros Responsáveis do Ministério da Saúde, ARS's e Administrações dos Hospitais, desde há muitos anos?
2. Gostávamos que o Ministro assumisse responsabilidades futuras específicas e calendarizadas, para corrigir as disfunções no sector da saúde. Infelizmente, não o fez!
Finalmente, ainda na mesma entrevista, o Senhor Ministro afirma uma inverdade, quando diz isto: O ano que passou demonstrou que conseguimos conter a facturação e pagamos a tempo e hora. O Tribunal de Contas ainda recentemente verificou que o Ministério da Saúde tem prazos de pagamento aos seus fornecedores enormes....
Friday, January 05, 2007
Nascer em Badajoz é mais barato
- Os custos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o nascimento de portugueses em Badajoz são inferiores em quase metade aos registados no hospital de Elvas, cujo bloco de partos encerrou em Junho, revela um estudo da tutela.
Somos suficientemente qualificados na área de gestão, para achar este "facto" anormal! Não compreendemos que num país com cerca de metade do poder de compra de um outro, tenha custos com a saúde ....do dobro! O Senhor Ministro da Saúde e parte da sua equipa, têm formação económica, aliás como alguns dos seus antecessores. Será que as Leis de Smith, Ricardo ou de Keynes, não se aplicarão a Portugal?
Mais comentários, para quê? E se o Governo optasse por utilizar o SNS de Espanha, para todos os portugueses?
Thursday, January 04, 2007
Assim não, Senhor Professor!
- O Estado português deve mais de 1520 milhões de euros a fornecedores. Os números foram divulgados hoje pelo Tribunal de Contas e constam do parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2005 entregue ao final da manhã na Assembleia da República por Guilherme d´ Oliveira Martins.
- Quase metade deste bolo (46,8%) era dívida que já deveria ter sido paga mas que o Estado ainda não tinha saldado. O ministério da Saúde é o grande devedor, respondendo por quase 70% do total da dívida do Estado no final de 2005. No total, o ministério de Correia de Campos tinha há um ano mais de mil milhões de euros a pagar a empresas.
- Nomes como a Abbott Laboratórios, a Pfizer ou GlaxoSmithKline são alguns dos exemplos. Também a Associação Nacional de Farmácias, devido às dívidas de comparticipações de medicamentos vendidos nas farmácias, está entre os maiores credores do Estado.
É que, quando não honramos os nossos compromissos, não podemos alardear virtudes e impor regras. Algo, que o Senhor Ministro da Saúde, gosta de fazer!
São necessárias mudanças na Saúde, em Portugal.
Continue, Senhor Professor II
- O Ministério da Saúde quer criar um novo hospital no concelho de Sintra, a ser construído e gerido pelo mesmo grupo privado que for responsável pela direcção da já existente unidade de Amadora/Sintra, anunciou esta terça-feira o ministro.
Mas, a revolução não se fica por aqui:
- Correia de Campos deu ainda conta da sua intenção de alterar este ano o regime de trabalho dos médicos, com retribuição baseada no desempenho.
- Segundo o governante, os médicos poderão optar por dois novos regimes de horários de trabalho nos serviços públicos de saúde (40 horas semanais ou 20 horas semanais), e o seu salário vai ser «acrescido de incentivos pelo desempenho realizado».
- Correia de Campos reconheceu que não existem hoje indicadores do trabalho hospitalar que possam constituir uma base para fixar o desempenho a retribuir, pelo que este terá de ser elaborado.
Finalmente, o jargão da gestão está a chegar ao Ministério da Saúde. Saúde-se!
Wednesday, January 03, 2007
Expansão do sector privado da saúde
- As clínicas privadas em Portugal cresceram em média 14% ao ano entre 2000 e 2005, com a facturação a passar de 314 para 610 milhões de euros.
E o crescimento vem sobretudo das Seguradoras: As receitas decorrentes de acordos com seguradoras e mutualidades reforçaram a fracção sobre o total do sector em Portugal, tendo em 2005 representado 44% do valor do mercado. E, o gasto per capita em seguros de doença duplicou entre 1999 e 2005, atingindo neste último ano 35 euros.
A força do sector privado da saúde começa a ser relevante:
- Actualmente o número de clínicas privadas não comparticipadas ascende a 39, com um total de 2.100 camas, a que se juntam mais 900 camas em clínicas privadas comparticipadas e centros públicos geridos por operadores privados.
- Lisboa dispõe de mais de 50% da dotação de camas, com 81 camas por clínica, para uma média nacional de 54 camas.
- A oferta concentra-se nas cinco maiores empresas gestoras de clínicas privadas - a José de Mello Saúde, Grupo Espírito Santo Saúde, Hospitais Privados Portugueses (HPP), Grupo Português de Saúde e Clisa.
Tuesday, January 02, 2007
Continue, Senhor Professor
- carta de demissão dos 19 directores de serviço foi entregue na passada sexta-feira na Direcção Clínica do Hospital Pedro Hispano, enquanto decorria um encontro com o bastonário da Ordem dos Médicos no auditório do hospital, para debater precisamente este controlo de assiduidade.
- o Hospital Pedro Hispano e os quatro centros de saúde de Matosinhos, está a controlar a assiduidade dos seus funcionários desde o princípio deste mês, em regime experimental, através de um sistema de impressões digitais.
- A Delegação no Norte da Ordem dos Médicos (OM/Norte) criticou a medida adoptada pela unidade de Matosinhos, por considerar que reduz a actividade médica a «um exercício essencialmente burocratizado».
- o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, contestou a introdução do controlo de assiduidade, considerando que o relógio de ponto «só leva ao jogo do faz do conta».
- Pedro Nunes disse que «os médicos controlam-se a si próprios, através dos seus directores de serviço, porque só tem um patrão, o seu doente.
O Professor Correia de Campos fez o que lhe competia:
- O ministro da Saúde afirmou hoje em Matosinhos que os directores de serviço do hospital local, que sexta-feira anunciaram a intenção de se demitirem em protesto contra o modelo de controlo de assiduidade, vão manter-se nos cargos.
- o ministro António Correia de Campos disse desconhecer a existência de qualquer pedido formal de demissão.
- Este sistema, que segundo o ministro será generalizado a todos os hospitais e centros de saúde do país, vai permanecer em regime experimental no hospital de Matosinhos (Pedro Hispano) até ao final do mês de Fevereiro.
Comentários finais, nossos:
- Verifica-se pela crise "Pedro Hispano - Controlo da Assiduidade", que há muita falta de princípios e de práticas de gestão, comum, nos Hospitais portugueses.
- É lamentável, que os Médicos desconheçam um princípio simples, de horário flexível e do seu controlo, em vigor na generalidade das organizações portuguesas.
- É lamentável, que o Bastonário da Ordem, venha afirmar publicamente, que os médicos estão em auto-gestão!
Bom Ano Novo, para o Ministro da Saúde!