Numa fase em que o SNS demonstra fragilidades e deficiências de gestão, o sector privado da saúde está saudável e cresce, conforme se refere aqui:
- As clínicas privadas em Portugal cresceram em média 14% ao ano entre 2000 e 2005, com a facturação a passar de 314 para 610 milhões de euros.
E o crescimento vem sobretudo das Seguradoras: As receitas decorrentes de acordos com seguradoras e mutualidades reforçaram a fracção sobre o total do sector em Portugal, tendo em 2005 representado 44% do valor do mercado. E, o gasto per capita em seguros de doença duplicou entre 1999 e 2005, atingindo neste último ano 35 euros.
A força do sector privado da saúde começa a ser relevante:
- Actualmente o número de clínicas privadas não comparticipadas ascende a 39, com um total de 2.100 camas, a que se juntam mais 900 camas em clínicas privadas comparticipadas e centros públicos geridos por operadores privados.
- Lisboa dispõe de mais de 50% da dotação de camas, com 81 camas por clínica, para uma média nacional de 54 camas.
- A oferta concentra-se nas cinco maiores empresas gestoras de clínicas privadas - a José de Mello Saúde, Grupo Espírito Santo Saúde, Hospitais Privados Portugueses (HPP), Grupo Português de Saúde e Clisa.