Todos nós, que somos Clientes dos Hospitais públicos (e alguns privados) temos sentido na pele, a degradação, o lixo e muitas vezes a imundície, em Hospitais. Logo em Hospitais!
Não são só as casas de banho, as recepções, ou os acessos aos edifícios, em muitos casos, são os próprios edifícios que foram construídos provisoriamente, e ficaram como definitivos.
Lemos agora, que no maior Hospital do país, o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, a decadencia é evidente. Já o sabíamos há muito! Mas, a decadência não se situa só nos acessos nas partes velhas dos edifícios, já se começa a generalizar: O Serviço de Cirurgia 1 do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, apresenta um estado de degradação avançado que choca doentes e familiares. Exemplos saltam à vista: sanitários – quer para os doentes quer para as visitas – com lavatórios escurecidos e tubagens enferrujadas, manchas de humidade a escorrer por paredes sem caliça, chão esburacado. A degradação das instalações põe em causa a higiene e a desinfecção indispensáveis, sobretudo numa unidade de saúde.
Perante isto, a indignação de alguns dos seus Clientes (ou como teimosamente insistem em nos chamarem de Utentes...) é cada vez mais evidente: A indignação que sentiu (António de Jesus, um contabilista de 50 anos) impediu-o de conformar-se com a situação. Fez várias fotografias e enviou exposições escritas à direcção do Hospital de Santa Maria, ao Gabinete do Utente e ao ministro da Saúde, denunciando o que viu. Aguarda resposta.
A propósito, ainda do Hospital de Santa Maria, lemos num outro sítio, esta notícia: O Hospital de Santa Maria, em Lisboa, terminou o ano de 2006 com um lucro de 4,7 milhões de euros, um resultado que se deve essencialmente à redução de cerca de 8,4% do total das despesas, face a 2005, e ao aumento de 15,5% da actividade do hospital.