A mudança é fundamental, quando as coisas não correm bem. Mas, quando não se sabe o que se quer, é um problema ainda maior. Depois de anunciar que haveria incompatibilidades entre o exercício da função Médica no Estado, e funções de gestão clínica de carácter privado, o Ministro da Saúde ziguezagueia:
- Correia de Campos anunciou que os médicos afinal podem conciliar funções no sector privado se cumprirem 20 horas semanais no público.
Face à inconsistencia de tão evidente ziguezague, só mesmo uma resposta truculenta:
- «Esta proposta do governo é uma matéria de estrita natureza sindical, mas demonstra a intenção com que a questão das incompatibilidades foi colocada, ou seja, a incompatibilidade dos médicos deixa de existir desde que ganhem menos», disse o bastonário Pedro Nunes.
Comentário nosso: quando não há princípios condutores e missões bem definidas, a condução é turbulenta!