Wednesday, December 29, 2010
Médicos escapam à proibição de acumular pensão
Monday, December 27, 2010
Cortes às pinguinhas
Sunday, December 26, 2010
Taxa de natalidade dos "teens": EUA
Wednesday, December 22, 2010
O aborto: o resultado do facilitismo
Tuesday, December 21, 2010
Vendedores de banha da cobra
Monday, December 20, 2010
Ministério da Saúde: demitam-se
Sunday, December 19, 2010
Parabéns Senhor Ministro
Thursday, December 16, 2010
Food-borne illnesses make 1 in 6 Americans ill each year
Wednesday, December 15, 2010
A falácia da política do medicamento
Tuesday, December 14, 2010
Medicamentos: boas novidades
- A despesa do Estado com medicamentos vendidos nas farmácias desceu 16% no mês de Novembro face ao mesmo mês do ano anterior.
- Já a despesa acumulada com a comparticipação de medicamentos, até ao fim de Novembro de 2010, revela uma variação de 7,8% face a período homólogo do ano anterior.
- O Ministério da Saúde apresentará amanhã em Conselho de Ministros uma proposta de Decreto-Lei que reforça as condições de obrigatoriedade de prescrição de medicamentos por denominação comum internacional (DCI), tirando partido da generalização de prescrição electrónica que entrará em vigor no segundo trimestre de 2011.
Ás vezes, na saúde, a cura chega demasiado tarde, sobretudo quando o doente já está em pré-coma. Vamos ver se este fogacho da João Crisóstomo é duradouro, ou se é isso mesmo, mais um fait-divers para distrair os portugueses.
É que, neste mesmo dia, vem esta indignidade da João Crisóstomo:
- Portugal é o país da União Europeia com o pior índice de pagamentos, influenciado pelo atraso dos pagamentos do Estado, com 185 pontos face à média europeia de 155 pontos.
- Um dos principais causadores deste problema é o Estado, frisou o responsável, uma vez que os pagamentos são feitos em períodos muito mais dilatados do que os da média europeia, em 141 dias face aos 63 dias dos restantes países.
- "A construção e a saúde são os sectores que mais têm dificuldades, recebem mal e com bastantes atrasos, porque tem um peso do Estado bastante grande".
Sunday, December 12, 2010
A Gripe da Dra. Ana
- El grupo popular pretende que Pajín aclare por qué no se llegó a la tasa de vacunación prevista por el Ministerio y, por tanto, que explique la razón por la que han sobrado "ese número considerable de vacunas"
- La ministra deberá también dar explicaciones sobre la relación contractual que se estableció con los tres laboratorios farmacéuticos que suministraron las vacunas.
- el Ministerio aseguró entonces que las condiciones en las que se había contratado el suministro de las vacunas eran las mejores de Europa, ya que España iba a disponer de ellas en el momento necesario, "lo cual es cierto", y porque se podría devolver la parte no utilizada.
A brincadeira mediática da Gripe A custou aos contribuintes espanhóis isto: el Ministerio dio cuenta a las comunidades autónomas de la destrucción de esas vacunas, valoradas en 40 millones de euros.
Thursday, December 09, 2010
Medicamentos em Unidose: já estão em Espanha
- Los medicamentos en monodosis llegarán al mercado a partir de enero.
- La medida se aborda desde tres frentes: por un lado, las farmacias podrán dispensar los medicamentos de forma fraccionada; por otro, se adecuará el tamaño de los envases a los tratamientos convencionales y, además, varios laboratorios "han solicitado autorización" para la fabricación de monodosis, según han detallado desde el Ministerio.
- El objetivo, más que el ahorro que también -supondrá un recorte del 2% del gasto farmacéutico, que supera los 300 millones anuales- es la "sensibilización" de la ciudadanía para el uso "racional" de los medicamentos, ha apuntado la titular de Sanidad.
- La suma de las tres iniciativas anteriormente citadas permitirán a los profesionales "prescribir la cantidad necesaria" para el tratamiento después de detectar alrededor de 200 presentaciones de antibióticos en cantidades menores" a las necesarias, han explicado las mismas fuentes.
- A partir de mañana se pondrá en marcha además una campaña en esa línea de "sensibilización" de la ciudadanía.
Falar de má governação? Falar de controlo absoluto do Ministério da Saúde por parte de determinadas entidades? Falar de inexistência da Entidade Reguladora? Sim, em Portugal. Claro.
Wednesday, December 08, 2010
SNS: o investimento ainda existe
Monday, December 06, 2010
Mais vale tarde do que nunca
Sunday, December 05, 2010
O SNS já não existe
- Augusto Mateus....defendeu que "Portugal em matéria de saúde entrou num ideal manifestamente insustentável" com a despesa pública a "atingir patamares de terreno desproporcionados", correndo agora o "risco de chegar a 2010 com o SNS destruído".
- Augusto Mateus.....sugeriu ainda que os pagamentos passem a ser feitos em função de resultados pretendidos e que haja uma verdadeira articulação entre os sectores público, privado e social.
- "Não se pode pensar que prolongar a vida por um minuto vale qualquer preço", explicou ao PÚBLICO Augusto Mateus, que defende que o financiamento do sistema de saúde seja feito de forma plurianual e em função das necessidades da população. O responsável lembrou também que o actual sistema já não é gratuito e poderá encarecer ainda mais, se continuar a haver abusos, como acontece com as demasiadas idas a urgências hospitalares - o que passa por "exercer pedagogia junto do cidadão".
- E acrescentou: "O Estado tem um enorme papel de regulação. Deve ser prestador de cuidados apenas naquilo em que é insubstituível. Se usasse as Misericórdias e os novos investimentos privados em articulação com o sistema público, teria mais sucesso.
Por aqui, as conclusões dos académicos é mais rotunda e contundente:
- "Chegámos a uma situação limite da expansão", diz o professor do ISEG. Se nada for feito, daqui a dez anos a saúde absorve 23,6% da despesa pública e 15% do PIB, o que é "absolutamente impossível".
- "Não se reforma o Serviço Nacional de Saúde com medo de perder o Serviço Nacional de Saúde, porque essa é a maneira mais fácil de o destruir", afirmou, acrescentando que "o maior economicista é aquele que não faz contas e que diz ''pague-se''".
- No novo modelo sugerido pelo estudo, em vez de o Estado pagar as infra-estruturas (a oferta de hospitais e centros de saúde), passa a pagar os cuidados (os tratamentos de que a população precisa), independentemente de serem prestados pelo sector público, privado ou social. O foco terá de ser nos resultados obtidos para as populações, premiando o que é melhor e mais eficiente. E o público deve centrar-se naquilo que faz melhor, deixando o sector privado e o sector social complementarem os cuidados.
- A ministra Ana Jorge foi à apresentação, mas já não ficou para ouvir as conclusões e os recados que lhe foram direccionados. "A ministra disse há pouco que Portugal não gasta de mais com a saúde, a despesa é que cresce menos do que a riqueza. Ora, eu acho que isto é gastar mais. Não se pode gastar o que não se tem", afirmou o sociólogo António Barreto.
Novidades? Nenhumas. A não ser que o alerta vem agora de quem está mais próximo do poder político. Este continuará com a cabeça na areia, cheios de medo que o Povo não vote neles. Naturalmente, que esta situação típica de avestruz será o caminho a seguir, e daqui por 3 ou 4 anos, quem quiser saúde com um mínimo de qualidade, terá que ter dinheiro no bolso. Mesmo que a Constituição da República se mantenha imutável.
Post Scriptum: há uma coisa que não vimos nas conclusões deste estudo, que é o facto de o SNS servir melhor os seus prestadores, do que os seus utentes.
Thursday, December 02, 2010
A gordura mata
Wednesday, December 01, 2010
A verdade é como o azeite
- Durante muitos anos, a deliberada insuficiência de recursos era resolvida com os famosos orçamentos rectificativos que permitiam discussões infindáveis na Assembleia da República sobre as "derrapagens inaceitáveis". A partir de 2002 assistiu-se a uma solução virtual com a criação dos Hospitais EPE que viriam introduzir, diziam muitos, uma gestão racional e minimizar o desperdício mas que em minha opinião, expressa na época, visavam apenas uma desorçamentação.
- Com a discussão do OE 2011 ressurgiu o "mau comportamento" do SNS devido a um excesso de despesa, no corrente ano, de 500 milhões de euros face ao previsto. Pois é, ninguém reparou que a dotação inicial para 2010 tinha apenas, se eliminarmos as engenharias contabilísticas, um escasso reforço de 50 milhões de euros? Mais, sabe-se hoje que os Hospitais EPE têm vindo a aumentar o seu nível de endividamento para além da facturação em dívida.
Esta gente quer manter a ideia de que os gastos com a saúde terão inevitavelmente que crescer, independentemente da criação da riqueza nacional. Dizem-se economistas ou outra coisa qualquer. Não. São loucos. Os custos com a saúde só podem crescer se a economia no seu todo crescer. A não ser que o Estado deixe de gastar na educação, ou no pagamento dos juros da dívida pública, uma vez que são as duas áreas que mais recursos consomem ao Estado, logo a seguir à saúde.
Como os credores de dívida pública não parecem querer perdoar os juros. Resta reduzir drásticamente os gastos com a educação. Mas, um país que não investe na educação do seu povo, está a cavar a sua própria sepultura.
Post Scriptum: o actual Ministério da Saúde criou ainda um outro nível de criatividade que mais não é do que ter uma imensa dívida aos fornecedores de medicamentos e de equipamentos médicos de cerca de 1,6 biliões de euros, e não estarem contabilizados!