O Ministério da Saúde acordou para os cortes? É só paliativos. Ou se quiserem, são meras operações cosméticas. Vejamos: Com este decreto-lei, o conselho de administração de cada hospital EPE passa a ter, além do presidente, no máximo quatro elementos em vez dos cinco actuais, sendo um deles, o director clínico e outro o enfermeiro/director.
Ou seja, diminui de 5 para 4 Administradores, por Conselho de Administração. Poupa-se alguma coisa? Talvez umas migalhinhas, já que os "destituídos" serão reconduzidos para um qualquer outro lugarzinho algures!
Depois, os cortes são "a la longue": As alterações serão aplicadas a partir de 1 de Janeiro, e os actuais conselhos de administração podem manter a sua composição até ao final dos seus mandatos.
Esta gente não aprende que a dívida pública portuguesa é astronómica e quem financia o Estado português está cada vez mais exigente, e não se compadece com estes "punhos de rendas". E já agora, muitos contribuintes vão sentir na pele, uma hemorragia significativa e nada lenta!