Temos aqui sugerido várias extinções de serviços inúteis dentro do Ministério da Saúde. Um deles, pomposamente chamado "Alto Comissariado da Saúde". A Senhora Ministra da Saúde, ou talvez um emissário do Ministério das Finanças seguiu a nossa sugestão: O gabinete da ministra da Saúde aproveitou a demissão (Maria do Céu Machado) para anunciar que vai extinguir o Alto Comissariado para a Saúde e tudo indica que apenas terá antecipado uma decisão já tomada. O argumento é a necessidade de contenção.
Valham-nos os contabilistas, que apesar de serem cinzentões, acabam por serem os últimos guardiões dos cofres do reino!
Mas, não exultemos, porque afinal o que fazia o tal de "Alto Comissariado da Saúde" era tão pouco, mas consumia e vai consumir ainda em 2011, bastante: Esta (Plano Nacional de Saúde) era já praticamente a única função do Alto Comissariado. As coordenações de áreas como a sida, a saúde mental ou as doenças oncológicas já estavam sob tutela do Ministério. No seu Orçamento para 2011, este organismo contava com cerca de quatro milhões de euros em receitas dos jogos sociais para implementar o Plano Nacional de Saúde, uma despesa que se mantém.
Pior, quase de certeza, não deverá haver um único elemento do extinto "Alto Comissariado da Saúde", que fique sem poiso! Haverá sempre um hospital próximo, ou um qualquer Instituto Público, ou eventualmente uma assessoria numa ARS, onde os magníficos "extintos" vão poisar.
Deixamos aqui um desafio aos contabilistas do Ministério das Finanças: extinguir a bafienta Direcção Geral de Saúde.
Quem sabe!