Não percebemos se o Estado tem uma capacidade instalada própria, que não utiliza, ou se o Estado não utiliza a capacidade instalada das Misericórdias.
Thursday, May 31, 2007
Gestão global dos recursos
Não percebemos se o Estado tem uma capacidade instalada própria, que não utiliza, ou se o Estado não utiliza a capacidade instalada das Misericórdias.
Tuesday, May 29, 2007
Monday, May 28, 2007
O planeamento familiar estará fora do SNS?
- O estudo da DECO sobre este serviço, cujas conclusões são publicadas na edição de Junho da revista Teste Saúde, baseou-se em 85 visitas anónimas àqueles estabelecimentos feitas por jovens entre os 15 e os 20 anos que procuraram uma consulta de planeamento familiar.
- «Em 49 estabelecimentos os utentes não passaram da recepção», afirma a DECO naquela publicação, lembrando que a lei determina que os centros de saúde e hospitais com serviços de gonecologia devem ter consultas de planeamento familiar e facilitar o acesso aos jovens, seja qual for a sua área de residência.
- Segundo a Teste Saúde há um «abismo» entre a prática e o que diz a lei, uma vez que «a maioria dos centros de saúde impediu» a entrada das jovens por não estarem aí inscritas.
Afinal, para que serve a Lei? E para que servem os impostos? E ainda há quem ponha a hipótese de se aumentarem os impostos para suportar o SNS.....
Friday, May 25, 2007
Descontrolo nos pagamentos da saúde
- As dívidas do Ministério da Saúde à indústria farmacêutica voltaram a disparar e há hospitais com facturas por pagar com quase três anos de atraso.
- Os dados mais recentes da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), a que o 'Diário de Notícias Bolsa' teve acesso, revelam que no final de Abril a dívida total dos hospitais totalizava 719,2 milhões de euros, dos quais 456,3 milhões de euros, a mais de 90 dias - três meses é o limite de pagamento normal das transacções comerciais.
- O prazo médio de pagamento disparou, no período em análise, de 329 dias para os 364 dias, mas há hospitais, como o Centro Hospitalar de Setúbal, EPE, com facturas por pagar com 1041 dias de atraso. Neste ranking aparecem ainda mais sete hospitais com dívidas por pagar com mais de 500 dias em atraso. O hospital com o maior volume de dívida é o Centro Hospitalar Lisboa Central, com 61,5 milhões de euros, dos quais 44,1 milhões de euros há mais de 90 dias. O Hospital de Santa Maria, com 55,5 milhões de euros (32,5 milhões há mais de três meses), surge em segundo lugar do ranking das dívidas dos EPE. O Centro Hospitalar de Setúbal aparece em terceiro, com 48 milhões de euros, sendo que 41 milhões são a mais de três meses.
- O Instituto Português do Sangue é a unidade com facturas por pagar há mais tempo: 549 dias. Neste ranking aparecem ainda mais cinco hospitais com dívidas por pagar com mais de 300 dias.
Terá a execução orçamental de 2006 sido, efectivamente, a que foi comunicada ao público?
Os disfuncionamentos na ADSE
- «A ADSE funciona muito mal, muitas vezes andam atrás de bagatelas e deixam ficar as grandes dívidas», disse, sublinhando que o arguido se aproveitou das fragilidades do sistema de comparticipações para enriquecer, numa «desmedida ambição», como admitiu em tribunal.
- «A ADSE não exerce qualquer controlo sobre os documentos que lhe são apresentados. Limita-se a verificar a validade formal dos documentos e não a sua veracidade. Naquela altura quem se quisesse aproveitar tinha terreno fértil para o fazer», considerou.
São as palavras da Senhora Juíza. Valerão alguma coisa? Isto é, quem está na função do Estado, com a responsabilidade da ADSE tirará alguma conclusão? Pensamos que não.
Relembramos apenas que a ADSE se auto-define assim: A ADSE (Direcção-Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública) é um Serviço Integrado do Ministério das Finanças e da Administração Pública, dotado de autonomia administrativa que tem a responsabilidade de gerir o sistema de protecção social dos funcionários e agentes do sector público administrativo.
Wednesday, May 23, 2007
A (in)sustentabilidade do SNS: outra vez!
- Correia de Campos admite a hipótese de serem solicitadas contribuições aos utentes para poder garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
- Entre as medidas equacionadas pelo ministro da Saúde, conta-se nomeadamente a possibilidade de acabar a isenção de taxas moderadoras para todas as crianças até aos 12 anos.
Não vai chegar, Senhor Ministro.
Enquanto a hiper-concentração hospitalar em Lisboa, Porto e Coimbra, persistir; enquanto a prescrição medicamentosa não tiver controlo; enquanto a prescrição de meios complementares de diagnóstico for descontrolada; enquanto não existir real responsabilidade de gestão, nos principais sectores do SNS; Senhor Ministro, não há possibilidade de melhorar a sustentabilidade do SNS.
O tempo, o confirmará! Mais impostos, NÃO.
Tuesday, May 22, 2007
Novos desafios para o ser humano
Monday, May 21, 2007
Cidadãos e profissionais de primeira e de segunda
- Segundo Manuel Oliveira (do Observatório da Ordem dos Enfermeiros para os Cuidados de Saúde Primários), os dados provisórios indicam ganhos nas USF, ao nível dos sistemas de informação, estruturas físicas e satisfação dos profissionais graças à contratação colectiva e à sua autonomia funcional, organizativa e técnica.
- «Há uma forte coesão nestas equipas e os elementos sentem que todos têm de trabalhar para o mesmo fim e estão envolvidos no mesmo projecto», referiu (Manuel Oliveira).
- Apesar de ainda estar aquém do rácio defendido pela OE de cerca de 1.200 utentes por enfermeiro, o Observatório contabilizou um rácio de 1.661 nas USF.
- Na parte não reconfigurada do centro de saúde, o valor ascende a 2.047 utentes por enfermeiro.
- No capítulo da substituição de recursos humanos, ao abrigo da mobilização de profissionais do centro de saúde para as USF, o coordenador sublinhou que «não se podem esquecer as competências».
- «Há substituições que não são efectivas. Não basta substituir um número por um número, porque é diferente mobilizar um enfermeiro especialista para uma USF e substitui-lo por um não especialista», afirmou.
Ao ler mais esta postura "corporativa", teremos que responder de imediato: então e o consumidor da saúde? Fala-se nos Médicos, nos Técnicos, nos Enfermeiros, nos Administradores, nos......e os Doentes?
Infelizmente, sabemos que com esta ladaínha das "corporações", acabaremos num serviço de saúde de primeira para os "profissionais", e de segunda para os doentes!
Friday, May 18, 2007
Conferencia da European Health Management Association
- New values have been introduced in health care in the last two decades. The introduction of regulated competition in a number of countries has been accompanied by greater discretionary power for health care delivery organisations and a more dominant role for patients. These have led to greater freedom of choice for patients and freedom of strategy for delivery organisations.
- Making profit in health care has become increasingly acceptable (at least in some countries) as has the use of market-driven incentives such as claiming a larger market share. Money has become a value in itself. Sometimes it seems as if we are dealing with a money-driven system with efficiency as the principal performance indicator for success.
- There is a serious risk that values will disappear in face of market forces that can undermine the solidarity of the system, introducing inequality in access and quality. The currently popular performance indicators primarily measure quantifiable outputs and unfortunately we do not have efficiency parameters which can measure caring, compassion and empathy. It therefore becomes difficult to convince managers and policymakers that these are values which deserve serious attention.
- Health care delivery needs to be based on trust - trust between doctor and patient but also trust between policy makers and health care managers. This trust relation is at risk when control mechanisms, accounting procedures and measurable indicators and benchmarks are used as the basis to judge performance. There is a need to reconcile both elements – values and measurable performance. High trust needs high transparancy.
Wednesday, May 16, 2007
HIV/ SIDA: evolução em Portugal
Tuesday, May 15, 2007
«Politicas de Saúde: Ensaio para um Debate Nacional»
Finalmente:
Monday, May 14, 2007
A (in)sustentabilidade da saúde
Thursday, May 10, 2007
Os SAP's e as urgências hospitalares
- no hospital de Aveiro, que recebe doentes dos SAP encerrados em Aveiro, Albergaria-a-Velha, Anadia e Vagos, registou-se um aumento de 20% no número de utentes atendidos no mês de Janeiro, em comparação com o mesmo período de 2006. Este valor representou o atendimento, em média, de mais 70 doentes por dia.
- No Centro Hospitalar de Coimbra, em Novembro e Dezembro de 2006, houve uma média de mais 1500 doentes, comparando com o mesmo período de 2005, o que corresponde a um aumento de 15% de doentes que recorreram ao serviço de urgência.
- o Hospital da Feira teve um aumento mais ligeiro em Novembro e Dezembro, 3 e 1% respectivamente, mas subiu para 13% em Janeiro.
- Nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), o número de utentes subiu entre 7 e 10%.
Finalmente, até Abril de 2007, fecharam 24 Serviços de Atendimento Permanente em todo o País, a maior parte na zona Centro.
Talvez estejam aqui, algumas oportunidades para o sector privado da saúde.
Wednesday, May 09, 2007
O poder acrescido dos Clientes
- Seguimos, em Portugal, a tendência dos países mais desenvolvidos.
- Os Clientes da saúde, e não os utentes (passivamente a paternalisticamente tratados), exigirão cada vez mais contrapartidas, pelo que pagam pela saúde, directamente ou indirectamente (via impostos).
Clinton
Tuesday, May 08, 2007
Saúde 24
Monday, May 07, 2007
A saúde em Portugal, vista da Galiza
- Cualquiera que acuda a un centro de salud en Portugal en un día normal no hallará muchas diferencias con un ambulatorio gallego. A media mañana, el edificio está lleno de pacientes, mayoritariamente jubilados, que esperan ser consultados, que entran y salen con sus cartillas y sus recetas.
- Ahora bien, si el observador se detiene un momento notará la presencia de un elemento insólito en los centros de salud de Galicia: el dinero. Ir al médico en Portugal no es gratis. Casi nada lo es en la sanidad pública excepto para algunos grupos que quedan exentos de las tasas que regulan la atención médica.
- Las tasas abarcan prácticamente todos los aspectos de la sanidad. Las pruebas encargadas por el médico también suponen un coste para el usuario. Análisis de sangre, ecografías, radiografías..., hasta la aplicación de una inyección subcutánea tiene un precio y el número de puntos que se aplican en una sutura marca también la diferencia en la factura. Es el sistema que Portugal utiliza para racionalizar su sanidad pública. Ahora, las autoridades del país están a punto de poner en marcha una nueva reforma: la centralización de las urgencias, algo parecido a la concentración de servicios que Galicia realizó a finales de los noventa y que supuso el cierre de numerosos puntos de atención en lugares pequeños para concentrarlos en localidades de referencia.
- La no gratuidad absoluta afecta también a las recetas. Los medicamentos tienen varios precios en función del régimen del paciente. Una caja de Zarator 10, un fármaco muy popular para reducir el colesterol, cuesta 29,68 euros. Un paciente normal pagará por el fármaco 18,70 y un jubilado, 14,25. De ahí el interés por entrar en el grupo de los exentos.El sistema, sin embargo, no ha conseguido evitar las listas de espera aunque, según los médicos españoles, sí favorece una mejor atención al paciente. La ley obliga a conceder 15 minutos a cada uno, aunque, en la práctica, rara vez se emplea tanto tiempo. En una jornada normal, un médico atiende a una media de entre 15 y 22 pacientes.
Seria importante, que os responsáveis portugueses de saúde, fizessem um benchmarking, para analisarem sobretudo onde se está a cometer erros em Portugal!
Friday, May 04, 2007
Wednesday, May 02, 2007
A revolução genética
A genética está ainda na fase de nascimento, segundo vários cientistas. Poderá trazer muitos efeitos positivos, e alguns negativos. Olhemos para um potencial sinal positivo.
Assim, Investigadores da University College London iniciaram os primeiros testes clínicos sobre uma terapia genética que tem como objectivo tratar a cegueira desde a fase da infância.
Os detalhes podem ler-se aqui: Researchers will be conducting the trial among children as well as adults suffering from a condition known as Leber's congenital amaurosis (LCA), in which retina has problems in correctly detecting light, leading to a progressive deterioration of eyesight. This condition is caused by defect in a gene called RPE65.
A fase de teste clínico acontece 15 anos após estudo em laboratório: Says Robin Ali, professor of human molecular genetics at UCL, "We have been developing gene therapy for eye disease for almost 15 years but until now we have been evaluating the technology only in the laboratory. Testing it for the first time in patients is very important and exciting, and represents a huge step towards establishing gene therapy for the treatment of many different eye conditions".
Somos dos que acreditamos que a tecnologia é amiga do Homem.