Portugal faz parte da OCDE e da UE, logo faz parte dos países mais desenvolvidos do mundo. Contudo, o país não tem tido um desenvolvimento adequado, desde pelo menos, o ano de 2000. O país dá mesmo indícios de estar a assistir a algum tipo de definhamento!
Por tudo isso, seria importante, que Portugal soubesse gerir melhor todos os seus recursos, e não existir por excesso uma "gestão compartimentada".
Tudo isto, a propósito desta oferta ao Ministério da Saúde: As Misericórdias portuguesas poderiam ajudar o Estado a baixar as listas de espera para cirurgia em cerca de 80% das situações – é o que diz o presidente da União das Misericórdias.
Contudo o Responsável da União das Misericórdias faz esta afirmação, que para nós é dúbia: “O Estado muitas vezes tem uma capacidade instalada, mas não a aproveita porque se a aproveitasse não havia listas de espera. Por exemplo, aqui no norte, isso é muito evidente. Podíamos resolvê-la em 80 a 90% das listas de espera. Não é legitimo que nenhum cidadão português esteja à espera mais do que é razoável. Na Misericórdia pode fazê-lo na semana seguinte ou na quinzena seguinte”, disse.
Não percebemos se o Estado tem uma capacidade instalada própria, que não utiliza, ou se o Estado não utiliza a capacidade instalada das Misericórdias.
Para o caso tanto faz, há excesso de capacidade instalada, que não é utilizada a bem dos consumidores da saúde, que continuam meses ou anos à espera de uma cirurgia!