Tuesday, May 15, 2007

«Politicas de Saúde: Ensaio para um Debate Nacional»

A gestão das organizações de saúde não é objecto habitual da edição de novos livros. Infelizmente.

O Prof. Paulo Kuteev Moreira decidiu publicar um livro sob o título: «Politicas de Saúde: Ensaio para um Debate Nacional».

Alguns destaques:

Avanços e recuos na Saúde? Incoerências nas políticas de sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde? Ministros que enfrentam os mesmos desafios vezes sem conta? Que Futuro para as profissões da Saúde? Uma relação entre pintura abstracta e políticas de Saúde? Ética dos profissionais de Saúde em risco?

Um primeiro tema junta artigos de discussão dos grandes desafios organizacionais enfrentados pelos actuais sistemas de Saúde e respectivas políticas em geral e pelo nosso SNS em particular. Na sua diversidade e complexidade incluem-se, de forma sucinta, questões para o debate nacional relacionadas com a qualidade, a produtividade, a eficiência, os desperdícios e o financiamento dos serviços e produtos da Saúde.

O segundo tema agrupa textos que procuram promover o debate relacionado com os desafios inerentes ao desenvolvimento de políticas de Saúde que incluam os outros sectores das sociedades contemporâneas conforme, aliás, recomendado pela Organização Mundial da Saúde através dos seus documentos subjacentes à filosofia do ‘Health For All XXI’.

O terceiro tema agrupa textos que procuram enquadrar desafios ideológicos que afligem as consciências dos decisores políticos actuais e dos líderes dos grupos e interesses organizados. Este é o tema de debate mais complexo dos três. Por isso, é tratado, por vezes, de forma menos convencional recorrendo à imaginação e a terrenos pouco habituais no debate sobre políticas de Saúde.

Finalmente:

Desta forma, um Estado membro da União Europeia (U.E.) que defina ‘Uma Política de Saúde’ deverá assumir que já não está a definir uma série de princípios ideológicos subjacentes à força política que no momento constituiu governo e adquiriu legitimidade para o fazer. Se for essa a perspectiva, o Estado corre o risco de ser apanhado de surpresa com políticas e/ou directivas europeias que chocam com os princípios enunciados no nível nacional. Nós, portugueses, temos que passar a ter constantemente presente o facto de que vivemos na União Europeia e não apenas no ‘cantinho semi-pacato’ a que chamamos Portugal.