Perante esta notícia, ficamos aterrados: "Mais de metade dos centros de saúde, hospitais e delegações do Instituto Português da Juventude fecharam as portas aos jovens que procuraram planeamento familiar a pedido da associação de defesa do consumidor DECO".
Ainda recentemente, os portugueses referendaram a "interrupção voluntária da gravidez", e o Ministro da Saúde mostrou o máximo voluntarismo, para que o SNS ajudasse ao cumprimento da Lei.
Independentemente, de se ser favorável ou contrário à "interrupção voluntária da gravidez" (que na nossa opinião, ficará ao critério de cada um(a)), importa apostar num planeamento familiar eficiente e funcional, para que se evitem situações como a "interrupção voluntária da gravidez", ou a gravidez indesejada.
Mas, afinal o SNS, não existe para efeitos de planeamento familiar:
- O estudo da DECO sobre este serviço, cujas conclusões são publicadas na edição de Junho da revista Teste Saúde, baseou-se em 85 visitas anónimas àqueles estabelecimentos feitas por jovens entre os 15 e os 20 anos que procuraram uma consulta de planeamento familiar.
- «Em 49 estabelecimentos os utentes não passaram da recepção», afirma a DECO naquela publicação, lembrando que a lei determina que os centros de saúde e hospitais com serviços de gonecologia devem ter consultas de planeamento familiar e facilitar o acesso aos jovens, seja qual for a sua área de residência.
- Segundo a Teste Saúde há um «abismo» entre a prática e o que diz a lei, uma vez que «a maioria dos centros de saúde impediu» a entrada das jovens por não estarem aí inscritas.
Afinal, para que serve a Lei? E para que servem os impostos? E ainda há quem ponha a hipótese de se aumentarem os impostos para suportar o SNS.....