Por aqui, vamos insistindo na temática da "quadratura do círculo" do SNS. Ou seja, da maneira que o SNS é gerido, não há dinheiro que chegue para o aguentar!
O Prof. Correia de Campos, com todas as virtudes e defeitos, percebe o problema, mas "empurra com a barriga": encerra SAP's (onde nem quer entrar), encerra maternidades, encerra urgências, aumenta taxas moderadoras, e, entre outros, desinveste nas infraestruturas dos hospitais.
Não chega, Senhor Ministro.
- Correia de Campos admite a hipótese de serem solicitadas contribuições aos utentes para poder garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
- Entre as medidas equacionadas pelo ministro da Saúde, conta-se nomeadamente a possibilidade de acabar a isenção de taxas moderadoras para todas as crianças até aos 12 anos.
Não vai chegar, Senhor Ministro.
Enquanto a hiper-concentração hospitalar em Lisboa, Porto e Coimbra, persistir; enquanto a prescrição medicamentosa não tiver controlo; enquanto a prescrição de meios complementares de diagnóstico for descontrolada; enquanto não existir real responsabilidade de gestão, nos principais sectores do SNS; Senhor Ministro, não há possibilidade de melhorar a sustentabilidade do SNS.
O tempo, o confirmará! Mais impostos, NÃO.