Wednesday, September 30, 2009
Obama's ex-doctor: Insurers 'screwing it up'
Tuesday, September 29, 2009
Recessions ‘could be good for your health’
Monday, September 28, 2009
SNS: a descida evidente
- O sistema com melhor classificação é o holandês, seguido da Dinamarca e da Islândia. O sistema português está no fim da tabela, apesar de ter subido uma posição.
- No capítulo do “direito dos utentes à informação”, Portugal tem três insuficientes: no direito a uma segunda opinião médica, na consulta do seu processo clínico e no que respeita a informações sobre tratamentos além-fronteiras.
- Quando se fala da utilização da internet para facilitar a vida dos utentes, Portugal só tem uma nota boa: é possível marcar consultas através da internet.
- Quanto aos tempos de espera, por exemplo, o acesso ao médico de família no próprio dia, a nota é insuficiente, assim como o acesso a um médico de especialidade e as cirurgias programadas que demoram mais de três meses.
- Mudando de capítulo e seguindo-se para os indicadores de saúde, nota positiva na redução da mortalidade infantil, mas os restantes indicadores são médios ou mesmo insuficientes, como por exemplo na taxa de mortalidade associada a ataques cardíacos.
- O relatório mede também o alcance de alguns serviços em particular a taxa de mamografias, que é considera média ou o número de transplantes renais, onde Portugal aparece com nota positiva.
- Por fim, acesso aos medicamentos: nota média no que respeita à comparticipação do Estado, e nota insuficiente no acesso a novos medicamentos para as doenças oncológicas.
O Senhor Bastonário da Ordem dos Médicos refere a este mesmo propósito, isto: “É uma perspectiva de uma organização que olha para o sistema de saúde na perspectiva do cliente e é óbvio que o nosso sistema de saúde deixa a desejar. Em contrapartida o nosso sistema de saúde pode, com uma enorme eficácia do ponto de vista clínico, sendo aquele que menos gasta em termos de euros per capita”, refere.
Pois é, no SNS tudo funciona na óptica do funcionário, quer ele seja o Administrador, o Médico ou o Enfermeiro! Quanto ao doente, nem se sabe que ele existe.
As coisas vão mudar, e muito.
Sunday, September 27, 2009
Pourquoi les IVG ne baissent pas en France
Thursday, September 24, 2009
A insustentável leveza do ser
- Entidade Reguladora da Saúde concluiu haver "procedimentos vulneráveis susceptíveis de conduzirem a erro humano" no serviço de oftalmologia do hospital.
- A entidade indica que encontrou "práticas que deviam ser corrigidas".
- "Não há mecanismos de controlo que permitam excluir a possibilidade de erro humano, que possa levar à troca acidental de fármacos" e "não são realizadas auditorias de rotina aos procedimentos para detecção de eventuais práticas menos adequadas", lê-se ainda no relatório.
- A ERS acrescenta que o acesso ao bloco operatório de ambulatório do Serviço de Oftalmologia faz-se através de uma "área comum destinada a vestiário, de profissionais e de doentes, ao recobro e ao circuito de sujos e limpos, sendo, também, nesta área que circulam as marquesas operatórias".
- Nas conclusões finais, o Conselho Directivo da ERS escreve que no Serviço de Oftalmologia do hospital se deve continuar a introduzir melhorias nos procedimentos relativos ao circuito do medicamento, "dotando-o de uma metodologia capaz de prevenir eficazmente a ocorrência de falhas passíveis de lesar a saúde dos utentes".
Tudo isto aconteceu aqui: A ERS sublinha que apesar do serviço de oftalmologia ser considerado uma «referência a nível nacional entre a comunidade médica, no que respeita ao nível dos padrões de qualidade e aos cuidados de saúde prestados, evidenciaram-se procedimentos vulneráveis no que respeita aos fluxos operacionais».
Entretanto, o Hospital de Santa Maria parece que quer chegar a acordo com as vítimas da cirurgia, através de uma Comissão de Acompanhamento! É preciso escrever algo mais?
Retrocessos?
Wednesday, September 23, 2009
A falta de visão e de senso
Um país suspeito
Monday, September 21, 2009
You Have No Idea What Health Costs
Sunday, September 20, 2009
Médicos desencadeiam a combustão do SNS
- Os dois maiores hospitais, Luz e Arrábida, empregam "cerca de 800 médicos. Calculamos que 70% ([cerca de 560] dos que lá trabalham estão em exclusivo". As outras unidades da ESS, mais pequenas, têm metade dos médicos em exclusividade.
- Na José de Mello Saúde a situação repete-se. Em 2001, a Cuf Descobertas tinha apenas três médicos vinculados. "Hoje temos 62 em exclusivo", refere. No grupo trabalham já 110 médicos a tempo inteiro, correspondentes a 30% do total, segundo José Carlos Lopes Martins, administrador do grupo.
- Nos Hospitais Privados de Portugal (HPP), a relação é a mesma. "Já temos 800 médicos a trabalhar connosco, quando tínhamos cerca de 450 há ano e meio. A maioria continua a trabalhar noutro sítio, especialmente no SNS. Mas os casos de exclusividade são cada vez mais".
Nada que nos surpreenda. O que nos surpreende é que existam médicos que aceitam o SNS, onde têm "emprego", mas não têm capacidade de desenvolvimento de carreira. Naturalmente que o sector privado de saúde é mais exigente, e por isso mesmo, mais trabalhoso.
Curiosamente, quem dirige o sector privado da saúde refere que as condições monetárias não constituem o único atractivo para atrair bons profissionais:
- "O salário não é nem de perto nem de longe o mais importante. Um médico raramente decide ficar connosco pela questão monetária", refere Isabel Vaz. Apesar de ser o factor habitualmente mais referido, Isabel Vaz enumera outros mais relevantes: "perguntam-nos quais os profissionais que lá trabalham, as condições do bloco, as tecnologias e equipamentos disponíveis, tipos de cirurgia que fazemos, se temos uma boa medicina interna e equipa de enfermagem", avança.
- "Em cada uma das especialidades, a tecnologia disponível é a do estado da arte. Por vezes até temos equipamentos que não existem no público", diz Lopes Martins.
É importante estar atento às tendências de um mundo em mutação permanente.
Friday, September 18, 2009
Adensa-se o cenário escuro
Thursday, September 17, 2009
SNS em acentuada degradação III
- Meia centena de dirigentes e delegados sindicais estão a manifestar-se junto à residência oficial do primeiro-ministro exigindo a integração dos trabalhadores do Ministério da Saúde em «situação precária» nos mapas de pessoal
- A manifestação é organizada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública e os seus sindicatos filiados e visa representar os cerca de dez mil trabalhadores do Ministério da Saúde que se encontram «há muitos anos em situação de precariedade», segundo disse à Lusa a dirigente sindical Ana Amaral.
- «Esta precariedade é muito injusta, pois estamos a falar de trabalhadores que há anos exercem as suas funções, nomeadamente auxiliares, administrativos e técnicos, sem que constem dos mapas de pessoal», adiantou Ana Amaral.
SNS em acentuada degradação II
Actual modelo do SNS em causa
Tuesday, September 15, 2009
Gluten-free
Using data taken from biopsies taken between July 1969 and February 2008 in Sweden, researchers were able to examine the overall risk of death in individuals with celiac disease and digestive inflammation and compare it to the general population. They found the risk of death was "modestly increased."
"Until recently, gluten sensitivity has received little attention in the traditional medical literature, although there is increasing evidence for its presence in patients with various neurological disorders and psychiatric problems," Peter Green of Columbia University College of Physicians and Surgeons wrote in an accompanying editorial.
Monday, September 14, 2009
Uma praga
Sunday, September 13, 2009
SNS: faltará muito para o seu fim?
- Nos últimos anos, milhares de médicos têm saído dos serviços públicos. Mas ninguém sabe ao certo quantos. Nem a Ordem, nem o Ministério. Sabe-se que são muitos e que vão sobretudo para um sector privado em expansão e que oferecerá melhores condições de investigação e médicas.
- A Lusa tentou apurar junto do Ministério da Saúde quantos médicos deixaram o SNS nos últimos tempos, mas essa contabilidade ainda não está feita. Segundo as contas de António Correia de Campos, ex-ministro da Saúde e antecessor da actual ministra, Ana Jorge, só no ano passado foram mais de mil os clínicos que deixaram o serviço público, metade dos quais directamente para o sector privado.
- Sobre as medidas que a tutela conta levar a cabo para resolver a carência de médicos nos serviços públicos de saúde, fonte do gabinete de Ana Jorge remeteu o anúncio das mesmas para quando for «oportuno».
- João, obstetra do Hospital S. Francisco Xavier, onde ajudou a nascer mais de mil crianças, já não acredita. Está desiludido. E decidiu que a sua vida «tem de mudar» e pediu a rescisão do Contrato de Provimento Administrativo que vem renovando há nove anos.
- Sem hipóteses de progressão na carreira, a ganhar cerca de 2.000 euros mensais por 47 horas semanais, João tem assistido à saída massiva dos clínicos do seu serviço neste hospital, que inclusive encerrou as portas no final do mês passado por falta de profissionais.
- Faltam médicos, os que restam estão desiludidos e reina a desarticulação entre as equipas, principalmente desde que as administrações compram serviços a médicos que ganham por hora muito mais que os profissionais dos hospitais.
- O aumento dos tempos de espera dos pacientes - como acontece na Maternidade Alfredo da Costa, onde a falta de médicos tem vindo a agravar-se - é outra das consequências desta situação e objecto do crescimento de queixas das utentes, como disse à Lusa a directora do serviço de urgência desta instituição.
Para aumentar a confusão, chuta-se com a barriga:
- o Ministério da Saúde revela que a Administração Central do Sistema de Saúde I.P. e os Serviços Médicos Cubanos concretizaram o protocolo que permite aos médicos deste país exercer no Serviço Nacional de Saúde português "durante três anos".
Enquanto outros vêem o seu pedestal ameaçado:
- Os estudantes de medicina consideram que a "importação" de médicos estrangeiros, designadamente da América Latina, deve ter prazo limitado de três anos.
A propósito, seria interessante saber qual foi o formato contratual estabelecido entre o Ministério da Saúde de Portugal, e os Serviços Médicos de Cuba. Será que o referido contrato prevê o pagamento a cada médico cubano de apenas 15% do valor que o Estado de Portugal paga aos Serviços Médicos de Cuba? Se for verdade, não estaremos perante uma violação de direitos humanos?
Saturday, September 12, 2009
Thursday, September 10, 2009
Bulas terão letras maiores e serão específicas para pacientes e profissionais da saúde
Wednesday, September 09, 2009
O dinheiro a esgotar-se
Monday, September 07, 2009
Sinais evidentes de decadência do SNS
Sunday, September 06, 2009
Hospital de Braga III
Thursday, September 03, 2009
Wednesday, September 02, 2009
Falta de vergonha II
Tuesday, September 01, 2009
SNS: a falácia dos números
- Total da receita do SNS: 4.217 milhões de euros (+1,3% do que em igual período de 2008).
- Total da despesa do SNS: 4.176 milhões de euros (+1,7% do que em igual período de 2008).
- Saldo do SNS: 40,5 milhões de euros (-27% do que em igual período de 2008).
É este resultado espantoso? Não. O que nos espanta é a forma "crua" como os contabilistas do Ministério da Saúde transmitem este tipo de variações: 1) as despesas com pessoal decresceram em 2009, 23% face a 2008; 2) os subcontratos cresceram em 2009, 9,2% face a 2008.
Não é de estranhar que as despesas com pessoal tenham decréscimos de dois dígitos? Pois, tira-se daqui, para pôr acolá! O que se pretende com estes jogos? Manipulação, ou se quisermos, mera criatividade financeira! Pois.
Mas, se quisermos analisar as contas das ARS's ou dos Hospitais SPA, encontramos, mais e múltiplos artifícios. Assim não vamos lá, a tentar mascarar coisas. É que, quando ouvimos o Senhor Primeiro Ministro ou a Senhora Ministra da Saúde a falar em grandes investimentos públicos na saúde, e depois verificamos que a rubrica de Imobilizações constantes nas Contas do SNS, para o 1º semestre de 2009, foi de 23,2 milhões de euros investidos, achamos que há algo de inconsistente. Isto, nem para uma ala de um velho Hospital chega!
São rosas, meu Senhor, dizia a Rainha Santa!