Temos assistido, nos últimos anos, a uma barragem de informação governamental sobre o combate ao gasto com medicamentos. Incentivou-se o consumo de medicamentos genéricos. Reduziram-se as margens das farmácias e dos grossistas de medicamentos. Criaram-se múltiplos filtros administrativos para reduzir a factura de medicamentos.
Mas, por motivos ocultos, a despesa não pára de subir: O Estado subiu a sua comparticipação nos medicamentos vendidos nas farmácias para 8,3 por cento em Julho, face ao mesmo mês no ano passado, para 142 milhões de euros, segundo os dados do Infarmed.
E se compararmos o acumulado até Julho de 2009, face a período homólogo de 2008, a situação é preocupante: Nos primeiros sete meses do ano, as comparticipações de medicamentos vendidos aos doentes do Serviço Nacional de Saúde custaram ao Estado 892 milhões de euros, mais 3,6 por cento do que em período homólogo.
E estranhamente, a grande aposta nos medicamentos genéricos começa a falhar: O Estado subiu a sua comparticipação nos medicamentos vendidos nas farmácias para 8,3 por cento em Julho, face ao mesmo mês no ano passado, para 142 milhões de euros, segundo os dados do Infarmed.
O que dirá agora, lá de Estrasburgo, o Prof. Correia de Campos, grande mentor da "reforma" nos medicamentos?