Quem o diz é este Senhor: O presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) defende que Portugal tem excesso de hospitais e considera que é necessário encerrar algumas unidades sem que se ponha em causa o acesso dos cidadãos aos cuidados.
E nós concordamos. Contudo, estamos em crer que o corte não vai ser feito onde existe excesso de oferta hospitalar, como seja em Lisboa, Porto e Coimbra.
Aliás, o Senhor Presidente da ERS dá o mote: Na opinião do presidente da ERS, encerrar "meia dúzia de pequeníssimos hospitais não causa problemas graves às pessoas".
Para nós, a questão coloca-se mais neste simples raciocínio:
- Os concelhos de Amadora e de Sintra, que abrangem cerca de 700.000 habitantes, têm apenas um Hospital.
- O concelho de Lisboa, que não deve ter mais do que 700.000 habitantes, tem no mínimo em funcionamento neste momento: Hospital de Santa Maria, Hospital de São José, Hospital Egas Moniz, Hospital Pulido Valente, Hospital São Francisco Xavier, Hospital D. Estefânia, Maternidade Alfredo da Costa, Hospital dos Capuchos e mais alguns que por aí ainda existem como o Hospital Júlio de Matos e o "já encerrado" Hospital Miguel Bombarda (mas que ainda dá "emprego" a umas dezenas de pessoas, que parece que não encontram outro sítio para onde ir).
Gestão, no Ministério da Saúde? Onde?