Monday, January 31, 2011
O insustentavel SNS
Thursday, January 27, 2011
Drogas
Wednesday, January 26, 2011
Com a verdade me enganas II
- O presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), João Cordeiro, diz que a situação de fraude nas farmácias detectada pelo Ministério da Saúde, resulta da "permissibilidade do próprio sistema" que "tem falta de rigor".
- Se perguntar ao Ministério da Saúde quantos beneficiários existem no SNS por distrito ou quem é que tem direito a comparticipações eles não sabem responder", exemplifica João Cordeiro.
- Em declarações ao Económico, João Cordeiro lembrou que a ANF entrega todos os anos ao Ministério da Saúde "informação em suporte informático sobre o volume de vendas das farmácias e dos medicamentos" que permitem detectar situações fraudulentas. "Será que isso serve para alguma coisa?", questiona Cordeiro.
Tudo isto a propósito disto: A Polícia Judiciária está a investigar várias farmácias na região de Lisboa por fraude nas comparticipações de medicamentos.
Foi Você que pediu o PEC-IV? Ele vem já a caminho.
Monday, January 24, 2011
Lições de Gestão pata Totós III
Saturday, January 22, 2011
Não há falta de médicos em Portugal II
- Dados da Ordem dos Médicos (OM) avançados à agência Lusa indicam que em 2008 estavam inscritos 39.473 médicos, dos quais 3.736 eram estrangeiros, número que subiu para 3.842 (de um total de 40.664) em 2009 e para 3.937 (de 42.031 registados) em 2010.
- A grande maioria é oriunda de países da União Europeia, principalmente de Espanha, e tem vindo a subir: em 2008 eram 2.355, número que subiu para 2.382 em 2009 e para 2.426 em 2010.
- Também o número de médicos brasileiros tem vindo aumentar, passando de 562 em 2008, para 621 em 2009 e 657 em 2010.
- Estavam ainda registados, em 2010, em Portugal 238 médicos de países europeus (fora da UE), cinco africanos, 18 asiáticos, dois australianos e 21 da América do Norte.
- Uma fonte da OM explicou que o facto de os médicos estarem registados em Portugal não significa que estejam todos a exercer. Há muitos médicos que se inscrevem para tirar a especialidade e depois regressam ao país de origem, sobretudo os dos PALOP.
Continuamos a não perceber, porque se mantem a mentira oficial de que há falta de médicos. Pode haver falta de médicos em Montemor-O-Novo ou em Alcoutim. Mas, isto só acontece, porque há médicos a mais no Hospital de Santa Maria ou no Hospital Egas Moniz. Ou seja, não existem médicos em alguns sítios, apenas porque o Ministério da Saúde não cumpre a sua função de pôr as pessoas que nada fazem, nos sítios onde fazem falta. Aliás, os últimos Governos fartaram-se de falar em mobilidade na Função Pública, e parece que aplicaram o conceito em alguns sectores, como no Ministério da Agricultura. Mas, quando se pensa em tocar em algumas zonas mais nevrálgicas, os poderosos políticos têm medo. Porque será?
Thursday, January 20, 2011
Milagres na João Crisóstomo
Sunday, January 16, 2011
NHS: cultural revolution
- Andrew Lansley will this week publish the biggest single bill in the history of the National Health Service – one far larger than the 1946 act that set the service up.
- It will, in effect, turn the NHS from what is still, broadly, a directly managed system of healthcare into something much more like a regulated industry of competing providers – and one over which the secretary of state will no longer have day-to-day control.
- “By 2014, the NHS will no longer be a system which still contains many of the characteristics of an organisation. For example, it still has a chief executive and a management chain that stretches out from the Department of Health. Instead it will be a regulated industry in which that management chain no longer exists.”
- “The secretary of state will no longer have the power to intervene in NHS organisations which will stand or fail on their own.
- “There will be a failure regime for hospitals and other providers. But there will be no power for the secretary of state to prop them up, or intervene if something goes badly wrong.
- And unless a service is designated as protected, it will also be possible for a hospital or other healthcare provider simply to stop providing a service or operating a site from which it can no longer make money.
- Mr Lansley is committed to allowing “any willing provider” to enter the NHS market. “But with a budget that is not growing, new organisations can only enter by displacing an existing provider,” Mr Edwards says. “So there will be pressure for exit.”
- The regulator will have a duty to promote competition. How vigorously or subtly it does so, and how far it allows hospitals, for example, to integrate community and GP services providing a complete chain of provision, will depend not just on what the bill says, but on the decisions taken by a chairman, chief executive and regulatory board that has yet to be appointed. The changes are, however, profound.
Mudança. Concorrência. Revolução? Veremos. Não se pode continuar como em Portugal, em que tudo é feito contra quem paga o serviço, que é o contribuinte. E tudo é feito para defender os interesses dos prestadores (médicos do SNS, Indústria farmacêutica, administradores hospitalares, burocratas do Ministério da Saúde, outros técnicos de saúde e vários Acordos com fornecedores).
Tuesday, January 11, 2011
Novidades da João Crisóstomo
- A partir de 1 de Março, o Estado só comparticipará os medicamentos que forem receitados por via electrónica.
- A partir de Março, a prescrição de medicamentos vai passar a ser feita por princípio activo e não pela marca do remédio.
- Para assegurar a permanência dos médicos internos no SNS, a partir de 2011 estes clínicos ficam obrigados a permanecer no serviço público por um período mínimo igual ao tempo da sua formação. Caso contrário, têm de indemnizar o Estado.
Pois é, o comboio já chega tarde, e ainda não transporta tudo o que devia!
Sunday, January 09, 2011
Obesity: again
Thursday, January 06, 2011
Crazy Americans
Wednesday, January 05, 2011
Para que serve a Constituição?
Monday, January 03, 2011
Such: um monstro
- Nas aquisições de bens e serviços ao Serviço de Utilização Comum dos Hospitais, as entidades públicas associadas, nem sempre têm aplicado o regime jurídico da contratação pública e garantido os requisitos gerais para a autorização da despesa, nomeadamente os da economia, eficiência e eficácia, o que não tem contribuído para uma gestão criteriosa dos recursos públicos. Designadamente, nenhuma das entidades públicas aderentes dos serviços partilhados de gestão de recursos humanos efectuou estudos que fundamentassem a decisão de adesão àqueles serviços, fundamentando-se apenas em estudos da entidade adjudicatária onde eram evidenciados acréscimos de custos, para o Erário Público, com as referidas adesões.
- O Serviço de Utilização Comum dos Hospitais apresenta custos de estrutura injustificados que se têm reflectido na formação de preços praticados por esta Associação, com reflexo negativo no funcionamento dos seus associados, maioritariamente públicos.
- A mediação do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais nas aquisições das entidades públicas suas associadas para as quais aquela Associação não detém competências, nem sempre garantiu os princípios que norteiam a concorrência e que contribuem, também, para a boa gestão dos recursos públicos. Verificou-se a execução de contratos públicos por entidades participadas pelo Serviço de Utilização Comum dos Hospitais e por outros operadores económicos privados, sem sujeição ao regime jurídico da contratação pública.
- A falta de conhecimentos do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais e dos parceiros privados sobre as idiossincrasias do Sector Público da Saúde nas áreas de compras, gestão de recursos humanos e gestão financeira e contabilística e o excessivo recurso a financiamento bancário (em 2008, esse financiamento ascendia a € 23,6 milhões e, em 2009, a € 33,2 milhões) estiveram na base desta situação.
Comentários? Apenas nos parece caricato, que uma entidade que actua no sector público da saúde, não possua conhecimentos suficientes sobre o sector em que está inserida. Mas, por alguma razão Portugal está hoje na situação complicada em que está, e não se vislumbra por ora fim à vista.