Sunday, February 28, 2010

Informatização do papel

More than one-and-a-half million hospital records in Bristol stored on paper over the past 50 years are to be transferred on to computer.

The task is expected to last four years but ultimately should speed up access to patients' medical records. At present the records are stored in a warehouse at a secret location in the city but will eventually be transferred on to a system at Southmead Hospital. It is hoped having notes accessible will make treatment much safer.

Neurosurgeon Mike Carter said at present he could access brain scans of patients who may be hundreds of miles away. Until now he has had to rely on written notes for details of their treatments. "At present sometime we have to wait a long time to get records from other hospitals. "Once we become computerised we should have access to these instantaneously which I think will help patient management, make it a lot more efficient and I think a lot safer as well," he added.

Thursday, February 25, 2010

A morte lenta do SNS

Não fazemos a apologia da desgraça. Não pactuamos com situações de apodrecimento crescente. Abominamos a morte lenta. E o SNS está em morte lenta, ou se calhar, cada vez mais acelerada. Os gritos de alguém que está no dia-a-dia de um dos maiores hospitais do país:
  • Os novos modelos de gestão – entidade pública empresarial (EPE) – dos hospitais deram, no entender de Carlos Costa Almeida, «primazia à gestão administrativa» em detrimento da parte clínica, com impactos negativos na qualidade dos serviços e também nos custos.
  • no ano passado a saúde em Portugal «teve 1.500 milhões de euros de prejuízos, mais 30 por cento do que em 2008» e que o país ficou colocado em 27.º lugar a nível mundial.
  • Para o director do Serviço de Cirurgia do CHC, os responsáveis da saúde «ainda não perceberam que é a parte clínica que justifica a existência do hospital e que os hospitais existem para tratar doentes e não para serem administrados». Costa Almeida defende a colocação do médico e da equipa produtiva no centro do sistema e o doente como objecto do mesmo.
  • «A nomeação de chefes e directores de confiança política levou ao desinteresse ou mesmo ao afastamento de alguns médicos mais diferenciados. As pessoas saem porque estão constantemente a ser ultrapassadas por quem sabe menos», declarou, lembrando que a própria ministra da Saúde «já admitiu esta saída de profissionais bem preparados dos hospitais públicos, nos últimos anos».
  • A quem interessa, então, esta situação? Para Costa Almeida, «às administrações dos hospitais - que podem contratar e “descontratar” com facilidade, sem ter de se preocupar com o grau profissional e, portanto, mais barato» -, interessa aos «amigos nomeados» e «à classe política».
  • Para o médico o desperdício estará mais na área administrativa - «onde existiam três administradores, existem hoje 36» - do que na clínica.

Há, no entanto, um aspecto de discórdia absoluta com o Dr. Costa Almeida, que é o facto do doente ser o centro da prestação de cuidados de saúde e não as equipas médicas. Sem doentes, não há hospitais.

Tuesday, February 23, 2010

Monday, February 22, 2010

Sunday, February 21, 2010

O Plano de Estabilidade e Crescimento

Enquanto o poder político entretém a população com "face oculta", "Luís Figo", ou "PT-TVI", aproxima-se o clímax: a apresentação a Bruxelas (ou se quiserem aos alemães do Bundesbank), do Plano de Estabilidade e Crescimento (planificação orçamental do Estado português a 3/4 anos).

Aumento de impostos? Garantido. Redução de serviços sociais? Garantido. Redução de prestações e subsídios sociais? Talvez.

O Ministério da Saúde já vai mandando mensagens: O Ministério da Saúde quer reduzir 16 milhões de euros (1%) a despesa do Estado com medicamentos durante este ano.

Será que os médicos vão prescrever menos medicamentos? Não. Será que são os Laboratórios farmacêuticos que vão reduzir o preço dos medicamentos? Não. Será que os associados da ANF e grossistas de medicamentos vão reduzir a sua margem? Naturalmente que não. Será que se vão reduzir os "hipocondríacos"? Com toda a certeza que não.

Então? Milagre de Fátima, no país dos milagres? Não. A resposta é esta: a oposição desconfia deste "milagre" e diz que "é um sinal claro de que o utente vai pagar mais", com a anunciada revisão do sistema de comparticipações. O ministério não negou.

Ora bem! O Ministério da Saúde tem imensos interesses à sua volta: médicos, laboratórios farmacêuticos, administradores hospitalares, farmácias, enfermeiros e tantos outros. De todos estes interesses, haverá alguém que aceitará reduzir o seu pecúlio? Não. Terá o Ministério da Saúde força para impôr redução de facturas aos fornecedores/funcionários? Não.

Resta aquele que paga e pagará sempre, quer seja através da redução de serviços (já evidentes no SNS), quer seja através de aumento de impostos.

Nós estaremos sempre na linha da frente contra todo e qualquer aumento de impostos. O Estado português já dá de comer a gente a mais. Basta!

Será a dívida da saúde um tabú? E as parcerias público-privadas?

Diz-se de um lado: O deputado do Bloco de Esquerda João Semedo considerou esta sexta-feira que o valor da dívida do Serviço Nacional de Saúde é um «tabu e uma face oculta».

Diz-se do outro: A governante afirmou ainda que há «muita margem para combate ao desperdício», explicando que, «se houver uma gestão mais rigorosa, poderá permitir efeitos positivos, melhorando o que é a prática de instituições».

Depois, Ana Jorge, que não sabe bem qual é a dimensão da dívida do SNS (e das parcerias público-privadas....), parece preocupada com os gastos das famílias com a saúde: A ministra da Saúde, Ana Jorge, admitiu esta sexta-feira ser uma «preocupação» a carga financeira das famílias com a Saúde.

Senhora Ministra, sabe porque é que os portugueses estão a gastar mais dinheiro com a saúde? Apenas e só, porque o SNS que é suportado pelos impostos dessas mesmas famílias, já não as serve adequadamente. Por isso, têm que recorrer a um "bolso adicional". Até quando esticará o bolso?

Thursday, February 18, 2010

Hospital HPP: Cascais

Será isto engraçado ou insano: Novo hospital de Cascais abre com falta de médicos?

Pelo que vamos lendo por aí, há falta de médicos em Ribeira de Pena, Alcoutim ou Sernancelhe.

Há excesso de médicos nos Hospitais centrais de Lisboa, Porto e Coimbra! Isto, apesar de se usufruir de um ar mais limpo, indubitavelmente, fora das grandes cidades.

Então, um hospital novo abre com recursos escassos: Apesar do quadro de pessoal ainda não estar completo, José Miguel Boquinhas garante à população abrangida que vai ter um hospital diferenciado, equipado com as mais recentes tecnologias e com novo modelo de governação clínica?

Curiosamente, o Dr. José Miguel Boquinhas quando era Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, tinha médicos a mais no Hospital Egas Moniz.

Wednesday, February 17, 2010

Tutankhamun died of malaria?

Egypt's King Tut likely died from complications of a broken leg that were exacerbated by malaria and had a club foot, an extensive study of his mummy and family suggests. In Wednesday's issue of the Journal of the American Medical Association, Zahi Hawass, of Cairo's Supreme Council of Antiquities, and his colleagues published their findings based on DNA tests and CT scans of 16 mummies, including of Tutankhamun and his relatives.

Monday, February 15, 2010

Os anéis vão a leilão

As velhas famílias respeitáveis, quando entram em falência, buscam nos velhos baús, restos com valor, que ainda lhes valem nos períodos de decadência. Portugal já chegou a este estado. Poderia estar pior? Poderia, se já não tivessemos edifícios e propriedades para vender!

  • O Governo quer vender imóveis sob a tutela do Ministério da Saúde para reforçar em 200 milhões de euros o capital social dos 15 hospitais públicos com gestão empresarial (EPE) e que deverão apresentar prejuízos da exploração, em 2009, calculados em cerca de 250 milhões de euros. O dinheiro é para cobrir os prejuízos, mas o problema é que a Saúde não possui património (prédios ou terrenos) com esse valor, de acordo com fontes do sector
  • No relatório do Orçamento do Estado para o corrente ano, o Executivo anuncia a dotação de 200 milhões de euros "para realização de capital estatutário" dos hospitais públicos com gestão empresarial. No relatório não explicita a "fonte de financiamento", mas no articulado, em forma de proposta de lei, está descrito que o dinheiro para o "reforço de capital" dos hospitais-empresas surge da "alienação de imóveis" na órbita do ministério. A "afectação do produto da alienação de imóveis" reverte "até 50%" para o organismo proprietário e, no caso do Ministério da Saúde, destina-se "ao reforço de capital dos hospitais públicos empresariais". Aqui, o Estado, na falta de dinheiro, assume que as "jóias" serão vendidas para financiar despesas correntes.

Claro está, que quando alguma família chega a este estado, os seus reponsáveis vivem já na ignomínia, ou então, no completo autismo perante uma sociedade, que já não está limitada à fronteira portuguesa!

Alguém se demitiu no Ministério da Saúde até ao momento? Não. A Ministra Ana "Gripe A" Jorge, já não tem a maléfica Gripe A, para entreter o contribuinte português!

Melhores dias virão. Mas, vai demorar muito tempo, até chegarmos aos dias de Sol.

Sunday, February 14, 2010

Obesity: again

Burger King has been blasted by health campaigners over its 1,010-calorie hamburger. The fast food chain is facing criticism for introducing its Three Cheese Double Angus as child obesity is on the rise. A person who eats with fries and a cola would need to run 17 miles to burn off the 1,733 calories and 21/2oz of fat. It would provide an adult woman with her entire daily saturated fat allowance and half her daily calorie limit,” the Daily Express quoted Dietician Victoria Taylor as saying. A spokesman for Burger King said: “We believe our food is seen as a treat and eaten in moderation may form part of a balanced diet.”

Wednesday, February 10, 2010

Foi Você que pediu um Hotel SNS?

Então, aqui o tem:
  • Os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) deverão apresentar dentro de cinco anos uma nova face, com a construção de três novos edifícios, um silo automóvel, um heliporto a nove andares e um hotel privado.
  • O Plano Diretor, elaborado pelo Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra e hoje apresentado, enquadra-se numa intervenção estimada em 87,5 milhões de euros e poderá ser executado «num horizonte de cinco anos», revelou hoje o presidente do conselho de administração, Fernando Regateiro.
  • Na zona central, à entrada do «campus» hospitalar, está prevista a construção de dois edifícios, um com quatro pisos acima do solo, e outro com oito, em cujo terraço ficará o novo heliporto, com uma ligação direta e dedicada ao serviço de urgências, através de elevadores e de uma ponte.

Estamos quase no Carnaval! Este Professor Fernando Regateiro deve ser um grande brincalhão.

Coitados dos que esperam 6 ou mais horas numa urgência de um hospital, e ainda têm que levar com notícias achincalhantes destas.

Estado versus José de Mello Saúde: release 2

A José de Mello Saúde pode defender os seus interesses, e não os interesses do Estado. Mas, deve-se dizer que a família Mello muito fez e continua a fazer por Portugal. Aliás, se o Estado não sabe defender-se, a culpa não é da José de Mello Saúde.

Depois do fim da parceria público-privada do Hospital Fernando da Fonseca, o "zumbido" do novo Hospital de Braga já se sente. E acentua-se: O Hospital de S. Marcos, em Braga, é o hospital português com mais dívidas a fornecedores e a prestadores de serviços. No total, o hospital deve 35,1 milhões de euros. A dívida diz respeito à gestão pública da unidade de saúde. Há quatro meses, o hospital passou a ser gerido pela empresa Escala Braga, propriedade do Grupo José de Mello Saúde.

Em qualquer país desenvolvido, este tipo de situação é uma vergonha (o que se está a passar na Grécia tem precisamente que ver com isto, a total desresponsabilização do Estado perante entidades que o fornecem).

Vergonhas de um Estado, que deveria ser um exemplo para todos os seus contribuintes:
  • As dívidas são muitas e aos mais variados credores. Diversos fornecedores do hospital estão, judicialmente, a solicitar o pagamento das dívidas.
  • "O hospital deve-me 25 mil euros do pão que, diariamente, entregava no S. Marcos", disse, ao JN, o responsável por uma pequena panificadora de Braga. "Para uma empresa grande como o hospital, 25 mil euros é pouco dinheiro, mas para uma empresa pequena como a minha, pode significar a falência", frisou o empresário que, apesar de já ter avançado com uma acção em tribunal, exigindo o pagamento da dívida, prefere não ser identificado.
  • Também uma empresa de produtos de higiene e desinfecção prefere permanecer anónima. "Devem-nos 75 mil euros mas acreditamos que o hospital vai pagar o que deve", referiu o responsável pela empresa.
  • A Clínica de Neurofisiologia Neurobraga está a em "aperto" por causa das facturas não pagas. No mês de Setembro de 2008, a unidade de saúde deixou de pagar facturas mas continuou a enviar doentes para exames auxiliares de diagnostico. Actualmente, a dívida ascende a 79 mil euros. "Estamos com dificuldade em pagar ao pessoal e em adquirir novos equipamentos".

Como pode este mesmo Estado, andar a perseguir contribuintes que não cumprem as suas obrigações fiscais? Não tem qualquer moral para o fazer.

Monday, February 08, 2010

Ordem nos médicos

Não temos nada contra os médicos. Estes têm um papel fundamental em todas as sociedades desenvolvidas. Mas, este papel não pode destoar do todo social.

Vejamos o que aqui lemos:
  • O Bloco de Esquerda (BE) enviou vários requerimentos ao Ministério da Saúde a pedir esclarecimentos sobre a situação contratual dos médicos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde.
  • foram enviados ao todo 139 requerimentos, tanto para o ministério como para várias instituições publicas de saúde
  • em concreto, a instabilidade e precariedade profissionais, as aposentações antecipadas, as licenças sem vencimento de longa duração, desrespeito pelas carreiras, recurso crescente a empresas privadas de trabalho médico e desigualdades remuneratórias.
  • Além de querer saber quantos médicos prestam serviço nas instituições para as quais enviou requerimentos, o BE pretende também apurar quantos médicos cessaram funções nos últimos cinco anos e por que motivos.
  • quantos clínicos iniciaram funções e em que condições contratuais e qual a despesa global com contratos de prestação de serviços médicos.

O que este Partido vem levantar, é algo que já percebemos há muito. O Ministério da Saúde vive em situação de "desenrasque", de "safemo-nos". Os médicos sabem que são vitais nas instituições de saúde. Os médicos mais velhos sabem que estão de "pedra e cal". Os médicos mais novos começam a sentir a pressão, e a ter dificuldades em chegar à "vida dourada" anterior.

Entretanto, ninguém fala nas consequências para os doentes e para os contribuintes deste "granel"!

Thursday, February 04, 2010

Gripe A: finalmente o bom senso

Depois de meses de "festa mediática" sobre um fantasma que só os "Técnicos" da OMS viram, o Ministério da Saúde, em Portugal, decidiu fechar a luz da sala: Portugal vai poupar 15 milhões de euros por ter cancelado parte da encomenda de vacinas contra a gripe A que tinha feito à farmacêutica GlaxoSmithKline.

Mas, cuidado com as leituras enviesadas que se fazem pelos media pouco profissionais. É que Portugal só vai poupar 15 milhões de euros, mas vai "cozer com batatas" isto: Portugal fica ainda com 3,5 milhões de doses, depois cerca de meio milhão de pessoas terem sido já imunizadas, mas a ministra tem dito que o objectivo continua a ser o de vacinar os grupos de riscos inicialmente definidos, que correspondem a 30 por cento da população, cerca de três milhões de pessoas.

É que mesmo depois da incompetente e alarmista OMS avisar de que a Gripe A, não passava de um ventinho, Portugal continuou a "fazer compras" à Glaxo: Dos seis milhões de vacinas encomendadas, já chegaram a Portugal 1,6 milhões, e a distribuição dos últimos stocks enviados pelo laboratório (só em Janeiro a GSK entregou mais de 800 mil doses) ainda está a ser feita por vários centros de saúde.

Claro que a Dra. Ana "Gripe A" Jorge vai sempre argumentar com isto: Até terça-feira, o vírus da gripe A foi responsável pela morte de 104 pessoas em Portugal. Mas, a referida médica, temporáriamente Ministra, não se refere ao número médio de mortes causado pela gripe sazonal nos últimos 10 anos!

Wednesday, February 03, 2010

Go red for your heart

The Mobile County Health Department is encouraging women to take part in Wear Red Day on Friday, Feb. 5. By wearing something red, such as a red dress, a red shirt, or red lipstick, women can show support of Go Red for Women, the American Heart Association’s program to build awareness of heart disease and other cardiovascular diseases among women.

According to Dr. Bert Eichold, Health Officer, only 1 in 5 women believes that heart disease is the greatest threat to her health. In fact, he says, it is the No. 1 killer of women over the age 20.