Friday, April 27, 2012

Why Do So Many Doctors Regret Their Job Choice?

In an online questionnaire of 24,000 doctors representing 25 specialties,only 54%, said they would choose medicine again as a career, down from 69% in 2011. Just 41% would choose the same specialty again. Only a quarter of doctors said they would choose the same practice setting, compared with 50% a year ago. Why such frustration and discontent among physicians? The Medscape survey cites declining incomes, excessive paperwork, and vast uncertainty about changes dictated by the Affordable Care Act.


Especially for patients over 65, doctors must fill out multiple layers of insurance forms. A single elderly patient can have Medicare, and then secondary and tertiary insurance coverage, all of which require separate forms.


The Medscape survey also describes how hospitals are buying up private practices both in primary care and other specialties. This makes some doctors feel less independent and discouraged, says Howard Forman, a professor at the Yale School of Management who researches diagnostic radiology, health policy and healthcare leadership. “The transformation of the field from independence and professionalism to being commoditized and feeling like you’re just another worker is disheartening to some,” he says.

Saturday, April 21, 2012

Aborto recorrente: uma prática irracional

Independentemente de se concordar ou discordar do aborto, há situações que caiem no âmbito da chamada IVG (interrupção voluntária da gravidez), que não cabem na cabeça de um tinhoso!

Repare-se nistoO último estudo feito sobre o número de abortos em Portugal foi realizado pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV) e teve por base os dados oficiais disponíveis: da Direcção-geral da Saúde e do Instituto Nacional de Estatística, até 2010. De acordo com esses números, desde 2007 realizaram-se em Portugal mais de 80 mil interrupções, das quais perto de 13.500 foram repetições

Não vamos discutir se é preferível que os pais optem pelo aborto, em vez de um previsível futuro atroz. Não vamos discutir que é dramático que em Portugal, em que existem apenas 1,7 activos por cada reformado, o que deveria levar-se a cabo seria uma política de apoio ao nascimento de crianças, e não à sua morte.

Agora, estes números que vêm de 2007 para cá deixam-nos estes números devastadores: 13.500 dos cerca de 80.000 abortos, são repetições. O quê? Como? Um deslize é aceitável. Isto não são deslizes, isto é irracionalidade, paga pelo erário público, ou seja paga pelos contribuintes e pelos credores de Portugal!

Mas, mesmo sob ponto de vista humano, é caso para perguntar, que raio de pessoas são estas que abortam sucessivamente?! Não vale a pena vir dizer que há um déficit de informação e de formação. Mentira. A escola pública existe, e só não anda lá, quem não quer. Os Centros de Saúde têm políticas de planeamento familiar. Há distribuição de formas de contracepção. Isto é desleixo. Isto é gente tonta.

Portugal não tem tino. Portugal não merece continuar nesta irracionalidade.

Friday, April 13, 2012

Lições de Professor jubilado

Correia de Campos parece que ainda é deputado em Estrasburgo. Correia de Campos deixa de ser funcionário público no activo. Correia de Campos, de forma sempre abrasiva, deixa um conjunto de ideias confusas e controversas, a propósito da Maternidade Alfredo da Costa:
  1. O ex-ministro da Saúde Correia de Campos defende que os partos realizados no Hospital São Francisco de Xavier sejam transferidos para a Maternidade Alfredo da Costa.
  2. O ex-ministro manifesta-se frontalmente contra o encerramento da MAC.
  3. “A MAC é um modelo de alta qualidade mas insustentável no futuro. A integração em hospital central é lógica e evidente, não o fecho. Todo aquele edifício deve ser integrado no Hospital de Todos os Santos. Até lá a MAC deve ficar onde está”
  4. “Reconverter as instalações ótimas do S. Francisco Xavier para outras áreas”, como a oncologia.
  5. O ex-ministro lembra ainda, para sustentar a sua opinião, que o serviço de saúde privado “se está a sentir” com a crise e que, provavelmente, a franja de 35 por cento de partos realizados no privado vai regressar ao setor público.
  6. “Não falta dinheiro. O Governo português tem que encontrar meios, tem que saber que o encargo de seis ou sete hospitais será superior a um novo e tem que aproveitar os fundos comunitários e não desperdiça-los, deitá-los fora, como fez com a Parque Escolar”.
  7. Embora sublinhe que “nem todos os exercícios de planeamento tenham sido bem feitos”, Correia de Campos não tem dúvidas de que se “justificava” a construção da maternidade do Hospital de Loures, até porque vai “drenar as grávidas de Mafra”.
Sinceramente, parece que a jubilação de Correia de Campos vem no momento certo. A dúvida é um importante companheiro da ciência. Embora, a dúvida é inimiga de um gestor de recursos. Ao ver tanta dúvida e caminho transversal, fácilmente se percebe o estado comatoso do chamado SNS. E Correia de Campos não foi dos piores Ministros da Saúde.

Wednesday, April 11, 2012

Evidentemente que não, Senhor Ministro

O Gestor Paulo Macedo, que desempenha funções de Ministro da Saúde afirmou istoApesar dos esforços, "a sustentabilidade do SNS não está minimamente assegurada".

Que surpreendente, Senhor Ministro! O peso do SNS é tão grande na economia portuguesa, que só com um crescimento económico relevante, o SNS se mantem sustentável. Ora, como não se vislumbra crescimento económico relevante, provavelmente nem sequer ao longo da presente década, é natural que o co-pagamento das despesas de saúde ou o seu racionamento, são as únicas vias a seguir, por muito que isso doa. Quem disser o contrário, ou é um fantasista ou é mentiroso.

No entanto, o Gestor Paulo Macedo, ou é ingénuo, ou finge que não sabe a história toda, quando afirma isto: o Governo quis discriminar a Saúde numa "época de emergência nacional" e que por isso reforçou com o Orçamento Rectificativo a verba da Saúde em 1.500 milhões de euros, sendo que em 2012 o sector disporá da maior dotação de sempre: 9 mil milhões de euros. O importante agora, diz o ministro, é que "depois da sua aplicação não voltemos à mesma situação que encontrámos em 2011".

Evidentemente que em 2013, a situação vai-se repetir, apesar de um controlo de gestão superior ao que se verificava no tempo da antecessora de Paulo Macedo.

Monday, April 09, 2012

Sítio mal frequentado

Parece que foi Eça que o terá dito, que Portugal era um sítio mal frequentado. Já lá vai mais de um século, e de facto, a gente que frequenta o sítio que dá pelo nome de Portugal é, como Eça dizia, muito fracaFabricar medicamentos falsos é um delito que, em Portugal, dificilmente levará o infractor à prisão. Tal só acontece se se provar, posteriormente, que alguém sofreu danos ao consumir esse medicamento. O alerta foi feito pelo vice-presidente do Infarmed, Hélder Mota Filipe, que defende uma alteração da lei para, desse modo, se poder travar este tipo de criminalidade.

Que raio andam a fazer os Senhores Deputados, os tais que fazem as Leis? Que raio anda a fazer a Entidade que supervisiona a farmácia e os medicamentos? Podem-se fazer medicamentos e vende-los, e caso não façam mal, nem bem, o impostor não é penalizado. Que sítio tão mal frequentado.

O pior é que segundo o especialista da Entidade reguladora até é difícil provar a relação causa-efeito: "É muito difícil provar esse risco [do dano causado pela ingestão de medicamentos contrafeitos], a não ser que morra alguém ou que fique altamente debilitado. Mesmo assim, é preciso provar que não há inequivocamente dúvida nenhuma de que aquela situação resulta só e apenas da utilização do medicamento. Tudo o resto é difícil de criminalizar", adiantou ainda Mota Filipe à Lusa.

Afinal, para que pagam impostos aqueles que ainda não saíram de Portugal, e que têm o privilégio de ter rendimentos? Para sustentar esta gente que ocupa os mais altos lugares da República? Assim, como assim, não há vantagem nenhuma em haver supervisão. Sempre se poupavam uns patacos!

Vivam as "minis" II

O falhanço é totalO secretário de Estado Adjunto e da Saúde afirmou que tem «falhado tudo» para desincentivar os jovens do consumo de álcool e defendeu a realização de uma campanha que envolva a escola, a família e os serviços de saúde.

Que grande novidade, Senhor Secretário de Estado. Só quem anda a dormir, ou está alheado das festas académicas acha isto uma novidade. O coma alcoólico é comum, é endeusado, é o máximo. Quem não atingir o coma alcoólico não é bom estudante. Naturalmente que há excepções.

Pior é impossível: 1) Um estudo recente do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) sobre o consumo de álcool, tabaco e drogas em meio escolar refere que os jovens portugueses começam a consumir álcool cada vez mais cedo, a beber em maiores quantidades e a embriagarem-se mais vezes; 2) Segundo o estudo, 37,3 por cento dos alunos com 13 anos já experimentou beber álcool, número que sobe para 90,8 por cento nos jovens com 18 anos.

E não se venha culpar a Tróika por esta situação. Esta situação calamitosa é que trouxe a Tróika.